Liturgia diária

Agenda litúrgica

2021-08-05

Quinta-feira da semana XVIII

Dedicação da Basílica de Santa Maria Maior – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 Num 20, 1-13; Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9
Ev Mt 16, 13-23

* Nas Dioceses de Cabo Verde – Nossa Senhora de África – FESTA
* Na Diocese de Angra (Sé) – I Vésp. da Transfiguração do Senhor.

 

Missa

 

Antífona de entrada Sl 69, 2.6
Deus, vinde em meu auxílio, Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.

Oração coleta
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram,
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos ímpares) Num 20, 1-13
«As águas brotaram em abundância»

No meio da marcha do povo através do deserto, o rochedo, que, batido pela vara de Moisés, deixa correr água, é mais um sinal da presença de Deus no meio do seu povo. Jesus um dia dirá: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba” (Jo 7, 37). Ele é o verdadeiro rochedo donde brota a água viva. No tempo de Moisés, como sobretudo depois que Ele veio ao mundo feito homem, o Filho de Deus vem do Pai até nós como torrente de água viva que pode matar a sede a todos os que d’Ele se aproximam.

Leitura do Livro dos Números
Naqueles dias, toda a comunidade dos filhos de Israel chegou ao deserto de Sin no primeiro mês. O povo acampou em Cades, onde Maria morreu e foi sepultada. Como não havia água para a comunidade, amotinaram-se contra Moisés e Aarão. O povo questionava com Moisés, dizendo: «Mais valia termos morrido, quando os nossos irmãos pereceram na presença do Senhor. Porque trouxestes a assembleia do Senhor a este deserto? Para aqui morrermos, nós e os nossos gados? Porque nos fizestes sair do Egito e nos trouxestes a este péssimo lugar, onde não se pode semear, onde não há figueiras, nem vinhas, nem romãzeiras, nem água para beber?». Moisés e Aarão afastaram-se da assembleia, dirigiram-se para a entrada da Tenda da Reunião e prostraram-se de rosto em terra. Apareceu-lhes então a glória do Senhor e o Senhor falou a Moisés, dizendo: «Toma a vara e reúne a comunidade, juntamente com teu irmão Aarão. Depois, à vista deles, ordenarás àquele rochedo e ele deixará correr as suas águas. Farás sair para eles água do rochedo e darás de beber à comunidade e aos seus gados». Moisés tomou a vara da presença do Senhor, como Ele lhe tinha ordenado. Depois Moisés e Aarão reuniram a assembleia em frente do rochedo e Moisés disse-lhes: «Escutai, rebeldes. Poderemos nós fazer brotar água deste rochedo?». Moisés ergueu a mão e bateu duas vezes com a vara no rochedo. Então as águas brotaram em abundância e bebeu toda a comunidade, bem como os seus gados. O Senhor disse a Moisés e a Aarão: «Porque não acreditastes em Mim para manifestardes a minha santidade diante dos filhos de Israel, não introduzireis este povo na terra que Eu lhe vou dar». Estas são as águas de Meriba, onde os filhos de Israel se opuseram ao Senhor e Ele lhes manifestou a sua santidade.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 94 (95), 1-2.6-7.8-9 (R. cf. 8ab)
Refrão: Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Repete-se

Vinde, exultemos de alegria no Senhor,
aclamemos a Deus, nosso salvador.
Vamos à sua presença e dêmos graças,
ao som de cânticos aclamemos o Senhor. Refrão

Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
Pois Ele é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho. Refrão

Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras». Refrão


ALELUIA Mt 16, 18
Refrão: Aleluia Repete-se
Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja
e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
Refrão


EVANGELHO Mt 16, 13-23
«Tu és Pedro e dar-te-ei as chaves do reino dos Céus»

Antes de anunciar aos discípulos a sua morte, Jesus pede-lhes um ato de fé n’Ele. É Pedro quem o faz. A este ato de fé, em que Pedro declara: “Tu és o Messias...”, Jesus responde imediata e diretamente: “Tu és Pedro...”. A Igreja será edificada, como sobre uma rocha, sobre este ato de fé de Pedro.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus foi para os lados de Cesareia de Filipe e perguntou aos seus discípulos: «Quem dizem os homens que é o Filho do homem?». Eles responderam: «Uns dizem que é João Batista, outros que é Elias, outros que é Jeremias ou algum dos profetas». Jesus perguntou: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Então, Simão Pedro tomou a palavra e disse: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Jesus respondeu-lhe: «Feliz de ti, Simão, filho de Jonas, porque não foram a carne e o sangue que to revelaram, mas sim meu Pai que está nos Céus. Também Eu te digo: Tu és Pedro; sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Dar-te-ei as chaves do reino dos Céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos Céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos Céus». Então, Jesus ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que Ele era o Messias. E começou a explicar aos seus discípulos que tinha de ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; que tinha de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia. Pedro, tomando-O à parte, começou a contestá-l’O, dizendo: «Deus Te livre de tal, Senhor! Isso não há de acontecer!» Jesus voltou-Se para Pedro e disse-lhe: «Vai-te daqui, Satanás. Tu és para mim uma ocasião de escândalo, pois não tens em vista as coisas de Deus, mas dos homens».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Santificai, Senhor, estes dons,
que Vos oferecemos como sacrifício espiritual,
e fazei de nós mesmos
uma oblação eterna para vossa glória.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sb 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do céu.

Ou: Cf. Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos renovais com o pão do céu,
protegei-nos sempre com o vosso auxílio,
fortalecei-nos todos os dias da nossa vida
e tornai-nos dignos da redenção eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Santo

Dedicação da basílica de santa Maria

 

 

Martirológio

Dedicação da basílica de Santa Maria, em Roma, no monte Esquilino, que o papa Sisto III ofereceu ao povo de Deus em memória do Concílio de Éfeso, no qual a Virgem Maria foi proclamada Mãe de Deus.

 

 

2.   Em Chalons-sur-Marne, na Gália Bélgica, actualmente na França, São Mémio, venerado como o primeiro bispo desta cidade.

3.   Em Teano, na Campânia, região da Itália, São Páris, bispo, que é considerado o primeiro a ocupar esta sede episcopal.

4.   Em Autun, na Gália Lionense, hoje na França, São Cassiano, bispo.

5.   Em Nazianzo, na Capadócia, hoje Nenízi, na Turquia, Santa Nona, que foi esposa do bispo São Gregório o Velho e mãe dos santos Gregório o Teólogo, Cesário e Gorgónia.

6.   Em Áscoli Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Emídio, celebrado como o primeiro bispo desta cidade e mártir.

7*.   Em Viviers, na Gália, hoje na França, São Venâncio, bispo.

8*.   Em Tremblevif, localidade hoje chamada Saint-Viâtre, na região de Sologne, na Gália, hoje também na França, São Viador, eremita.

9.   Em Maserfield, localidade posteriormente denominada Oswestry em sua honra, na região de Shrewsbury, na Inglaterra, Santo Osvaldo, mártir, que, sendo rei da Nortúmbria e insigne militar, mas sobretudo amigo da paz, difundiu incansavelmente a fé cristã neste território e, no combate contra os pagãos, foi morto em ódio a Cristo.

10*.   Em Montegranaro, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Francisco Zanfredíni, popularmente chamado “Cecco de Pêsaro”, da Ordem Terceira de São Francisco, que, doando todos os seus haveres aos pobres, viveu durante quase cinquenta anos numa ermida, por ele edificada, e foi para todos um exemplo de penitência, oração e boas obras.

11.   Em San Severino, também no Piceno, Santa Margarida, viúva.

12*.   Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Miguel Noël, presbítero de Ruão e mártir, que, durante a Revolução Francesa, foi aprisionado na galera em condições desumanas por causa do seu sacerdócio e, contaminado por uma enfermidade, consumou o martírio.

13♦.   Em Más Llanes, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Edmundo Ângelo (Pedro Masó Llagostera), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que pelo martírio se tornou participante na vitória de Cristo.

14♦.   Em Madrid, na Espanha, os beatos mártires Maximino Fernández Marinas, Vítor Garcia Ceballos e Manuel Moreno Martínez, presbíteros, e Eduardo González Santo Domingo, religioso, todos da Ordem dos Pregadores e mártires, que, na mesma perseguição, mereceram receber a sublime palma do martírio.

15♦.   Em Fuente la Higuera, na Catalunha, também na Espanha, os beatos Gavino Olaso Zabala, presbítero da Ordem de Santo Agostinho e companheiros[1], mártires, que, oprimidos pela violência dos inimigos da Igreja, foram ao encontro do Senhor.

 


[1]  São estes os seus nomes: Emílio Camino Noval, Anastásio Díez Garcia, Ângelo Pérez Santos, Cipriano Polo Garcia, Filipe Barba Chamorro, Vítor Gaitero González, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho; e Luciano Ramos Villafruela, Luís Blanco Álvarez e Ubaldo Revilla Rodríguez, religiosos da mesma Ordem.