Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-11-03

DOMINGO XXXI DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana III do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Dt 6, 2-6; Sl 17 (18), 2-3. 4 e 47. 50-51ab
L 2 Heb 7, 23-28
Ev Mc 12, 28b-34

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Em todas as Dioceses de Portugal – Começa a Semana dos Seminários.
* Na Diocese de Angra – Dia da Igreja Diocesana; coleta para a Diocese.
* Na Diocese de Viana do Castelo – Aniversário da Dedicação da Igreja Catedral. Na Sé – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – Ofício e Missa do domingo; aniversário da criação da Diocese (1977); Termina a Semana da Diocese.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano B

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 37, 22-23
Não me abandoneis, Senhor; meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.

Oração coleta
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar, sem obstáculos,
para os bens por Vós prometidos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Deut 6, 2-6
«Escuta, Israel: Amarás o Senhor com todo o teu coração»

Amar a Deus de todo o coração, acima de todas as coisas, é lei fundamental para todo o homem. Não é novidade trazida por Cristo; constitui princípio absoluto já no Antigo Testamento. Jesus há de recordá-lo para o levar depois à perfeição. Não é por acaso que o povo judaico, já desde o Antigo Testamento, introduziu esta passagem bíblica na sua oração da manhã diária. Nós também agora a lemos na oração da noite (Completas) na Véspera de cada domingo.

Leitura do Livro do Deuteronómio
Moisés dirigiu-se ao povo, dizendo: «Temerás o Senhor, teu Deus, todos os dias da tua vida, cumprindo todas as suas leis e preceitos que hoje te ordeno, para que tenhas longa vida, tu, os teus filhos e os teus netos. Escuta, Israel, e cuida de pôr em prática o que te vai tornar feliz e multiplicar sem medida na terra onde corre leite e mel, segundo a promessa que te fez o Senhor, Deus de teus pais. Escuta, Israel: o Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. As palavras que hoje te prescrevo ficarão gravadas no teu coração».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 17 (18), 2-3.4.47.50-51ab (R. 2)
Refrão: Eu Vos amo, Senhor:
Vós sois a minha força. Repete-se

Eu Vos amo, Senhor, minha força,
minha fortaleza, meu refúgio e meu libertador,
meu Deus, auxílio em que ponho a minha confiança,
meu protetor, minha defesa e meu salvador. Refrão

Invoquei o Senhor – louvado seja Ele –
e fiquei salvo dos meus inimigos.
Viva o Senhor, bendito seja o meu protetor;
exaltado seja Deus, meu salvador. Refrão

Senhor, eu Vos louvarei entre os povos
e cantarei salmos ao vosso nome.
O Senhor dá ao seu Rei grandes vitórias
e usa de bondade para com o seu Ungido. Refrão


LEITURA II Heb 7, 23-28
«Porque permanece para sempre, possui um sacerdócio eterno»

Na continuação dos domingos anteriores, a leitura da Epístola aos Hebreus aprofunda o sentido do sacerdócio de Cristo; ele é superior ao da Antiga Aliança, porque é intransmissível, por isso, eterno. Na glória da ressurreição, em que vive agora para sempre, Jesus intercede por nós, e as ações sacerdotais da Igreja sobre a terra significam e tornam operante para os homens de todos os tempos e lugares o sacerdócio eterno de Jesus Cristo.

Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Os sacerdotes da antiga aliança sucederam-se em grande número, porque a morte os impedia de durar sempre. Mas Jesus, que permanece eternamente, possui um sacerdócio eterno. Por isso pode salvar para sempre aqueles que por seu intermédio se aproximam de Deus, porque vive perpetuamente para interceder por eles. Tal era, na verdade, o sumo sacerdote que nos convinha: santo, inocente, sem mancha, separado dos pecadores e elevado acima dos céus, que não tem necessidade, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiro pelos seus próprios pecados, depois pelos pecados do povo, porque o fez de uma vez para sempre quando Se ofereceu a Si mesmo. A Lei constitui sumos sacerdotes homens revestidos de fraqueza, mas a palavra do juramento, posterior à Lei, estabeleceu o Filho sumo sacerdote perfeito para sempre.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Jo 14, 23
Refrão: Aleluia. Repete-se
Se alguém Me ama, guardará a minha palavra, diz o Senhor;
meu Pai o amará e faremos nele a nossa morada. Refrão


EVANGELHO Mc 12, 28b-34
«Amarás o Senhor teu Deus. Amarás o teu próximo»

Na Nova Aliança, Jesus, o Filho de Deus, leva à perfeição o primeiro mandamento da Lei, o amor de Deus, e declara o amor para com o próximo, o segundo mandamento, semelhante ao primeiro. Reconhecê-lo e aceitá-lo é já um grande dom e o ponto de partida para o pôr em prática. Foi assim a primeira atitude do escriba; e Jesus louvou-o por isso. Ele estava já no bom caminho.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Marcos
Naquele tempo, aproximou-se de Jesus um escriba e perguntou-Lhe: «Qual é o primeiro de todos os mandamentos?». Jesus respondeu: «O primeiro é este: ‘Escuta, Israel: O Senhor nosso Deus é o único Senhor. Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma, com todo o teu entendimento e com todas as tuas forças’. O segundo é este: ‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo’. Não há nenhum mandamento maior que estes». Disse-Lhe o escriba: «Muito bem, Mestre! Tens razão quando dizes: Deus é único e não há outro além d’Ele. Amá-l’O com todo o coração, com toda a inteligência e com todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, vale mais do que todos os holocaustos e sacrifícios». Ao ver que o escriba dera uma resposta inteligente, Jesus disse-lhe: «Não estás longe do reino de Deus». E ninguém mais se atrevia a interrogá-l’O.
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Senhor, fazei que este sacrifício
seja, para Vós, uma oblação pura
e, para nós, o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.

Ou: Cf. Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes,
que nos alimentam na vida presente,
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Cristo nosso Senhor.

 

 

Santo

São Martinho de Porres, religioso

 

 

Martirológio

São Martinho de Porres, religioso da Ordem dos Pregadores: filho de homem espanhol e de mulher indígena, já desde a infância, apesar das limitações provenientes da sua condição de filho ilegítimo e mestiço, aprendeu a medicina, que depois, sendo religioso, exerceu generosamente em Lima, cidade do Peru, em favor dos pobres e, entregue à prática do jejum, da penitência e da oração, viveu uma existência áspera e humilde, mas irradiante de caridade.

 

2.   Em Cesareia, na Capadócia, hoje Kayseri, na Turquia, os santos Germano, Teófilo e Cirilo, mártires.

3*.   Em Agrigento, na Sicília, região da Itália, São Libertino, bispo e mártir.

4*.   No território de Lauraguais, na Gália Narbonense, na actual França, São Pápulo, venerado como mártir.

5.   Em Viterbo, na Toscana, hoje no Lácio, região da Itália, os santos Valentim, presbítero, e Hilário, diácono, mártires.

6*.   Na Bretanha Menor, na actual França, São Guenael, venerado como abade de Landévenec.

7.   Em Roma, a comemoração de Santa Sílvia, mãe do papa São Gregório Magno, que, segundo o que o mesmo Pontífice referiu nos seus escritos, atingiu o mais alto grau de oração e penitência e foi para todos um exemplo admirável.

8.   No mosteiro de Hornbach, junto a Estrasburgo, na Borgonha, território da actual França, o sepultamento de São Pirmino, bispo e abade de Reichenau, que evangelizou os Alamanos e os Bávaros, fundou muitos mosteiros e compôs para os seus discípulos um livro sobre a catequese aos rudes.

9.   No cenóbio de Antídio, na Bitínia, hoje na Turquia, São Joanício, monge, que, depois de mais de vinte anos ao serviço militar, viveu solitário em vários montes do Olimpo, acompanhando habitualmente a sua oração com estas palavras: «Deus é a minha esperança, Cristo é o meu refúgio, o Espírito Santo é o meu protector».

10*.   Em Alem, cidade da Flandres, na actual Holanda, o sepultamento de Santa Odrada, virgem.

11.   Em Urgel, na Catalunha, região da Espanha, Santo Ermengol ou Ermengáudio, bispo, um dos ilustres prelados que se empenharam em restabelecer a Igreja nas terras resgatadas do jugo dos Mouros; ao construir uma ponte, trabalhando com as suas próprias mãos, resvalou do alto e morreu entre as pedras com fractura do crâneo.

12*.   No território dos Marsos, nos Abruzos, região da Itália, São Berardo, bispo, que se distinguiu na luta contra a simonia, na restauração da disciplina do clero e no auxílio e protecção dos pobres.

13*.   Em Cudot, no território de Sens, na França, a Beata Alpaídes, virgem, que, ainda muito jovem, cruelmente espancada e abandonada pelos seus familiares, viveu depois reclusa numa pequena cela até à velhice.

14*.   Junto do mosteiro de Fischingen, na actual Suíça, Santa Ida, reclusa.

15*.   Em Rímini, no litoral da Flamínia, hoje na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Simão Balácchi, religioso da Ordem dos Pregadores, que dedicou toda a sua vida ao serviço dos irmãos, à penitência e à oração.

16.   Em Milão, na Lombardia, região da Itália, o dia natal de São Carlos Borromeu, bispo, cuja memória se celebra amanhã.

17.   Junto à fortaleza Xa Doai, no Tonquim, actualmente no Vietnam, São Pedro Francisco Néron, presbítero da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris e mártir, que, no tempo do imperador Tu Duc, viveu três meses encerrado numa jaula estreitíssima e, ferozmente vergastado, depois de três semanas sem provar qualquer alimento, consumou finalmente o martírio ao ser decapitado.

18♦.   Em Valldibrera, perto de Barcelona, na Espanha, os beatos Cândido Alberto (José Ruiz de la Torre), Cirilo Pedro (Cecílio Manrique Arnáiz), Crisóstomo (José Llorach Bretó) e Leónides Francisco (Francisco Colóm González), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires.