Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-08-04

DOMINGO XVIII DO TEMPO COMUM

Verde – Ofício do domingo (Semana II do Saltério). Te Deum.
† Missa própria, Glória, Credo, pf. dominical.

L 1 Ex 16, 2-4. 12-15; Sl 77 (78), 3 e 4bc. 23-24, 25 e 54
L 2 Ef 4, 17. 20-24
Ev Jo 6, 24-35

* Proibidas as Missas de defuntos, exceto a exequial.
* II Vésp. do domingo – Compl. dep. II Vésp. dom.

 

Ano B

Missa

 

Antífona de entrada Sl 69, 2.6
Deus, vinde em meu auxílio, Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.

Oração coleta
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram,
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Ex 16, 2-4.12-15
«Eu farei que chova para vós pão do céu»

O maná descido do céu, no tempo de Moisés, foi o alimento providencial que Deus enviou ao seu povo para o sustentar durante a travessia do deserto, a caminho da Terra Prometida. Jesus vai citar este acontecimento na terceira leitura e faz sobre ele a respectiva catequese. O maná era alimento para matar a fome corporal. Mas há fomes mais urgentes e mais exigentes, as do espírito. O maná é chamado pão do céu, só porque vinha do alto; mas do Céu virá um Pão que dará a vida que não morre: Cristo, Aquele que o Pai celeste enviará.

Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, toda a comunidade dos filhos de Israel começou a murmurar no deserto contra Moisés e Aarão. Disseram-lhes os filhos de Israel: «Antes tivéssemos morrido às mãos do Senhor na terra do Egito, quando estávamos sentados ao pé das panelas de carne e comíamos pão até nos saciarmos. Trouxestes-nos a este deserto, para deixar morrer à fome toda esta multidão». Então o Senhor disse a Moisés: «Vou fazer que chova para vós pão do céu. O povo sairá para apanhar a quantidade necessária para cada dia. Vou assim pô-lo à prova, para ver se segue ou não a minha lei. Eu ouvi as murmurações dos filhos de Israel. Vai dizer-lhes: ‘Ao cair da noite comereis carne e de manhã saciar-vos-eis de pão. Então reconhecereis que Eu sou o Senhor, vosso Deus’». Nessa tarde apareceram codornizes, que cobriram o acampamento, e na manhã seguinte havia uma camada de orvalho em volta do acampamento. Quando essa camada de orvalho se evaporou, apareceu à superfície do deserto uma substância granulosa, fina como a geada sobre a terra. Quando a viram, os filhos de Israel perguntaram uns aos outros: «Man-hu?», quer dizer: «Que é isto?», pois não sabiam o que era. Disse-lhes então Moisés: «É o pão que o Senhor vos dá em alimento».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 77 (78), 3.4bc.23-24.25.54 (R. 24b )
Refrão: O Senhor deu-lhes o pão do céu. Repete-se

Nós ouvimos e aprendemos,
os nossos pais nos contaram
os louvores do Senhor e o seu poder
e as maravilhas que Ele realizou. Refrão

Deu suas ordens às nuvens do alto
e abriu as portas do céu;
para alimento fez chover o maná,
deu-lhes o pão do céu. Refrão

O homem comeu o pão dos fortes!
Mandou-lhes comida com abundância
e introduziu-os na sua terra santa,
na montanha que a sua direita conquistou. Refrão


LEITURA II Ef 4, 17.20-24
«Revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus»

Jesus Cristo, o Filho de Deus, ao fazer-Se homem, fez aparecer sobre a terra o que S. Paulo chamou o “homem novo”. Ele é a Cabeça de um Corpo novo, do qual os cristãos se tornam membros pela fé e pelo Batismo. Ele é agora o padrão por onde os outros homens poderão aferir a sua existência e a sua vida. A vida dos cristãos é também agora a vida deste Corpo místico, a vida de Cristo vivida pelos seus membros. Vida nova requer nova maneira de a viver!

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Efésios
Irmãos: Eis o que vos digo e aconselho em nome do Senhor: Não torneis a proceder como os pagãos, que vivem na futilidade dos seus pensamentos. Não foi assim que aprendestes a conhecer a Cristo, se é que d’Ele ouvistes pregar e sobre Ele fostes instruídos, conforme a verdade que está em Jesus. É necessário abandonar a vida de outrora e pôr de parte o homem velho, corrompido por desejos enganadores. Renovai-vos pela transformação espiritual da vossa inteligência e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus na justiça e santidade verdadeiras.
Palavra do Senhor.


ALELUIA Mt 4, 4b
Refrão: Aleluia. Repete-se
Nem só de pão vive o homem,
mas de toda a palavra que sai da boca de Deus. Refrão


EVANGELHO Jo 6, 24-35
«Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem acredita em Mim nunca mais terá sede»

Depois da multiplicação dos pães, Jesus faz um longo comentário, em que Se vai apresentando, pouco a pouco, como o verdadeiro pão da vida. Ele é o verdadeiro Moisés, ou melhor, é Aquele que realiza agora em plenitude a missão que Moisés, no Antigo Testamento, realizou como figura dos tempos de Jesus. Hoje o Senhor convida-nos a recebê-l’O, antes de mais, pela fé.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, quando a multidão viu que nem Jesus nem os seus discípulos estavam à beira do lago, subiram todos para as barcas e foram para Cafarnaum, à procura de Jesus. Ao encontrá-l’O no outro lado do mar, disseram-Lhe: «Mestre, quando chegaste aqui?». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: vós procurais-Me, não porque vistes milagres, mas porque comestes dos pães e ficastes saciados. Trabalhai, não tanto pela comida que se perde, mas pelo alimento que dura até à vida eterna e que o Filho do homem vos dará. A Ele é que o Pai, o próprio Deus, marcou com o seu selo». Disseram-Lhe então: «Que devemos nós fazer para praticar as obras de Deus?». Respondeu-lhes Jesus: «A obra de Deus consiste em acreditar n’Aquele que Ele enviou». Disseram-Lhe eles: «Que milagres fazes Tu, para que nós vejamos e acreditemos em Ti? Que obra realizas? No deserto os nossos pais comeram o maná, conforme está escrito: ‘Deu-lhes a comer um pão que veio do Céu’». Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Não foi Moisés que vos deu o pão do Céu; meu Pai é que vos dá o verdadeiro pão do Céu. O pão de Deus é o que desce do Céu para dar a vida ao mundo». Disseram-Lhe eles: «Senhor, dá-nos sempre desse pão». Jesus respondeu-lhes: «Eu sou o pão da vida: quem vem a Mim nunca mais terá fome, quem acredita em Mim nunca mais terá sede».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Santificai, Senhor, estes dons,
que Vos oferecemos como sacrifício espiritual,
e fazei de nós mesmos
uma oblação eterna para vossa glória.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sb 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do céu.

Ou: Cf. Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos renovais com o pão do céu,
protegei-nos sempre com o vosso auxílio,
fortalecei-nos todos os dias da nossa vida
e tornai-nos dignos da redenção eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

 

 

Santo

São João Maria Vianney, presbítero

 

 

Martirológio

Memória de São João Maria Vianney, presbítero, que durante mais de quarenta anos exerceu de modo admirável o seu ministério na paróquia que lhe foi confiada na localidade de Ars, perto de Belley, na França, com a pregação assídua, a oração e o exemplo de penitência. Todos os dias explicava o catecismo aos mais pequenos e aos adultos, reconciliava os penitentes e com a sua ardente caridade, que hauria da sua fonte primordial, a Santíssima Eucaristia, resplandeceu de tal modo que difundiu os seus conselhos ao longe e ao largo e sapientemente conduziu muitos a Deus.

 

2.   Comemoração de Santo Aristarco de Tessalónica, que foi discípulo do Apóstolo São Paulo, fiel companheiro nas suas viagens e também seu companheiro de prisão em Roma.

3.   Em Roma, junto à Via Tiburtina, os santos Justino e Crescenciano, mártires.

4.   Em Társia, na Bitínia, actualmente na Turquia, Santo Eleutério, mártir.

5.   Na antiga Pérsia, Santa Ia, mártir no tempo do rei Sapor II.

6.   Em Tours, na Nêustria, na hodierna França, a comemoração de Santo Eufrónio, bispo, que tomou parte em vários concílios, reconstruiu muitas igrejas na cidade, fundou paróquias em todo o território e promoveu diligentemente a veneração à Santa Cruz.

7*.   Na floresta de Panaia, perto de Catanzaro, na Calábria, região da Itália, Santo Onofre, eremita, insigne pela sua vida de jejuns e austeridade.

8*.   Em Split, na Dalmácia, na actual Croácia, São Rainério, bispo e mártir, que, depois de ter sido monge, por defender os direitos da Igreja suportou numerosos tormentos na sede de Cágli e depois morreu apedrejado em Split.

9*.   Em Bolonha, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Cecília, virgem, que recebeu o hábito monacal das mãos de São Domingos, de cuja vida e espiritualidade foi fidelíssima testemunha.

10*.   Em Londres, na Inglaterra, o Beato Guilherme Horne, mártir, monge na Cartuxa desta cidade, sempre fiel à observância da Regra, que suportou um longo cativeiro no reinado de Henrique VIII e, submetido finalmente ao suplício no patíbulo de Tyburn, partiu desta vida e tomou lugar à direita de Cristo.

11*.   Em Montréal, no Quebec, província do Canadá, o Beato Frederico Janssoone, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que difundiu muito as peregrinações à Terra Santa para progredir na fé.

12*.   Em Madrid, na Espanha, o Beato Gonçalo Gonçalo, religioso da Ordem de São João de Deus e mártir, que, durante a perseguição contra a religião, confirmou com o seu sangue a sua fé em Cristo.

13.   Em Barcelona, também na Espanha, os beatos mártires José Batalla Parramon, presbítero, José Rabasa Bentanachs e Gil Rodício Rodício, religiosos da Sociedade Salesiana, que na mesma perseguição, vencendo o bom combate da fé, alcançaram a vida eterna.

14*.   No campo de concentração de Dachau, perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Henrique Krzystofik, presbítero e mártir, que, durante a guerra, deportado da Polónia para um cárcere estrangeiro por causa da sua fé cristã, com numerosos suplícios consumou o seu martírio.