Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-10-06

DOMINGO XXVII DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Gn 2, 18-24; Sl 127 (128), 1-2. 3. 4-6
L 2 Heb 2, 9-11
Ev Mc 10, 2-16 ou Mc 10, 2-12

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Na Diocese de Leiria-Fátima – Ofertório para o «Dia anual da Diocese».
* Na Diocese do Porto – Ofertório para o Fundo de Ajuda aos Sacerdotes.
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Catedral) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Ordem de São Domingos – (Convento de Fátima) – I Vésp. da Virgem santa Maria do Rosário.
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – I Vésp. da Virgem santa Maria do Rosário.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano B

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Est 4, 17
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra
e todas as maravilhas que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.

Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
que, na abundância do vosso amor,
cumulais de bens os que Vos imploram,
muito além dos seus méritos e desejos,
pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Gn 2, 18-24
«E os dois serão uma só carne»

A uma pergunta dos discípulos Jesus expõe a doutrina evangélica sobre a indissolubilidade do matrimónio. Jesus apela para a passagem da Sagrada Escritura, em que, logo desde o princípio, se expõe o sentido do casamento. De uma forma poética, apresenta-se a união do homem e da mulher como união de amor, que faz dos dois um só.

Leitura do Livro do Génesis
Disse o Senhor Deus: «Não é bom que o homem esteja só: vou dar-lhe uma auxiliar semelhante a ele». Então o Senhor Deus, depois de ter formado da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, conduziu-os até junto do homem, para ver como ele os chamaria, a fim de que todos os seres vivos fossem conhecidos pelo nome que o homem lhes desse. O homem chamou pelos seus nomes todos os animais domésticos, todas as aves do céu e todos os animais do campo. Mas não encontrou uma auxiliar semelhante a ele. Então o Senhor Deus fez descer sobre o homem um sono profundo e, enquanto ele dormia, tirou-lhe uma costela, fazendo crescer a carne em seu lugar. Da costela do homem o Senhor Deus formou a mulher e apresentou-a ao homem. Ao vê-la, o homem exclamou: «Esta é realmente osso dos meus ossos e carne da minha carne. Chamar-se-á mulher, porque foi tirada do homem». Por isso, o homem deixará pai e mãe, para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 127 (128 ), 1-2.3.4-5.6 (R. cf. 5)
Refrão: O Senhor nos abençoe em toda a nossa vida. Repete-se

Feliz de ti que temes o Senhor
e andas nos seus caminhos.
Comerás do trabalho das tuas mãos,
serás feliz e tudo te correrá bem. Refrão

Tua esposa será como videira fecunda
no íntimo do teu lar;
teus filhos como ramos de oliveira,
ao redor da tua mesa. Refrão

Assim será abençoado o homem que teme o Senhor.
De Sião o Senhor te abençoe:
vejas a prosperidade de Jerusalém
todos os dias da tua vida;
e possas ver os filhos dos teus filhos.
Paz a Israel. Refrão


LEITURA II Heb 2, 9-11
«Aquele que santifica e os que são santificados
procedem todos de um só»

A Epístola aos Hebreus é um verdadeiro tratado sobre o sacerdócio de Jesus Cristo. Jesus é o Filho de Deus, mas que Se fez nosso irmão para nos conduzir, em Si, até ao Pai. Mistério de condescendência, de misericórdia, de humilhação e glória!

Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Jesus, que, por um pouco, foi inferior aos Anjos, vemo-l’O agora coroado de glória e de honra por causa da morte que sofreu, pois era necessário que, pela graça de Deus, experimentasse a morte em proveito de todos. Convinha, na verdade, que Deus, origem e fim de todas as coisas, querendo conduzir muitos filhos para a sua glória, levasse à glória perfeita, pelo sofrimento, o Autor da salvação. Pois Aquele que santifica e os que são santificados procedem todos de um só. Por isso não Se envergonha de lhes chamar irmãos.
Palavra do Senhor.


ALELUIA 1 Jo 4, 12
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se nos amamos uns aos outros,
Deus permanece em nós
e o seu amor em nós é perfeito. Refrão


EVANGELHO – Forma longa Mc 10, 2-16
«Não separe o homem o que Deus uniu»

Respondendo a uma pergunta posta pelos fariseus, Jesus pronuncia a condenação do divórcio, citando a palavra do Génesis, proclamada na primeira leitura. Aí o casal humano é apresentado como tendo sido assim constituído desde, o seu princípio, pela vontade de Deus Criador.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio, para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério». Apresentaram a Jesus umas crianças para que Ele lhes tocasse, mas os discípulos afastavam-nas. Jesus, ao ver isto, indignou-Se e disse-lhes: «Deixai vir a Mim as criancinhas, não as estorveis: dos que são como elas é o reino de Deus. Em verdade vos digo: Quem não acolher o reino de Deus como uma criança, não entrará nele». E, abraçando-as, começou a abençoá-las, impondo as mãos sobre elas.
Palavra da salvação.


EVANGELHO – Forma breve Mc 10, 2-12
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos

Naquele tempo, aproximaram-se de Jesus uns fariseus para O porem à prova e perguntaram-Lhe: «Pode um homem repudiar a sua mulher?». Jesus disse-lhes: «Que vos ordenou Moisés?». Eles responderam: «Moisés permitiu que se passasse um certificado de divórcio para se repudiar a mulher». Jesus disse-lhes: «Foi por causa da dureza do vosso coração que ele vos deixou essa lei. Mas, no princípio da criação, ‘Deus fê-los homem e mulher. Por isso, o homem deixará pai e mãe para se unir à sua esposa, e os dois serão uma só carne’. Deste modo, já não são dois, mas uma só carne. Portanto, não separe o homem o que Deus uniu». Em casa, os discípulos interrogaram-n’O de novo sobre este assunto. Jesus disse-lhes então: «Quem repudiar a sua mulher e casar com outra, comete adultério contra a primeira. E se a mulher repudiar o seu marido e casar com outro, comete adultério».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Lm 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia, para a alma que O procura.

Ou: Cf. 1Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo pão e do mesmo cálice.

Oração depois da comunhão
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

 

 

Santo

São Bruno, presbítero

 

 

Martirológio

São Bruno, presbítero, que, oriundo de Colónia, na Lotaríngia, em território da actual Alemanha, ensinou ciências eclesiásticas na França; mas, aspirando à vida solitária, instalou-se com alguns discípulos no isolado vale de Cartuxa, nos Alpes, onde deu origem a uma Ordem que concilia a solidão eremítica com a forma de vida cenobítica. Chamado a Roma pelo papa Urbano II, para o ajudar nos difíceis problemas da Igreja, conseguiu contudo passar os últimos anos da sua vida num ermo próximo do mosteiro de La Torre, na Calábria.

 

2.   Em Laodiceia, na Frígia, na actual Turquia, São Ságar, bispo e mártir, que padeceu no tempo de Servílio Paulo, procônsul da Ásia.

3.   Em Agen, na Aquitânia, actualmente na França, Santa , mártir.

4.   Em Sorrento, na Campânia, região da Itália, São Renato, bispo.

5.   Em Auxerre, na Nêustria, na hodierna França, São Romão, bispo.

6*.   Em Veneza, na Itália, a comemoração de São Magno, bispo, que, segundo a tradição, depois de os Lombardos terem ocupado a cidade de Oderzo, com a maior parte do seu povo se trasladou para a laguna véneta, onde fundou a nova cidade de Heracleia e construiu oito igrejas no lugar em que mais tarde se formou a cidade de Veneza.

7*.   Na Bretanha Menor, actualmente na França, Santo Ivo, diácono e monge, discípulo de São Cutberto, bispo de Lindisfarne, que atravessou o mar e foi habitar nesta região, entregue a vigílias e jejuns.

8*.   Em Akrotíri, na ilha de Creta, São João Xenos, que propagou nesta ilha a vida monástica.

9*.   Em Guéret, no território de Limoges, na Aquitânia, hoje na França, São Pardulfo, abade, ilustre pela santidade da sua vida, o qual, segundo a tradição, obrigou a sair do seu mosteiro os Sarracenos que retrocediam ante Carlos Martel.

10*.   Em Lambach, na Baviera, região da Alemanha, o passamento do Beato Adalbero, bispo de Würzburg, que, por defender a Sé Apostólica, suportou muitas tribulações por parte dos cismáticos e, expulso várias vezes da sua sede episcopal, passou os últimos anos da sua vida em paz no mosteiro de Lambach, por ele fundado.

11*.   Na Cartuxa de Arvières por ele fundada, na Borgonha, região da França, Santo Artaldo, bispo de Belley, que, sendo monge com quase noventa anos, foi eleito bispo contra a sua vontade; mas renunciou dois anos depois, voltando à vida monástica, e viveu até à idade de cento e seis anos.

12♦.        Em Kioto, no Japão, os beatos João Hashimoto Tahyoe, sua esposa Tecla Hashimoto e seus filhos Catarina Hashimoto, Tomé Hashimoto, Francisco Hashimoto, Pedro Hashimoto e Luísa Hashimoto, e companheiros[1] mártires.

 


[1]  São estes os seus nomes: Tomé Kian, Tomé Ikegami; Lino Rihyoe, sua esposa Maria; Cosme Shizaburo e seu filho Francisco Shizaburo; António Dómi, Joaquim Ogawa; João Kyusaku, sua esposa Madalena e sua filha Regina; Tomé Koshima Shinshiro, sua esposa Maria; Gabriel; outra Maria e sua filha Mónica; Marta e seu filho Bento; outra Maria e seu filho Sisto; outra Mónica, Tomé Toemon e sua esposa Luzia; Rufina e sua filha Marta; outra Mónica, Manuel Kosaburo, Ana Kajiya e seu filho Tomé Kajya Yoemon; Águeda, Maria Chujó, Jerónimo Soroku e sua esposa Luzia; João Sakurai e sua filha Úrsula Sakurai; Mâncio Kyujiró, Luís Matagoro; Leão Kyusuke e sua esposa Marta; Mência e sua filha Luzia; Madalena, Diogo Tsuzu, Francisco e Maria.

 

13.   Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santa Maria Francisca das Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Ana Maria Gallo), virgem da Terceira Ordem Secular de São Francisco, admirável pela paciência nas inúmeras e contínuas tribulações e adversidades, bem como pelas penitências e pelo amor de Deus e das almas.

14*.   Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Francisco Hunot, presbítero e mártir, que, por causa da sua condição de sacerdote, durante a perseguição contra a Igreja foi encarcerado na sórdida galera, onde, afectado pela febre, entregou o espírito a Deus.

15*.   Em Longueuil, localidade do Canadá, a Beata Maria Rosa (Eulália Melâni Durocher), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs dos Santos Nomes de Jesus e Maria, para a formação cristã e humana da juventude feminina.

16.   Em An-Hoa, cidade do território do Anam, hoje no Vietnam, São Francisco Tran Van Trung, mártir, que, sendo soldado, resistiu energicamente às ordens de apostatar da fé cristã e por isso o imperador Tu Duc o mandou degolar.

17*.   Em Kostrijk, na Bélgica, o Beato Isidoro de São José de Loor, religioso da Congregação da Paixão, que cumpriu santamente as funções que lhe foram encomendadas e, atingido por grave enfermidade, foi exemplo para os seus irmãos no modo de suportar as terríveis dores.

18♦.   Em Barruelo de Santullán, perto de Palência, na Espanha, o Beato Bernardo (Plácido Fábrega Juliá), religioso da Congregação dos Irmãos Maristas e mártir, que, oprimido pela violência dos inimigos da Igreja, foi ao encontro do Senhor.