Liturgia diária

Agenda litúrgica

2023-07-02

DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum.
+ Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 2Rs 4, 8-11. 14-16a; Sl 88 (89), 2-3. 16-17. 18-19
L 2 Rm 6, 3-4. 8-11
Ev Mt 10, 37-42

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Nas Dioceses de Cabo Verde – Ofertório para a Cadeira de S. Pedro.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano A

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 46, 2
Louvai o Senhor, povos de toda a terra,
aclamai a Deus com brados de alegria.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que, pela graça de adoção nos tornastes filhos da luz,
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I 2 Reis 4, 8-11.14-16a
«Este é um santo homem de Deus: poderá cá ficar»

A hospitalidade é uma das virtudes mais humanas e de grande tradição entre os antigos, como a leitura mostra, certamente porque, na vida da gente desse tempo, os apoios para quem viajava eram muito deficientes; mas ela é também das virtudes mais cristãs. É uma forma excelente de exercer a caridade para com o próximo. Na pessoa do próximo é o próprio Senhor que Se recebe.

Leitura do Segundo Livro dos Reis
Certo dia, o profeta Eliseu passou por Sunam. Vivia lá uma distinta senhora, que o convidou com insistência a comer em sua casa. A partir de então, sempre que por ali passava, era em sua casa que ia tomar a refeição. A senhora disse ao marido: «Estou convencida de que este homem, que passa frequentemente pela nossa casa, é um santo homem de Deus. Mandemos-lhe fazer no terraço um pequeno quarto com paredes de tijolo, com uma cama, uma mesa, uma cadeira e uma lâmpada. Quando ele vier a nossa casa, poderá lá ficar». Um dia, chegou Eliseu e recolheu-se ao quarto para descansar. Depois perguntou ao seu servo Giezi: «Que podemos fazer por esta senhora?». Giezi respondeu: «Na verdade, ela não tem filhos e o seu marido é de idade avançada». «Chama-a» – disse Eliseu. O servo foi chamá-la e ela apareceu à porta. Disse-lhe o profeta: «No próximo ano, por esta época, terás um filho nos braços».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 88 (89), 2-3.16-17.18-19 (R. 2a)
Refrão: Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor.
Repete-se
Ou: Eu canto para sempre a bondade do Senhor. Repete-se

Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor
e para sempre proclamarei a sua fidelidade.
Vós dissestes:
«A bondade está estabelecida para sempre»,
no céu permanece firme a vossa fidelidade. Refrão

Feliz do povo que sabe aclamar-Vos
e caminha, Senhor, à luz do vosso rosto.
Todos os dias aclama o vosso nome
e se gloria com a vossa justiça. Refrão

Vós sois a sua força,
com o vosso favor se exalta a nossa valentia.
Do Senhor é o nosso escudo
e do Santo de Israel o nosso rei. Refrão


LEITURA II Rom 6, 3-4.8-11
«Sepultados com Cristo pelo Batismo, vivamos uma vida nova»

Esta passagem dá-nos a doutrina fundamental sobre o Batismo. Ele é o sacramento que nos faz participar no sentido profundo da morte e ressurreição de Cristo. Por isso, o batizado torna-se membro de Cristo ressuscitado, o que faz com que a sua vida seja uma vida nova para Deus, uma vez que morreu para tudo o que é do pecado.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Todos nós que fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte. Fomos sepultados com Ele pelo Batismo na sua morte, para que, assim como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, também nós vivamos uma vida nova. Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos; sabendo que, uma vez ressuscitado dos mortos, Cristo já não pode morrer; a morte já não tem domínio sobre Ele. Porque na morte que sofreu, Cristo morreu para o pecado de uma vez para sempre; mas a sua vida, é uma vida para Deus. Assim, vós também, considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Cristo Jesus.
Palavra do Senhor.


ALELUIA 1 Pedro 2, 9
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vós sois geração eleita, sacerdócio real,
nação santa,
para anunciar os louvores de Deus,
que vos chamou das trevas à sua luz admirável. Refrão


EVANGELHO Mt 10, 37-42
«Quem não toma a sua cruz não é digno de Mim.
Quem vos recebe a Mim recebe».

A vida cristã é, ao mesmo tempo, renúncia e conquista, perder e ganhar, como o foi para Jesus, que morreu, dando a vida, mas a ganhou ressuscitando. Esta atitude de não fazer dos seus interesses o primeiro critério de bem manifesta-se particularmente na atenção que se despende em favor dos irmãos, pois sabemos que, acolhendo-os, acolhemos ao Senhor.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Quem ama o pai ou a mãe mais do que a Mim, não é digno de Mim; e quem ama o filho ou a filha mais do que a Mim, não é digno de Mim. Quem não toma a sua cruz para Me seguir, não é digno de Mim. Quem encontrar a sua vida há de perdê-la; e quem perder a sua vida por minha causa, há de encontrá-la. Quem vos recebe, a Mim recebe; e quem Me recebe, recebe Aquele que Me enviou. Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo por ele ser justo, receberá a recompensa de justo. E se alguém der de beber, nem que seja um copo de água fresca, a um destes pequeninos, por ele ser meu discípulo, em verdade vos digo: Não perderá a sua recompensa».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que assegurais a eficácia dos vossos sacramentos,
fazei que este serviço divino
seja digno dos mistérios que celebramos.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 102, 1
A minha alma louva o Senhor,
todo o meu ser bendiz o seu nome santo.

Ou: Cf. Jo 17, 20-21
Pai santo, Eu rogo por aqueles que hão de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste.

Oração depois da comunhão
Concedei-nos, Senhor,
que o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
oferecidos em sacrifício e recebidos em comunhão,
nos deem a verdadeira vida,
para que, unidos convosco em amor eterno,
dêmos frutos que permaneçam para sempre.
Por Cristo nosso Senhor.

 

 

Martirológio

1.   Na Via Aurélia, a duas milhas de Roma, no cemitério de Dâmaso, os santos Processo e Martiniano, mártires.

2.   Comemoração dos santos mártires Liberato, abade, Bonifácio, diácono, Servo e Rústico, subdiáconos, Rogato e Sétimo, monges, e Máximo, uma criança, que, em Cartago, durante a perseguição dos Vândalos, no tempo do rei ariano Hunerico, foram submetidos a cruéis suplícios por terem confessado a fé católica e defenderem a unicidade do baptismo; finalmente flagelados com golpes de remos na cabeça enquanto eram pregados nos lenhos em que iam ser queimados, consumaram o curso do seu admirável combate, recebendo do Senhor a coroa do martírio.

3.   Em Tours, na Nêustria, na actual França, Santa Monegundes, consagrada a Deus, que, deixando a pátria e os pais, se dedicou totalmente à oração.

4.   Em Winchester, na Inglaterra, São Suitino, bispo, que foi insigne pela sua austeridade e amor dos pobres e construiu muitas igrejas, que visitava sempre caminhando a pé.

5*.   Em Sezze, no Lácio, região da Itália, São Lídano, abade e fundador do mosteiro deste lugar, que com os seus monges procurou sanear as terras circunstantes, para os livrar da infestação palúdica.

6*.   Em Villeneuve, perto de Avinhão, na França, o passamento do Beato Pedro de Luxemburgo, bispo de Metz, sempre dedicado à penitência e à oração.

7*.   Em Fabriano, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, a comemoração dos beatos João e Pedro Becchétti, presbíteros da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, unidos mais pela forma de vida que pelos vínculos de sangue.

8.   Em Lecce, na Apúlia, também região da Itália, São Bernardino Realino, presbítero da Companhia de Jesus, que resplandeceu pela sua grande caridade e benignidade e, deixando todas as honras mundanas, se dedicou ao cuidado pastoral dos presos e dos enfermos e ao ministério da palavra e da penitência.

9*.   Em Liège, na Bélgica, a Beata Eugénia Joubert, virgem da Congregação da Sagrada Família do Sagrado Coração, que dedicou a sua vida a ensinar a doutrina cristã aos pequeninos e, atingida pela tuberculose, seguiu com amor a Cristo paciente.