Liturgia diária
Agenda litúrgica
2023-07-26
Quarta-feira da semana XVI
Santos Joaquim e Ana, pais da Virgem Santa Maria – MO
Branco – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Ex 16, 1-5. 9-15; Sl 77 (78), 18-19. 23-24. 25-26. 27-28
Ev Mt 13, 1-9
ou
L 1 Sir 44, 1. 10-15 (apropriada); Sl 131 (132), 11. 13-14. 17.18
Ev Mt 13, 16-17 (apropriado)
Missa
Antífona de entrada Sl 53, 6.8
Deus vem em meu auxílio, o Senhor sustenta a minha vida.
De todo o coração Vos oferecerei sacrifícios,
cantando a glória do vosso nome.
Oração coleta
Sede propício, Senhor, aos vossos servos
e multiplicai neles os dons da vossa graça,
para que, fervorosos na fé, esperança e caridade,
perseverem na fiel observância dos vossos mandamentos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) Ex 16, 1-5.9-15
«Eu farei que chova para vós pão do céu»
Depois da passagem do Mar Vermelho, começa a travessia do deserto. Ela vai ser um tempo de grande provação, em que estão sempre em contraste, por um lado, a falta de fé e os pecados do povo, e, por outro, a misericórdia e o poder de Deus. O povo murmura por se julgar condenado a morrer de fome; mas logo Moisés intercede junto de Deus e Ele envia-lhes o pão do céu, o maná, como a nós hoje a Eucaristia, o verdadeiro Pão do Céu.
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, toda a comunidade dos filhos de Israel partiu de Elim e chegou ao deserto de Sin, entre Elim e o Sinai, no dia quinze do segundo mês, após a saída do Egito. Toda a comunidade dos filhos de Israel começou a murmurar no deserto contra Moisés e Aarão. Disseram-lhes os filhos de Israel: «Antes tivéssemos morrido às mãos do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados ao pé das panelas de carne e comíamos pão até nos saciarmos. Trouxestes-nos a este deserto, para deixar morrer à fome toda esta multidão». Então o Senhor disse a Moisés: «Vou fazer que chova para vós pão do céu. O povo sairá para apanhar a quantidade necessária para cada dia. Vou assim pô-lo à prova, para ver se segue ou não a minha lei. No sexto dia deverão trazer para casa o dobro do que apanham todos os dias». Moisés disse a Aarão: «Ordena a toda a comunidade dos filhos de Israel: ‘Apresentai-vos diante do Senhor, pois Ele ouviu as vossas murmurações’». Quando Aarão falava a toda a comunidade dos filhos de Israel, eles voltaram-se para o deserto e a glória do Senhor apareceu numa nuvem. Então o Senhor falou assim a Moisés: «Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Vai dizer-lhes: ‘Ao cair da noite comereis carne e de manhã saciar-vos-eis de pão. Então reconhecereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus’». Nessa tarde apareceram codornizes, que cobriram o acampamento, e na manhã seguinte havia uma camada de orvalho em volta do acampamento. Quando essa camada de orvalho se evaporou, apareceu à superfície do deserto uma substância granulosa, fina como a geada sobre a terra. Quando a viram, os filhos de Israel perguntaram uns aos outros: «Man-hu?», quer dizer: «Que é isto?», pois não sabiam o que era. Disse-lhes então Moisés: «É o pão que o Senhor vos dá em alimento».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 77 (78), 18-19.23-24.25-26.27.28
(R. 24b)
Refrão: O Senhor deu-lhes o pão do céu. Repete-se
Tentaram a Deus em seus corações,
reclamando alimento segundo os seus apetites.
Murmuraram contra Deus e diziam:
«Poderá Deus pôr a mesa no deserto?» Refrão
Deu suas ordens às nuvens do alto
e abriu as portas do céu;
para alimento fez chover o maná,
deu-lhes o pão do céu. Refrão
O homem comeu o pão dos fortes;
Deus mandou-lhes comida com abundância.
Fez soprar o vento leste
e dirigiu com o seu poder o vento sul. Refrão
Fez chover sobre eles carne como grãos de poeira,
aves tão numerosas como as areias do mar,
e caíram no meio do acampamento,
ao redor das suas tendas. Refrão
ALELUIA
Refrão: Aleluia Repete-se
A semente é a palavra de Deus e o semeador é Cristo:
quem O encontrar permanecerá para sempre. Refrão
EVANGELHO Mt 13, 1-9
«Darão fruto cem por um»
Começamos hoje a ler a passagem do Evangelho de S. Mateus consagrada às parábolas, ou seja, a uma catequese feita a partir da contemplação da natureza e dos trabalhos em que os homens se ocupam. Ouvimos hoje a parábola do semeador, como que a preparar o terreno para a boa colheita da sementeira que o próprio Senhor vai fazer. A vitalidade está na semente, mas é preciso que o terreno onde ela vai ser semeada esteja preparado.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-Se à beira-mar. Reuniu-se à sua volta tão grande multidão que teve de subir para um barco e sentar-Se, enquanto a multidão ficava na margem. Disse muitas coisas em parábolas, nestes termos: «Saiu o semeador a semear. Quando semeava, caíram algumas sementes ao longo do caminho: vieram as aves e comeram-nas. Outras caíram em sítios pedregosos, onde não havia muita terra, e logo nasceram porque a terra era pouco profunda; mas depois de nascer o sol, queimaram-se e secaram, por não terem raiz. Outras caíram entre espinhos e os espinhos cresceram e afogaram-nas. Outras caíram em boa terra e deram fruto: umas, cem; outras, sessenta; outras, trinta por um. Quem tem ouvidos, oiça».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que levastes à plenitude os sacrifícios da Antiga Lei
no único sacrifício de Cristo,
aceitai e santificai esta oblação dos vossos fiéis,
como outrora abençoastes a oblação de Abel;
e fazei que os dons oferecidos em vossa honra por cada um de nós
sirvam para a salvação de todos.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 110, 4-5
O Senhor misericordioso e compassivo
instituiu o memorial das suas maravilhas,
deu sustento àqueles que O temem.
Ou: Cf. Ap 3, 20
Eu estou à porta e chamo, diz o Senhor.
Se alguém ouvir a minha voz e Me abrir a porta,
entrarei em sua casa, cearei com ele e ele comigo.
Oração depois da comunhão
Protegei, Senhor, o vosso povo,
que saciastes nestes divinos mistérios,
e fazei-nos passar da antiga condição do pecado
à vida nova da graça.
Por Cristo nosso Senhor.
Santo
Santos Joaquim e Ana, pais da Virgem santa Maria
Martirológio
Memória de São Joaquim e Santa Ana, pais da Imaculada Virgem Mãe de Deus, cujos nomes foram conservados pelas antigas tradições cristãs.
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2. Comemoração de Santo Erasto, que era tesoureiro na cidade de Corinto e se tornou auxiliar no ministério do Apóstolo São Paulo. |
3. No mosteiro de São Bento Pó, próximo de Mântua, na Itália, São Simeão, monge e eremita. |
4*. Em Auch, na Aquitânia, actualmente na França, Santo Austindo, bispo, a quem se deve a construção da catedral, a reforma dos costumes do povo e a edificação da casa de Deus. |
5*. Em Verona, hoje no Véneto, região da Itália, os beatos Evangelista e Peregrino, presbíteros. |
6*. Em Sassoferrato, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato Hugo de Áctis, monge da Congregação dos Silvestrinos da Ordem de São Bento. |
7*. Em San Severino, também na região das Marcas, a Beata Camila Gentíli, mártir, que foi assassinada pelo seu ímpio esposo. |
8*. Em Gateshead, próximo de Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato João Ingram, presbítero e mártir, que, de origem inglesa, foi ordenado na Basílica de Latrão e exerceu o ministério sacerdotal na Escócia, até que, tendo atravessado a fronteira da Inglaterra, no reinado de Isabel I foi condenado à morte e enforcado por causa do sacerdócio. |
9*. Em Darlington, também na Inglaterra, o Beato Jorge Swallowell, mártir, que, no mesmo ano, foi condenado à morte por se ter reconciliado com a Igreja católica e, apesar de fortemente aterrorizado com as cruéis torturas dos inimigos, fortalecido pela fé, aceitou por Cristo os mais atrozes tormentos. |
10*. Em Lencastre, também na Inglaterra, os beatos Eduardo Thwing, da Ordem dos Pregadores, e Roberto Nutter, presbíteros e mártires, que, depois de terem realizado muitos trabalhos na vinha do Senhor, condenados à morte por serem sacerdotes, consumaram o seu glorioso martírio no reinado de Isabel I. |
11*. Em Londres, também na Inglaterra, o Beato Guilherme Webster, presbítero e mártir, que, depois de ter exercido o ministério durante mais de vinte anos em diversas prisões, no reinado de Carlos I, por ordem do parlamento, foi encarcerado por causa do sacerdócio e consumou o martírio no patíbulo de Tyburn. |
12*. Em Phu Yen, no Anam, hoje no Vietnam, o Beato André, mártir, que era catequista, quando, na perseguição contra a doutrina cristã foi impiamente capturado pelos soldados e derramou o seu sangue por Cristo, como primícias da Igreja nesta terra. |
13*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, os beatos Marcelo Gauchério Labigne de Regnefort, da Sociedade das Missões, e Pedro José Le Groing de La Romagère, presbíteros e mártires, que, durante a Revolução Francesa, foram capturados – o primeiro na região de Limoges, o segundo na região de Bourges – e encarcerados em condições desumanas em ódio à sua religião. Morreram consumidos pela exaustão e enfermidade. |
14*. Em Orange, também na França, as beatas Maria Margarida Bonnet (Santo Agostinho) e quatro companheiras[1], virgens da Ordem de Santa Úrsula, que sofreram o martírio na mesma perseguição.
[1] São estes os seus nomes: Maria Madalena de Justamont (Catarina de Jesus), Ana Cartier (São Basílio), Maria Clara du Bac (Clara de Santa Rosália), Isabel Teresa Consolin (Coração de Jesus).
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15. Em Lóvere, na Lombardia, região da Itália, Santa Bartolomeia Capitânio, que, juntamente com Santa Vicenta Gerosa, fundou o Instituto da Caridade de Maria Menina e morreu aos vinte e sete anos de idade, vítima da tuberculose e exausta pelo zelo da caridade. |
16*. Em Motril, próximo de Granada, no litoral da Espanha, os beatos Vicente Pinilla, da Ordem dos Agostinhos Recoletos, e Manuel Martin Sierra, presbíteros e mártires, que no dia seguinte ao martírio de cinco companheiros, foram arrebatados da igreja e fuzilados. |
17♦. Em Villanueva del Arzobispo, na Andaluzia, também na Espanha, o Beato Mariano de São José (Tiago Altolaguirre Altolaguirre), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir, que, na mesma perseguição, mereceu receber a sublime palma da glória celeste. |
18♦. Em Castellgali, na Catalunha, também na Espanha, as beatas Reginalda Picas Planas e Rosa Jutglar Gallart, virgens da Congregação das Irmãs Dominicanas da Anunciata e mártires, que, durante a perseguição religiosa, foram encarceradas e depois assassinadas por causa da sua fidelidade a Cristo Esposo. |
19*. No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, na Alemanha, o Beato Tito Brandsma, presbítero da Ordem dos Carmelitas e mártir, de origem holandesa, que, por defender a Igreja e a dignidade do homem, suportou serenamente todo o género de vexames e torturas, manifestando um exemplo de exímia caridade, tanto para com os seus companheiros de prisão como para com os próprios algozes. |
20♦. Em Centonara D´Artò, localidade da provínvia de Novara, na Itália, a Beata Maria Pierina de Micheli (Josefina Maria de Micheli), virgem do Instituto das Filhas da Imaculada Conceição de Buenos Aires. |
21*. Em La Valetta, na ilha de Malta, São Jorge Preca, presbítero, que se dedicou ardorosamente à formação catequética dos jovens e fundou a Sociedade da Doutrina Cristã para dar testemunho da acção providencial da palavra de Deus entre o povo. |