Liturgia diária

Agenda litúrgica

2023-11-17

Sexta-feira da semana XXXII

S. Isabel da Hungria, religiosa – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.

L 1 Sb 13, 1-9; Sl 18 A (19), 2-3. 4-5
Ev Lc 17, 26-37

* Na Ordem Beneditina – S. Margarida da Escócia – MF; S. Isabel da Hungria, religiosa – MF
* Na Ordem de Cister – S. Isabel de Hungria – MF; S. Margarida da Escócia – MF
* Na Ordem Franciscana – S. Isabel da Hungria, religiosa, Padroeira da III Ordem – FESTA
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – S. Isabel da Hungria, religiosa, Padroeira da III Ordem – FESTA
* Na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas/La Salle) – Aniv. Dedicação da igreja de São João Batista de La Salle em Roma – MF
* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – I Vésp. da Virgem Santa Maria.

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 87, 3
Chegue até Vós, Senhor, a minha oração,
inclinai o ouvido ao meu clamor.

Oração coleta
Deus omnipotente e misericordioso,
afastai de nós toda a adversidade,
para que, sem obstáculos do corpo ou do espírito,
possamos livremente cumprir a vossa vontade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.



LEITURA I (anos ímpares) Sab 13, 1-9
«Se conseguiram examinar o mundo,
como não encontraram o Senhor do universo?»

O autor deste livro, culto e bem formado, lamenta os que, olhando para as belezas do mundo, por elas se deixaram prender, a ponto de as tomarem por deuses e não foram capazes de, através delas, descobrirem Deus. Mais tarde, S. Paulo há-de escrever com sentido idêntico ao desta leitura: “Desde a criação do mundo, as perfeições invisíveis de Deus, o seu poder eterno e a sua divindade, tornaram-se, pelas suas obras, visíveis à inteligência” (Rom 2, 20).

Leitura do Livro da Sabedoria
Todos os homens que vivem na ignorância de Deus são verdadeiramente insensatos, porque, pelos bens visíveis, não foram capazes de conhecer Aquele que é, nem reconheceram o Artífice, pela consideração das suas obras. Mas foi o fogo, o vento, o ar ligeiro, o ciclo dos astros, a água impetuosa ou os luzeiros do céu que eles tomaram como deuses e senhores do mundo. Se, fascinados pela beleza das coisas, as tomaram por deuses, reconheçam quanto é mais excelente o seu Senhor, pois foi o Autor da beleza que as criou. Se o que os impressionou foi a sua força e energia, compreendam quanto é mais poderoso Aquele que as fez. Porque a grandeza e a beleza das criaturas, conduzem, por analogia, à contemplação do seu Autor. Contudo, esses homens incorrem apenas em ligeira censura, porque talvez se extraviem, buscando a Deus e desejando encontrá-l’O: ocupados na investigação das suas obras, deixam-se seduzir pelas aparências, pois são belas as coisas que vêem. Mas nem esses têm desculpa: se conseguiram obter tanta ciência que podem examinar o mundo, como não encontraram mais depressa o Senhor do mundo?
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 18 A (19 A), 2-3.4-5 (R. 2a)
Refrão: Os céus proclamam a glória de Deus. Repete-se

Os céus proclamam a glória de Deus
e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
O dia transmite ao outro esta mensagem
e a noite a dá a conhecer à outra noite. Refrão

Não são palavras nem linguagem
cujo sentido se não perceba.
O seu eco ressoou por toda a terra
e a sua notícia até aos confins do mundo. Refrão


ALELUIA Lc 21, 28
Refrão: Aleluia. Repete-se
Erguei-vos e levantai a cabeça,
porque a vossa libertação está próxima. Refrão


EVANGELHO Lc 17, 26-37
«No dia em que Se manifestar o Filho do homem»

Continua o discurso apocalíptico sobre a vinda do Filho do homem, que é preciso esperar na austeridade, na vigilância e na fé. Com exemplos da história antiga do povo de Deus, Jesus previne os seus discípulos para que se mantenham sempre na expectativa da vinda do reino de Deus. As ocupações e cuidados da vida presente podem não deixar tempo para viver na expectativa dessa vinda do Senhor, mas ela é certa e será para todos os homens.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Como sucedeu nos dias de Noé, assim será também nos dias do Filho do homem: Comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca. Então veio o dilúvio, que os fez perecer a todos. Do mesmo modo sucedeu nos dias de Lot: Comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construiam. Mas no dia em que Lot saiu de Sodoma, Deus mandou do céu uma chuva de fogo e enxofre, que os fez perecer a todos. Assim será no dia em que Se manifestar o Filho do homem. Nesse dia, quem estiver no terraço e tiver coisas em casa não desça para as tirar; e quem estiver no campo não volte atrás. Lembrai-vos da mulher de Lot. Quem procurar salvar a vida há-de perdê-la e quem a perder há-de salvá-la. Eu vos digo que, nessa noite, estarão dois num leito: um será tomado e o outro deixado; estarão duas mulheres a moer juntamente: uma será tomada e a outra deixada». Então os discípulos perguntaram a Jesus: «Senhor, onde será isto?». Ele respondeu-lhes: «Onde estiver o corpo, aí se juntarão os abutres».
Palavra da salvação.



Oração sobre as oblatas
Olhai, Senhor, com benevolência
para o sacrifício que Vos apresentamos,
a fim de participarmos com sincera piedade
no memorial da paixão do vosso Filho.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

Antífona da comunhão Cf. Sl 22, 1-2
O Senhor é meu pastor: nada me falta.
Leva-me a descansar em verdes prados.
Conduz-me às águas refrescantes e reconforta a minha alma.

Ou: Cf. Lc 24, 35
Os discípulos reconheceram o Senhor Jesus ao partir o pão.

Oração depois da comunhão
Nós Vos damos graças, Senhor,
pelo alimento celeste que recebemos
e imploramos da vossa misericórdia
que, pela ação do Espírito Santo,
perseverem na vossa graça
os que receberam a força do alto.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Santo

Santa Isabel da Hungria, religiosa

 

 

Martirológio

Memória de Santa Isabel da Hungria, que, sendo muito jovem, foi dada em casamento a Luís, landgrave da Turíngia, e teve três filhos; ao ficar viúva, depois de sofrer corajosamente muitas tribulações e sempre inclinada à meditação das realidades celestes, retirou-se, em Marburgo, cidade da Alemanha, num hospital que ela própria tinha fundado, onde abraçou a pobreza e se dedicou ao cuidado dos enfermos e dos pobres até ao último suspiro da sua vida, aos vinte e cinco anos.

 

2.   Em Neocesareia, no Ponto, hoje Niksar, na Turquia, São Gregório, bispo, que abraçou a fé cristã ainda adolescente e foi progredindo nas ciências divinas e humanas; eleito bispo, resplandeceu pela sua doutrina, virtudes e trabalhos apostólicos e, pelos numerosos milagres que realizou, foi chamado “O Taumaturgo”.

3.   Em Cesareia da Palestina, os santos Alfeu e Zaqueu, mártires, que, no primeiro ano da perseguição do imperador Diocleciano, por confessarem firmemente a fé num só Deus e em Jesus Cristo Rei, depois de sofrerem muitos tormentos foram condenados à morte.

4.   Em Córdova, na Hispânia Bética, Santo Acisclo, mártir.

5.   Em Orleães, na Gália Lionense, actualmente na França, Santo Aniano, bispo, que, confiando só em Deus, cujo auxílio invocava sem cessar com orações e lágrimas, libertou a sua cidade, assediada pelos Hunos.

6.   Em Vienne, na Borgonha, também na actual França, São Namácio, bispo, que, além de desempenhar rectamente as suas funções civis, governou e honrou a sede episcopal.

7.   Em Tours, na Nêustria, hoje também na França, São Gregório, bispo, que sucedeu a Santo Eufrónio nesta sede e escreveu em linguagem fiel e simples uma história dos Francos.

8*.   Em Whitby, na Nortúmbria, território da actual Inglaterra, Santa Ilda, abadessa, que, depois de abraçar a fé e receber os sacramentos, quando foi nomeada para reger o mosteiro, de tal modo se dedicou à formação dos monges e das monjas na vida regular, à manutenção da paz e do espírito de caridade, ao trabalho e à leitura das divinas Escrituras, que parecia realizar na terra tarefas celestes.

9*.   Em Remosch, na Récia, na hodierna Suíça, São Florino, presbítero, fielmente dedicado ao ministério paroquial.

10.   Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São Lázaro, monge, nascido na Arménia, insigne pintor de imagens sagradas, que, ao negar-se a destruir as suas obras, foi atormentado com cruéis suplícios por ordem do imperador iconoclasta Teófilo e, depois de se apaziguarem as controvérsias sobre o devido culto das imagens, foi enviado pelo imperador Miguel III a Roma para consolidar a concórdia e unidade de toda a Igreja.

11*.   Em Novara, na Sicília, região da Itália, Santo Hugo, abade, que, enviado por São Bernardo de Claraval, estabeleceu a Ordem Cisterciense nesta região e na Calábria.

12.   Em Lincoln, na Inglaterra, Santo Hugo, bispo, que era monge cartuxo quando foi chamado para esta sede episcopal, onde realizou um trabalho excelente, tanto na defesa das liberdades da Igreja como em libertar os judeus das mãos dos inimigos.

13*.   Em Cracóvia, na Polónia, a Beata Salomé, rainha de Halicz, antigo reino da Europa oriental, que, falecido o esposo, o rei Columbano, professou a Regra das Clarissas e desempenhou santamente o cargo de abadessa num mosteiro por ela fundado.

14.   Em Helfta, perto de Eisleben, na Saxónia, o dia natal de Santa Gertrudes, virgem, cuja memória se celebra no dia anterior.

15♦.   Em Yatsushiro, no Japão, o Beato Leão Saisho Shichiemon, mártir.

16.   Em Assunção, no Paraguai, São João del Castillo, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que numa das «Reduções», fundada neste mesmo ano por São Roque González e confiado aos seus cuidados, foi submetido a cruéis suplícios por instigação de um feiticeiro e finalmente apedrejado, morrendo por Cristo.

17.   Em Nagasáki, no Japão, os santos Jordão Ansalone (Jacinto Ansalone) e Tomás Rokuzayemon Nishi, presbíteros da Ordem dos Pregadores e mártires, que trabalharam incansavelmente pelo Evangelho: o primeiro nas ilhas Filipinas e depois no Japão; o segundo, na ilha Formosa e depois na região de Nagasáki. Ambos suportaram com ânimo inquebrantável, durante sete dias, os cruéis tormentos da forca e do lodaçal até à morte.

18*.   Ao largo de Rochefort, na França, o Beato Lopo Sebastião Hunot, presbítero de Sens e mártir, que, durante a Revolução Francesa, por ser sacerdote, foi metido num velho barco ali ancorado, onde sofreu todas as tribulações do cativeiro e, consumido pelas febres, terminou o seu martírio.

19*.   Em Barcelona, na Espanha, os beatos Eusébio Andrés (Eusébio Roldán Vielba), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, durante a mesma perseguição, no combate da fé colheu o fruto da glória eterna.

20*.   Em Capaivca, cidade do território de Kiev, na Ucrânia, o Beato Josafat Kocylovskyj, bispo de Przemysl e mártir, que, durante a opressão da sua pátria por um regime hostil a Deus, entregou a sua alma como discípulo fiel de Cristo.