Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-07-28

DOMINGO XVII DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana I do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 2 Re 4, 42-44; Sl 144 (145), 10-11. 15-16. 17-18
L 2 Ef 4, 1-6
Ev Jo 6, 1-15

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* Dia Mundial dos Avós e dos Idosos.
* Na Instituição Teresiana – S. Pedro Poveda Castroverde, mártir e Fundador – SOLENIDADE
* Nas Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados – I Vésp. de S. Marta.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano B

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 67, 6-7.36
Deus vive na sua morada santa,
Ele prepara uma casa para o pobre.
É a força e o vigor do seu povo.

Oração coleta
Senhor nosso Deus, protetor dos que em Vós esperam,
sem Vós nada tem valor, nada é santo.
Multiplicai sobre nós a vossa misericórdia,
para que, conduzidos por Vós,
usemos de tal modo os bens temporais
que possamos aderir, desde já, aos bens eternos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I 2 Reis 4, 42-44
«Comerão e ainda há de sobrar»

A liturgia continua em si a mesma linha de pensamento e até de ação da Sagrada Escritura. Assim, hoje, faz-nos ler duas passagens semelhantes, uma do Antigo, outra do Novo Testamento: duas multiplicações do pão. Em ambas se pode ver o mesmo dedo de Deus, amigo dos homens, capaz de lhes dar o alimento de que precisam, e, ao mesmo tempo, em ambas se manifesta que é Ele quem está sempre nos gestos e nas palavras dos que atuam e falam em seu nome.

Leitura do Segundo Livro dos Reis
Naqueles dias, veio um homem da povoação de Baal-Salisa e trouxe a Eliseu, o homem de Deus, pão feito com os primeiros frutos da colheita. Eram vinte pães de cevada e trigo novo no seu alforge. Eliseu disse: «Dá-os a comer a essa gente». O servo respondeu: «Como posso com isto dar de comer a cem pessoas?». Eliseu insistiu: «Dá-os a comer a essa gente, porque assim fala o Senhor: ‘Comerão e ainda há de sobrar’». Deu-lhos e eles comeram, e ainda sobrou, segundo a palavra do Senhor.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 10-11.15-16.17-18 (R. cf. 16)
Refrão: Abris, Senhor, as vossas mãos
e saciais a nossa fome. Repete-se

Graças Vos deem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos. Refrão

Todos têm os olhos postos em Vós,
e a seu tempo lhes dais o alimento.
Abris as vossas mãos
e todos saciais generosamente. Refrão

O Senhor é justo em todos os seus caminhos
e perfeito em todas as suas obras.
O Senhor está perto de quantos O invocam,
de quantos O invocam em verdade. Refrão


LEITURA II Ef 4, 1-6
«Um só Corpo, um só Senhor, uma só fé, um só Batismo»

Durante alguns domingos, sete, vamos ler a Epístola aos Efésios. É uma carta maravilhosa, escrita, como algumas outras, da prisão, e em que se aprofunda, de maneira particular, o mistério de Cristo e a vida vivida segundo esse mistério. Hoje insiste-se na unidade que deve reinar entre os cristãos, unidade não apenas de fora, mas de coração, porque todos somos um só, participantes da unidade de Deus, que d’Ele nos vem por Cristo.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Eu, prisioneiro pela causa do Senhor, recomendo-vos que vos comporteis segundo a maneira de viver a que fostes chamados: procedei com toda a humildade, mansidão e paciência; suportai-vos uns aos outros com caridade; empenhai-vos em manter a unidade de espírito pelo vínculo da paz. Há um só Corpo e um só Espírito, como há uma só esperança na vida a que fostes chamados. Há um só Senhor, uma só fé, um só Batismo. Há um só Deus e Pai de todos, que está acima de todos, atua em todos e em todos Se encontra.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Lc 7, 16
Refrão: Aleluia. Repete-se
Apareceu entre nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo. Refrão


EVANGELHO Jo 6, 1-15
«Distribuiu-os e comeram quanto quiseram»

A multiplicação dos pães situa-se próximo da Páscoa. Hoje lemos o fato; nos dias seguintes ouviremos o comentário, a catequese que o próprio Senhor Jesus fará deste fato. Mas a multiplicação dos pães e dos peixes é apresentada nos termos da celebração eucarística. Depois da catequese sobre o Batismo na fala com Nicodemos, depois da referência constante ao Espírito Santo, começamos hoje a catequese sobre a Eucaristia. Estamos no ambiente da iniciação cristã.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus partiu para o outro lado do mar da Galileia, ou de Tiberíades. Seguia-O numerosa multidão, por ver os milagres que Ele realizava nos doentes. Jesus subiu a um monte e sentou-Se aí com os seus discípulos. Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus. Erguendo os olhos e vendo que uma grande multidão vinha ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para lhes dar de comer?». Dizia isto para o experimentar, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Respondeu-Lhe Filipe: «Duzentos denários de pão não chegam para dar um bocadinho a cada um». Disse-Lhe um dos discípulos, André, irmão de Simão Pedro: «Está aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?». Jesus respondeu: «Mandai-os sentar». Havia muita erva naquele lugar e os homens sentaram-se em número de uns cinco mil. Então, Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, fazendo o mesmo com os peixes; e comeram quanto quiseram. Quando ficaram saciados, Jesus disse aos discípulos: «Recolhei os bocados que sobraram, para que nada se perca». Recolheram-nos e encheram doze cestos com os bocados dos cinco pães de cevada que sobraram aos que tinham comido. Quando viram o milagre que Jesus fizera, aqueles homens começaram a dizer: «Este é, na verdade, o Profeta que estava para vir ao mundo». Mas Jesus, sabendo que viriam buscá-l’O para O fazerem rei, retirou-Se novamente, sozinho, para o monte.
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor,
os dons que recebemos da vossa generosidade
e trazemos ao vosso altar,
e fazei que estes sagrados mistérios, por obra da vossa graça,
nos santifiquem na vida presente
e nos conduzam às alegrias eternas.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 102, 2
Bendiz, ó minha alma, o Senhor, e não esqueças os seus benefícios.

Ou: Mt 5, 7-8
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos destes a graça de participar neste divino sacramento,
memorial perene da paixão do vosso Filho,
fazei que este dom do seu amor infinito
sirva para a nossa salvação.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

 

 

Martirológio

1.   Comemoração dos santos Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau prosélito de Antioquia, os quais pertencem ao grupo dos sete que, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, foram escolhidos pela multidão dos discípulos e sobre quem os Apóstolos impuseram as mãos para o serviço dos necessitados.

2.   Em Roma, São Vítor I, papa, africano, que estabeleceu que o dia da Páscoa fosse celebrado em toda a Igreja no domingo a seguir à Páscoa judaica.

3.   Comemoração de numerosos mártires, que, na Tebaida do Egipto, padeceram durante a perseguição dos imperadores Décio e Valeriano; vendo que os cristãos desejavam com ardor morrer ao fio da espada pelo nome de Cristo, os astuciosos inimigos, mais empenhados na morte das almas que dos corpos, foram prolongando os suplícios de morte lenta.

4.   Em Mileto, na Cária, na hodierna Turquia, Santo Acácio, mártir no tempo do imperador Licínio.

5.   Em Milão, na Ligúria, actualmente na Lombardia, região da Itália, os santos Nazário e Celso, mártires, cujos corpos foram encontrados por Santo Ambrósio.

6*.   Em Troyes, na Gália, hoje na França, São Cameliano, bispo, que foi discípulo de São Lopo e seu sucessor.

7.   Em Dol, na Bretanha Menor, também na actual França, São Sansão, abade e bispo, que difundiu por todo o território da Domnonée o Evangelho e a disciplina monástica que aprendera do abade Santo Iltudo, no País de Gales.

8*.   Na Suécia, São Botvido, mártir, que, de origem sueca e baptizado na Inglaterra, se dedicou à evangelização da sua pátria, até que foi assassinado por um homem que ele próprio tinha resgatado da escravidão.

9♦.   Em Nishizaka, localidade de Nagasáki, no Japão, o Beato Miguel Kusuriya, mártir.

10.   Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, no actual Vietnam, São Melchior Garcia Sanpedro, bispo da Ordem dos Pregadores e mártir, que, por Cristo foi encerrado numa estreitíssima prisão e, por ordem do imperador Tu Duc, morreu dilacerado.

11.   Em Madrid, na Espanha, São Pedro Poveda Castroverde, presbítero e mártir, que fundou o Instituto Teresiano para divulgação da doutrina cristã e, no início da perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à fé, oferecendo a Deus um insigne testemunho.

12*.   Em Purroy de la Solana, local da província de Huesca, também na Espanha, os beatos Manuel Segura López, presbítero, e David Carlos Marañón, religioso, ambos da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias, mártires na mesma perseguição.

13*.   Em Barcelona, também na Espanha, os beatos José Caselles Moncho e José Castell Camps, presbíteros da Sociedade Salesiana e mártires, que, na mesma perseguição contra a fé, mereceram através do martírio alcançar a glória eterna.

14♦.   Em Ronda, perto de Málaga, também na Espanha, os beatos Miguel Molina de la Torre e Paulo Caballero Lopez, presbíteros, Honório Hernández Martin e João Luís Hernández Medina, religiosos, todos da Sociedade Salesiana e mártires, que foram fuzilados na mesma perseguição contra a Igreja.

15♦.   Em Madrid, também na Espanha, os beatos mártires Sabino Hernández Laso, presbítero da Sociedade Salesiana, e Miguel Léibar Garay, presbítero da Companhia de Maria, que morreram como vítima por Cristo na mesma perseguição contra a fé cristã.

16♦.   Na estrada Madrid-Valência, também na Espanha, os beatos Pedro Alonso Fernández, Primitivo Sandin Miñambres, Lourenço Arribas Palácio e Froilão Lanero Villadangos, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho e mártires, que, durante a perseguição religiosa, consumaram o seu martírio fuzilados junto ao muro do cemitério em ódio ao sacerdócio.

17♦.   Em Fernancaballeros, localidade da província de Ciudad Real, na Espanha, o Beato Jesus Aníbal Gómez Gómez, candidato ao sacerdócio na Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria e mártir, que, durante a perseguição religiosa, tendo vindo da Colômbia para os estudos de teologia, foi assasssinado em ódio à fé e ofereceu a Deus o sacrifício perfeito com o derramamento do seu sangue.

18♦.   Em Griñon, cidade da  província de Madrid, na Espanha, o Beato Mário Félix (Manuel José de Sousa), natural de Santa Marta de Bouro, localidade do distrito de Braga, em Portugal, que, depois de ter vivido vários anos no Brasil, voltou à pátria e ingressou na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e, tendo sido destinado a esta Comunidade, foi preso e fuzilado pelos perseguidores da Igreja em ódio à fé.

19.   Em Tarragona, também na Espanha, São Jaime Hilário (Manuel Barbal Cosan), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mártir, que, durante a perseguição contra a fé cristã, foi condenado à morte em ódio à Igreja.

20*.   Em Bharananganan, cidade do estado de Kerala, na Índia, Santa Afonsa da Imaculada Conceição (Ana Muttathupadathu), virgem, que, para evitar um matrimónio imposto, queimou um pé no fogo e, admitida entre as Clarissas Malabarenses, viveu quase continuamente enferma, oferecendo a Deus a sua vida.