Liturgia diária

Agenda litúrgica

2021-02-04

Quinta-feira da semana IV

S. João de Brito, presbítero e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Hebr 12, 18-19. 21-24; Sal 47 (48), 2-3a. 3b-4. 9. 10-11
Ev Mc 6, 7-13

* No Patriarcado de Lisboa – S. João de Brito, Padroeiro secundário da cidade de Lisboa – MO
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – Beato Maria Eugénio do Menino Jesus, presbítero – MF
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. José de Leonessa, presbítero, da I Ordem – MO
* Na Ordem de São Domingos – S. Catarina de Ricci, virgem – MO
* Na Companhia de Jesus – S. João de Brito, Patrono da Província Portuguesa – FESTA
* Na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – S. Maria de Mattias, Fundadora da Congregação das Irmãs Adoradoras do Preciosíssimo Sangue – MO
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus – S. João de Brito – FESTA

 

Missa

 

Antífona de entrada Sl 105, 47
Salvai-nos, Senhor nosso Deus,
e reuni-nos de todas as nações,
para dar graças ao vosso santo nome
e nos alegrarmos no vosso louvor.

Oração coleta
Concedei, Senhor nosso Deus,
que Vos adoremos de todo o coração
e amemos o próximo com sincera caridade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos ímpares) Heb 12, 18-19.21-24
«Aproximastes-vos do monte Sião, da cidade do Deus vivo»

Estabelece-se aqui a comparação entre a manifestação de Deus no monte Sinai a Moisés e a actual situação da Igreja. Diferentemente do povo do Antigo Testamento, os cristãos têm agora acesso a Deus por Cristo. Sião é aqui a cidade de Deus, a Jerusalém celeste, onde se reúne a assembleia festiva dos eleitos, aqueles cujos nomes estão inscritos nos Céus e que, pelo Sangue de Jesus, o Cordeiro imolado e Mediador da nova Aliança, vivem, para sempre, na intimidade de Deus.

Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Vós não vos aproximastes de uma realidade sensível, como os israelitas no monte Sinai: o fogo ardente, a nuvem escura, as trevas densas ou a tempestade, o som da trombeta e aquela voz tão retumbante que os ouvintes suplicaram que não lhes falasse mais. Era tão terrível o espectáculo que Moisés exclamou: «Estou aterrorizado e a tremer». Vós aproximastes-vos do monte Sião, da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste, de muitos milhares de Anjos em reunião festiva, de uma assembleia de primogénitos inscritos no Céu, de Deus, juiz do universo, dos espíritos dos justos que atingiram a perfeição e de Jesus, mediador da nova aliança.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 47 (48), 2-3a.3b-4.9.10-11 (R. cf. 10)
Refrão: Recordamos, Senhor, a vossa misericórdia
no meio do vosso templo. Repete-se

Grande é o Senhor e digno de louvor
na cidade do nosso Deus.
A sua montanha sagrada é a mais bela das montanhas,
a alegria de toda a terra. Refrão

O monte Sião, no extremo norte,
é a cidade do grande Rei.
Deus Se mostrou em seus palácios
um baluarte seguro. Refrão

Como nos contaram, assim o vimos,
na cidade do Senhor dos Exércitos,
na cidade do nosso Deus,
Deus a consolidou para sempre. Refrão

Recordamos, ó Deus, a vossa misericórdia
no interior do vosso templo.
Como o vosso nome, ó Deus,
assim o vosso louvor chega aos confins da terra. Refrão


ALELUIA Mc 1, 15
Refrão: Aleluia Repete-se
Está próximo o reino de Deus:
arrependei-vos e acreditai no Evangelho. Refrão


EVANGELHO Mc 6, 7-13
«Começou a enviá-los»

Depois de ter indicado, nos capítulos anteriores, em que consiste a missão de Jesus, o Evangelista passa a descrever como esta missão se vai prolongar naqueles que Jesus envia, os “Apóstolos”. ‘Apóstolo’ significa ‘enviado’. O Senhor, que lhes deu aquele nome, envia-os Ele mesmo, com o seu próprio poder, sem outros apoios materiais, para que se compreenda bem que a missão deles não vem dos homens, mas de Deus. Eles serão, no futuro e até ao fim dos tempos, os que hão de levar a todos os homens a Palavra de Jesus, para que também eles venham a tomar parte no reino de Deus.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, Jesus chamou os doze Apóstolos e começou a enviá-los dois a dois. Deu-lhes poder sobre os espíritos impuros e ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, a não ser o bastão: nem pão, nem alforge, nem dinheiro; que fossem calçados com sandálias, e não levassem duas túnicas. Disse-lhes também: «Quando entrardes em alguma casa, ficai nela até partirdes dali. E se não fordes recebidos em alguma localidade, se os habitantes não vos ouvirem, ao sair de lá, sacudi o pó dos vossos pés como testemunho contra eles». Os Após-tolos partiram e pregaram o arrependimento, expulsaram muitos demónios, ungiram com óleo muitos doentes e curaram-nos.
Palavra da salvação.



Oração sobre as oblatas
Apresentamos, Senhor, ao vosso altar
os dons do vosso povo santo;
aceitai-os benignamente
e fazei deles o sacramento da nossa redenção.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 30, 17-18
Fazei brilhar sobre mim o vosso rosto,
salvai-me, Senhor, pela vossa bondade
e não serei confundido por Vos ter invocado.

Ou: Mt 5, 3-4
Felizes os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos céus.
Felizes os humildes,
porque possuirão a terra prometida.

Oração depois da comunhão
Fortalecidos pelo sacramento da nossa redenção,
nós Vos suplicamos, Senhor,
que, por este auxílio de salvação eterna,
cresça sempre no mundo a verdadeira fé.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Santo

São João de Brito, presbítero e mártir

 

 

Martirológio

Memória de São João de Brito, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que, em Oriur, localidade do reino do Maravá, na Índia, depois de ter convertido muitos à fé, adaptando-se à vida e costumes dos ascetas daquela região, coroou a sua vida com um glorioso martírio.

 

2.   Em Roma, nas Catacumbas junto à Via Ápia, Santo Eutíquio, mártir, que, torturado durante muito tempo sem comer e sem dormir, foi finalmente projectado num precipício, vencendo pela fé em Cristo todas as crueldades do tirano.

3.   Em Perga, na Panfília, actualmente na Turquia, os santos Papias, Diodoro e Claudiano, mártires.

4.   Em Alexandria, no Egipto, a paixão dos santos mártires Fileias, bispo, e Filoromo, tribuno militar, que, durante a perseguição do imperador Décio, sem atender às exortações dos parentes e amigos para salvar a vida, apresentando o pescoço à decapitação, mereceram do Senhor a palma do martírio.

5.   Em Pelúsio, no Egipto, Santo Isidoro, presbítero, célebre pela sua sabedoria, que, desprezando o mundo e suas riquezas, preferiu imitar a vida de João Baptista no deserto, tomando o hábito da vida monástica.

6*.   Em Châteaudun, perto de Chartres, na Gália, hoje na França, o passamento de Santo Aventino, bispo, que tinha ocupado a sede episcopal de Chartres.

7.   Em Troyes, na Gália Lionense, hoje também na França, Santo Aventino, que é venerado como auxiliar do bispo São Lopo.

8.   Em Mogúncia, cidade da Francónia, hoje na Alemanha, São Rabano Mauro, bispo, que, chamado do mosteiro de Fulda à sede episcopal de Mogúncia, foi prelado exímio na ciência, hábil na eloquência e agradável a Deus, nada omitindo que pudesse fazer para glória de Deus.

9*.   Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Nicolau Studita, monge, que, várias vezes exilado por causa do culto das sagradas imagens, finalmente foi nomeado hegúmeno do mosteiro Stúdion e aí descansou em paz.

10.     Em Sempringham, na Inglaterra, São Gilberto, presbítero, que, com a aprovação do papa Eugénio III, fundou uma Ordem monástica com dupla observância, a saber, a Regra de São Bento para as monjas e a Regra de Santo Agostinho para os clérigos.

11.   Em Bourges, na Aquitânia, actualmente na França, Santa Joana de Valois, rainha da França, que, depois de ter sido declarado nulo o matrimónio com o rei Luís XII, se consagrou a Deus, venerou com singular devoção a Cruz e fundou a Ordem das Anunciadas, em honra da Anunciação à Virgem Maria.

12*.   Em Durham, na Inglaterra, o Beato João Speed, mártir, que, no reinado de Isabel I, condenado à morte por causa do auxílio prestado aos sacerdotes, mereceu a coroa do martírio.

13.   Em Amatrice, nos Abruzos, hoje no Lácio, região da Itália, São José de Leonessa, presbítero da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, que socorreu os cristãos cativos em Constantinopla e, depois de sofrer cruéis tormentos por ter anunciado o Evangelho no próprio palácio do sultão, regressou à pátria e dedicou-se à causa dos pobres.