Liturgia diária
Agenda litúrgica
2024-10-16
QUARTA-FEIRA da semana XXVIII
S. Hedwiges, religiosa – MF
S. Margarida Maria Alacoque, virgem – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.
L 1 Gl 5, 18-25; Sl 1, 1-2. 3. 4 e 6
Ev Lc 11, 42-46
* Na Diocese de Angra – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – FESTA
* Na Ordem de Cister – S. Hedwiges, monja – MF
* Na Ordem da Visitação de Santa Maria e na Congregação dos Sacerdotes do Coração de Jesus – S. Margarida Maria Alacoque, virgem – FESTA e MO
* Na Congregação das Filhas de São Camilo – S. Josefina Vannini, virgem, Fundadora com o B. Luís Tezza, da Congregação – SOLENIDADE
* Na Congregação do Santíssimo Redentor – S. Gerardo Majela, religioso – MO
Missa
Antífona de entrada Sl 129, 3-4
Se tiverdes em conta as nossas faltas, Senhor, quem poderá salvar-se?
Mas em Vós está o perdão, Senhor Deus de Israel.
Oração coleta
Nós Vos pedimos, Senhor,
que a vossa graça preceda e acompanhe sempre as nossas ações
e nos torne cada vez mais atentos
à prática das boas obras.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) Gal 5, 18-25
«Os que pertencem a Cristo
crucificaram a carne com as suas paixões e apetites»
A lei de Moisés passou; era o guia até Cristo. No entanto, agora os discípulos de Cristo não vivem sem lei; a sua lei é ditada pelo Espírito de Deus, que o Senhor ressuscitado lhes deu. São Paulo apresenta, de forma concreta, essa lei, que há de manifestar-se nas obras que se praticam. Uma é a lei da natureza decaída, outra a lei ditada pelo Espírito. São dois caminhos opostos, como se canta no salmo.
Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Se vos deixais conduzir pelo Espírito, não estais sujeitos à Lei de Moisés. As obras da carne são bem conhecidas: luxúria, imoralidade, libertinagem, idolatria, feitiçaria, inimizades, ciúmes, discórdias, ira, rivalidades, dissenções, facciosismos, invejas, embriaguez, orgias e coisas semelhantes a estas, sobre as quais vos previno, como já vos disse: os que praticam estas ações não herdarão o reino de Deus. Pelo contrário, os frutos do Espírito são: caridade, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, temperança. Contra coisas como estas não há lei. Os que pertencem a Cristo Jesus crucificaram a carne com as suas paixões e apetites. Se vivemos pelo Espírito, caminhemos também segundo o Espírito.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4 e 6 (R. cf. Jo 8, 12)
Refrão: Quem Vos segue, Senhor, terá a luz da vida. Repete-se
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
não se detém no caminho dos pecadores
nem toma parte na reunião dos maldizentes;
mas antes se compraz na lei do Senhor
e nela medita dia e noite. Refrão
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo
e a sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. Refrão
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como a palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. Refrão
ALELUIA Jo 10, 27
Refrão: Aleluia. Repete-se
As minhas ovelhas escutam a minha voz, diz o Senhor;
Eu conheço as minhas ovelhas e elas seguem-Me.
Refrão
EVANGELHO Lc 11, 42-46
«Ai de vós, fariseus! Ai de vós, doutores da lei!»
Esta passagem, na continuação da leitura de ontem, apresenta uma série de maldições, dirigidas contra os fariseus, por meio das quais o Senhor quer fazer compreender o espírito da sua nova doutrina. Jesus não condena as formas de vida anteriores à sua pregação, mas pretende levar os seus ouvintes a descobrir que, por detrás do cumprimento material da lei, está a justiça e o amor, a pobreza de espírito e a humildade de coração, coisas que os seus ouvintes ainda não tinham chegado a descobrir.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse o Senhor: «Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças, mas desprezais a justiça e o amor de Deus! Devíeis praticar estas coisas, sem omitir aquelas. Ai de vós, fariseus, porque gostais do primeiro lugar nas sinagogas e das saudações na praça pública! Ai de vós, porque sois como sepulcros disfarçados, sobre os quais passamos sem o saber!». Então um dos doutores da lei tomou a palavra e disse a Jesus: «Mestre, ao dizeres essas palavras também nos insultas a nós». Jesus respondeu: «Ai de vós também, doutores da lei, porque impondes aos homens fardos insuportáveis e vós próprios nem com um só dedo tocais nesses fardos!».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor,
as orações e as ofertas dos vossos fiéis
e fazei que esta celebração sagrada
nos encaminhe para a glória do céu.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 33, 11
Os ricos empobrecem e passam fome;
mas nada falta aos que procuram o Senhor.
Ou: Cf. 1Jo 3, 2
Quando o Senhor Se manifestar,
seremos semelhantes a Ele,
porque O veremos na sua glória.
Oração depois da comunhão
Deus de infinita bondade,
que nos alimentais com o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
tornai-nos também participantes da sua natureza divina.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Santo
Santa Hedviges, religiosaSanta Margarida Maria Alacoque, virgem
Martirológio
Santa Edviges, religiosa, natural da Baviera e duquesa da Silésia, que se dedicou generosamente ao auxílio dos pobres, para os quais fundou vários albergues e, depois da morte do seu esposo, o duque Henrique, se retirou num mosteiro de monjas cistercienses que ela própria tinha fundado e de que era abadessa sua filha Gertrudes, onde passou activamente o resto dos seus dias. Morreu em Trebnitz, na Polónia, no dia quinze de Outubro.
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Santa Margarida Maria Alacoque, virgem, monja da Ordem da Visitação da Virgem Maria, que progrediu de modo admirável no caminho da perfeição; enriquecida com graças místicas e ardentemente devota do Sagrado Coração de Jesus, trabalhou muito para propagar o seu culto na Igreja. Morreu em Paray-le-Monial, na região de Autun, na França, no dia dezassete de Outubro.
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3. Em Jerusalém, a comemoração de São Longinos, venerado como o soldado que abriu com a lança o lado do Senhor pregado na cruz. |
4. Na região de Toul, na Gália, hoje na França, Santo Elífio, que é venerado como mártir. |
5. Comemoração dos santos Martiniano e Saturiano, mártires na África Setentrional, com dois irmãos seus, que, durante a perseguição dos Vândalos no tempo do rei ariano Genserico, eram escravos de um vândalo e tinham sido convertidos à fé de Cristo por Santa Máxima, virgem, sua companheira de escravidão. Pela sua constância na fé católica, foram fustigados e feridos até aos ossos com varas nodosas e depois enviados para o desterro dos mouros exilados, onde foram condenados à morte por terem convertido alguns deles à fé de Cristo. Quanto a Santa Máxima, liberta depois de superar muitas tribulações, morreu em paz num mosteiro, como mãe de muitas virgens. |
6. No território de Limoges, na Aquitânia, actualmente na França, os santos Amando e seu discípulo São Juniano, eremitas. |
7. Perto de Arbon, na Germânia, actualmente na Suíça, São Galo, presbítero e monge, que, foi recebido ainda adolescente por São Columbano no mosteiro de Bangor, na Irlanda, propagou diligentemente o Evangelho nesta região e ensinou aos seus irmãos a disciplina monástica. Descansou no Senhor quase centenário. |
8*. Em Noyon, na Nêustria, hoje na França, São Mumolino, bispo, que, sendo monge, ajudou Santo Audomaro na missão evangelizadora e depois sucedeu a Santo Elígio na sede episcopal. |
9. No mosteiro de Heresfeld, na Francónia da Germânia, na hodierna Alemanha, São Lulo, bispo de Mogúncia, que, sendo companheiro e colaborador de São Bonifácio na obra da evangelização, foi por ele ordenado bispo, para que fosse um mestre para os presbíteros, um doutor da Regra para os monges, um pregador fiel e pastor para o povo cristão. |
10*. No território de Retz, perto de Nantes, na Bretanha Menor, hoje na França, São Vital, eremita. |
11*. No território de Mirepoix, junto aos Pireneus, na Gália, também na hodierna França, São Gauderico, agricultor, insigne pela sua devoção à Mãe de Deus. |
12*. Em Brioude, na região dos Arvenos, na Aquitânia, actualmente também na França, Santa Bonita, virgem. |
13*. Em Pamiers, junto aos Pireneus, também na França, Santo Anastásio, monge, que, natural de Veneza, abraçou a vida eremítica na ilha de Tombelaine, perto de Mont-Saint-Michel, depois a vida monástica em Cluny, finalmente a vida na solidão durante os últimos anos da sua vida. |
14. Em Cominges, também junto aos Pireneus, na França, São Beltrão, bispo, que, por indicação do papa São Gregório VII, trabalhou arduamente para a reforma da Igreja, reconstruiu a sua cidade abandonada e em ruínas e edificou junto à catedral um claustro e um cabido de Cónegos Regrantes segundo a Regra de Santo Agostinho. |
15*. No mosteiro de Igny, na região de Reims, igualmente na França, o passamento do Beato Gerardo de Claraval, abade, que foi assassinado por um iníquo monge durante uma visita a este cenóbio. |
16*. Em Materdómini, na Campânia, São Gerardo Majella, religioso da Congregação do Santíssimo Redentor, que, arrebatado pelo amor de Deus, abraçou um género de vida rigorosíssimo e, exuberante de zelo por Deus e pelas almas, ainda jovem descansou piedosamente no Senhor. |
17♦. Em Madrid, na Espanha, os Beato Jesus Villaverde Andrés, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, na mesma perseguição religiosa, perseverou na fé em Cristo até à morte. |
18*. Perto de Cracóvia, na Polónia, no campo de concentração de Auschwitz, os beatos Aniceto Koplinski, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, e José Jankowski, da Sociedade do Apostolado Católico, presbíteros e mártires, que, durante a ocupação militar da sua pátria por sequazes de uma nefanda doutrina hostil aos homens e à fé cristã, deram testemunho da sua fé em Cristo até à morte, um na câmara de gás, o outro assassinado pelos guardas do campo. |
19♦. Em Ramapuram, localidade de Palai, na Índia, o Beato Agostinho Thevarparampil “Kunjachan”, presbítero. |