Liturgia diária
Agenda litúrgica
2022-06-22
Quarta-feira da semana XII
S. Paulino de Nola, bispo – MF
S. João Fisher, bispo e S. Tomás More, mártires – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L1: 2 Reis 22, 8-13; 23, 1-3; Sal 118 (119), 33-34. 35-36. 37 e 40
Ev: Mt 7, 15-20
NASCIMENTO DE S. JOÃO BATISTA
SOLENIDADE (transferida)
(Cf. Responsum ad dubia de calendario liturgico exarando pro anno 2022 da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos).
Quarta-feira à tarde
Branco.
Missa própria da vigília, Glória, Credo, pf. próprio.
L1: Jer 1, 4-10; Sal 70, 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15ab e 17
L2: 1 Pedro 1, 8-12
Ev: Lc 1, 5-17
* Na Congregação das Irmãs de S. João Batista e de Maria Rainha e Missionários de S. João Batista e na Ordem de Malta – I Vésp. do Sagrado Coração de Jesus.
* I Vésp. do Nascimento de S. João Batista – Compl. dep. I Vésp. dom.
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 27, 8-9
O Senhor é a força do seu povo, o baluarte salvador do seu Ungido.
Salvai o vosso povo, Senhor, abençoai a vossa herança,
sede o seu pastor e guia através dos tempos.
Oração coleta
Senhor, fazei-nos viver a cada instante
no temor e no amor do vosso santo nome,
porque nunca a vossa providência abandona
aqueles que formais solidamente no vosso amor.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) 2 Reis 22, 8-13; 23, 1-3
«O rei leu as palavras do Livro da Aliança, encontrado no templo do Senhor e concluiu uma aliança diante do Senhor»
O Livro da Aliança, que estava há muito abandonado, foi reencontrado, e este facto dá ocasião a que o rei faça uma grande convocação do povo e renove a Aliança. É esta uma das “assembleias” célebres do povo de Deus no Antigo Testamento, figura e modelo das assembleias futuras da Igreja de Cristo.
Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles dias, o sumo sacerdote Helcias disse ao secretário Safã: «Encontrei no templo do Senhor o Livro da Lei».
E Helcias entregou o livro a Safã, que o leu. O secretário Safã foi ter com o rei Josias e deu-lhe contas da missão recebida, dizendo: «Os teus servos juntaram o dinheiro que estava no templo e entregaram-no aos empreiteiros encarregados das obras no templo do Senhor». Depois o secretário Safã informou o rei, dizendo: «O sacerdote Helcias entregou-me um livro». E Safã leu-o diante do rei. Quando ouviu ler as palavras do Livro da Lei, o rei Josias rasgou as suas vestes e deu esta ordem ao sacerdote Helcias, a Aicam, filho de Safã, a Acbor, filho de Miqueias, ao secretário Safã e a Asaías, ministro do rei: «Ide consultar o Senhor em meu nome, em nome do povo e de todo o reino de Judá, acerca das palavras deste livro que foi encontrado. A ira do Senhor deve ser grande contra nós, porque os nossos pais não obedeceram às palavras deste livro, cumprindo tudo o que nele está escrito». Então o rei convocou todos os anciãos de Judá e de Jerusalém. Depois subiu ao templo do Senhor, com todos os homens de Judá e todos os habitantes de Jerusalém: os sacerdotes, os profetas e todo o povo, crianças e adultos. Leu-lhes as palavras do Livro da Aliança, encontrado no templo do Senhor. Em seguida, o rei, de pé sobre o estrado, renovou a Aliança diante do Senhor, comprometendo-se a seguir o Senhor e a guardar os seus mandamentos, ordens e preceitos, com todo o coração e com toda a alma, para cumprir as palavras da Aliança escritas no livro. E todo o povo aderiu à Aliança.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 33-34.35-36.37 e 40 (R. 33a)
Refrão: Mostrai-me, Senhor, o caminho da vossa lei. Repete-se
Ensinai-me, Senhor, o caminho dos vossos decretos
para ser fiel até ao fim.
Dai-me entendimento para guardar a vossa lei
e para a cumprir de todo o coração. Refrão
Conduzi-me pela senda dos vossos mandamentos,
pois nela estão as minhas delícias.
Inclinai o meu coração para as vossas ordens
e não para o vil interesse. Refrão
Desviai os meus olhos das vaidades
e fazei-me viver nos vossos caminhos.
Vede como amo os vossos preceitos,
fazei-me viver segundo a vossa justiça. Refrão
ALELUIA Jo 15, 4a.5b
Refrão: Aleluia Repete-se
Permanecei em Mim e Eu em vós, diz o Senhor:
quem permanece em Mim dá muito fruto. Refrão
EVANGELHO Mt 7, 15-20
«Pelos frutos os conhecereis»
Os falsos Profetas são os doutores da mentira, que seduzem o povo com falsas aparências de piedade, enquanto, no íntimo, buscam os seus interesses. Este íntimo há-de revelar-se mais nas obras do que nas palavras. A comparação da árvore e dos seus frutos é fácil de compreender, e cheia de sabedoria nascida da experiência. A doutrina de Jesus Cristo é princípio de vida, se é perfeitamente acreditada e perfeitamente vivida. Jesus é o Verbo de Deus, a Palavra por quem tudo foi feito; as suas palavras são também agora em nós criadoras e fonte de vida.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Acautelai-vos dos falsos profetas, que andam vestidos de ovelhas, mas por dentro são lobos ferozes. Pelos frutos os conhecereis. Poderão colher-se uvas dos espinheiros ou figos dos cardos? Assim, toda a árvore boa dá bons frutos e toda a árvore má dá maus frutos. Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem uma árvore má dar bons frutos. Toda a árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo. Portanto, pelos frutos os conhecereis».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Por este sacrifício de reconciliação e de louvor,
purificai, Senhor, os nossos corações,
para que se tornem uma oblação agradável a vossos olhos.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Sl 144, 15
Os olhos de todos esperam em Vós, Senhor,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Ou: Cf. Jo 10, 11.15
Eu sou o Bom Pastor
e dou a vida pelas minhas ovelhas, diz o Senhor.
Oração depois da comunhão
Senhor, que nos renovastes
pela comunhão do Corpo e do Sangue de Cristo,
fazei que a participação nestes mistérios
nos alcance a plenitude da redenção.
Por Cristo nosso Senhor.
Santo
São Paulino de Nola, bispoSantos João Fisher, bispo, e Tomás Moro, mártires
Martirológio
São Paulino, bispo, que recebeu o baptismo em Bordéus, renunciou ao consulado e, sendo um homem nobre e rico, se fez pobre e humilde por amor de Cristo; transferindo-se para Nola, na Campânia, perto do sepulcro de São Félix, presbítero, e para seguir o seu exemplo, abraçou a vida ascética com a esposa e alguns companheiros; ordenado bispo, foi insigne pela sua cultura e santidade e empenhou-se generosamente em ajudar os peregrinos e aliviar os indigentes.
|
Os santos João Fisher, bispo, e Tomás Moro, mártires, que, por se terem oposto ao rei Henrique VIII na controvérsia sobre o seu matrimónio e sobre o primado do Romano Pontífice, foram encarcerados na Torre de Londres, na Inglaterra. João Fisher, bispo de Rochester, homem ilustríssimo pela sua erudição e dignidade de vida, foi degolado neste dia diante do cárcere por ordem do próprio rei. Tomás Moro, pai de família digníssimo e presidente do conselho real, por causa da sua perseverança na fidelidade à Igreja católica, no dia sete de Julho foi associado ao martírio do venerável pontífice.
|
3. Em Roma, a comemoração de São Flávio Clemente, mártir, que, por ordem do imperador Domiciano, com o qual exercera o consulado, acusado de renegar do nome dos deuses, foi condenado à morte pela fé de Cristo. |
4. Em Verulam, na Bretanha, território da actual Inglaterra, Santo Albano, mártir, que, segundo a tradição, ainda não baptizado se entregou em lugar de um clérigo que tinha recolhido em sua casa e do qual recebera os ensinamentos da fé cristã, trocando com ele as vestes. Por isso, foi flagelado, atrozmente atormentado e finalmente decapitado. |
5. Em Caerleon, na Bretanha Menor, região da actual França, os santos Júlio e Aarão, mártires, que, durante a perseguição do imperador Diocleciano, sofreram o martírio depois de Santo Albano. No mesmo tempo e no mesmo lugar, muitos outros cristãos, torturados com diversos suplícios e crudelissimamente flagelados, superaram o combate e alcançaram as alegrias da cidade eterna. |
6. Em Doliche, na Síria, actualmente na Turquia, Santo Eusébio, bispo de Samosata, que, no tempo do imperador ariano Constâncio, disfarçado com veste militar visitava as Igrejas de Deus para as fortalecer na fé católica; posteriormente, no tempo do imperador Valente, foi desterrado para a Trácia; mas, restabelecida a paz da Igreja, regressou do exílio no tempo do império de Teodósio; finalmente, ao visitar novamente as Igrejas, morreu mártir com a cabeça partida com uma telha atirada contra ele por uma mulher ariana. |
7. Comemoração de São Nicetas, bispo de Remesiana, na Dácia, hoje Bela Palanka, na Sérvia, que São Paulino de Nola louva com um eloquente poema, por ter anunciado o Evangelho aos bárbaros, transformando-os em ovelhas de Cristo conduzidas ao redil da paz, e por ter conseguido que gente inculta e habituada ao latrocínio aprendesse a cantar os louvores de Cristo com um coração romano. |
8*. Em Roma, no palácio pontifício de Latrão, o Beato Inocêncio V, papa, que depois de ter tomado o hábito da Ordem dos Pregadores e ensinado a sagrada teologia em Paris, aceitou com relutância a sede episcopal de Lião e orientou, juntamente com São Boaventura, o Concílio Ecuménico para a unidade entre os Latinos e os Gregos separados; finalmente, eleito para a cátedra de Pedro, pouco tempo exerceu a função de Pontífice, porque a morte só lhe permitiu ser quase apenas mostrado, mais do que dado à Igreja de Roma.
|