Liturgia diária

Agenda litúrgica

2024-08-07

QUARTA-FEIRA da semana XVIII

Santos Sisto II, papa, e Companheiros, mártires – MF
S. Caetano, presbítero – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha.

L 1 Jr 31, 1-7; Sl Jr 31, 10. 11-12ab. 13
Ev Mt 15, 21-28

* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Alberto de Trápani, presbítero – FESTA e MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – Bb. Agatângelo e Cassiano, presbíteros e mártires, da I Ordem – MF
* Na Ordem de São Domingos – I Vésp. de S. Domingos.

 

Missa

 

Antífona de entrada Sl 69, 2.6
Deus, vinde em meu auxílio, Senhor, socorrei-me e salvai-me.
Sois o meu libertador e o meu refúgio: não tardeis, Senhor.

Oração coleta
Mostrai, Senhor, a vossa imensa bondade
aos filhos que Vos imploram,
e dignai-Vos renovar e conservar os dons da vossa graça
naqueles que se gloriam
de Vos ter por seu criador e sua providência.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos pares) Jer 31, 1-7
«Amei-te com amor eterno»

O profeta Jeremias, quando tinha de falar duro e censurar o povo, não o fazia por mau humor ou por espírito de pessimismo. Assim agora que chegou o momento de ver a restauração de Israel, convida ao louvor e à ação de graças. Deus quer ser finalmente encontrado na alegria e na ação de graças, que é esta a atitude de quem sabe reconhecê-l’O como o Deus que ama e salva.

Leitura do Livro de Jeremias
«Naquele tempo – diz o Senhor – serei o Deus de todas as tribos de Israel e elas serão o meu povo». Assim fala o Senhor: «O povo que escapou à espada foi favorecido no deserto: Israel vai chegar ao seu repouso». De longe o Senhor apareceu-lhe, dizendo: «Amei-te com amor eterno; por isso tive compaixão de ti. Hei de edificar-te novamente e serás reconstruída, virgem de Israel. Voltarás a adornar-te com os teus tamborins, para tomar parte em danças festivas. De novo plantarás vinhas nos montes da Samaria e aqueles que as plantarem colherão os seus frutos. Porque virá um dia em que as sentinelas gritarão sobre os montes de Efraim: ‘Levantai-vos! Subamos a Sião, ao encontro do Senhor, nosso Deus’». Assim fala o Senhor: «Soltai brados de alegria por causa de Jacob, aclamai a primeira das nações. Fazei ouvir os vossos louvores e proclamai: ‘O Senhor salvou o seu povo, o resto de Israel’».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Jer 31, 10.11-12ab.13 (R. cf. 10d)
Refrão: Como o pastor guarda o seu rebanho,
assim nos guarda o Senhor. Repete-se

Escutai, ó povos, a palavra do Senhor
e anunciai-a às ilhas distantes:
Aquele que dispersou Israel vai reuni-lo
e guardá-lo como um pastor ao seu rebanho. Refrão

O Senhor resgatou Jacob
e libertou-o das mãos do seu dominador.
Regressarão com brados de alegria ao monte Sião,
acorrendo às bênçãos do Senhor. Refrão

A virgem dançará alegremente,
exultarão os jovens e os velhos.
Converterei o seu luto em alegria
e a sua dor será mudada em consolação e júbilo. Refrão


ALELUIA Lc 7, 16
Refrão: Aleluia Repete-se
Apareceu entre nós um grande profeta:
Deus visitou o seu povo. Refrão


EVANGELHO Mt 15, 21-28
«Mulher, é grande a tua fé»

A mãe do jovem doente era pagã. No plano de Deus, a missão histórica de Jesus confinar-se-ia ao seu povo; os pagãos (a quem frequentemente os judeus deram o tratamento de “cães”) seriam objeto da evangelização feita no futuro pelos Apóstolos. Mas a presença de Jesus despertou a fé desta pagã, e a fé da pagã tocou o coração de Jesus, a fé que até é capaz de transpor montanhas!

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus retirou-Se para os lados de Tiro e Sidónia. Então, uma mulher cananeia, vinda daqueles arredores, começou a gritar: «Senhor, Filho de David, tem compaixão de mim. Minha filha está cruelmente atormentada por um demónio». Mas Jesus não lhe respondeu uma palavra. Os discípulos aproximaram-se e pediram-Lhe: «Atende-a, porque ela vem a gritar atrás de nós». Jesus respondeu: «Não fui enviado senão às ovelhas perdidas da casa de Israel». Mas a mulher veio prostrar-se diante d’Ele, dizendo: «Socorre-me, Senhor». Ele respondeu: «Não é justo que se tome o pão dos filhos para o lançar aos cachorrinhos». Mas ela insistiu: «É verdade, Senhor; mas também os cachorrinhos comem das migalhas que caem da mesa de seus donos». Então Jesus respondeu-lhe: «Mulher, é grande a tua fé. Faça-se como desejas». E, a partir daquele momento, a sua filha ficou curada.
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Santificai, Senhor, estes dons,
que Vos oferecemos como sacrifício espiritual,
e fazei de nós mesmos
uma oblação eterna para vossa glória.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sb 16, 20
Saciastes o vosso povo com o pão dos anjos,
destes-nos, Senhor, o pão do céu.

Ou: Cf. Jo 6, 35
Eu sou o pão da vida, diz o Senhor.
Quem vem a Mim nunca mais terá fome,
quem crê em Mim nunca mais terá sede.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos renovais com o pão do céu,
protegei-nos sempre com o vosso auxílio,
fortalecei-nos todos os dias da nossa vida
e tornai-nos dignos da redenção eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Santo

Santos Sisto II, papa, e companheiros, mártires

 

São Caetano, presbítero

 

 

Martirológio

Memória dos santos Sisto II, papa, e companheiros, mártires. O papa São Sisto, quando celebrava os santos mistérios e ensinava aos irmãos os mandamentos celestes, por força do edito do imperador Valeriano foi inesperadamente preso pelos soldados e degolado no dia seis de Agosto; com ele sofreram o martírio quatro diáconos, que foram sepultados com o pontífice em Roma, no cemitério de Calisto, junto à Via Ápia. No mesmo dia também os santos Agapito e Felicíssimo, seus diáconos, padeceram o martírio no cemitério de Pretextato, onde também foram sepultados. 

 

São Caetano de Thiene, presbítero, que em Nápoles, na Campânia, região da Itália, se dedicou piedosamente a obras de caridade, especialmente em favor dos enfermos incuráveis, promoveu associações para a formação religiosa dos leigos e instituiu os Clérigos Regrantes para a renovação da Igreja, recomendando aos seus discípulos a norma de imitar a primitiva vida apostólica.

 

3.   Em Augsburgo, na Récia, actualmente na Alemanha, Santa Afra, mártir, que, convertida de uma vida de pecado à fé cristã, segundo se narra, ainda não baptizada foi lançada ao fogo por dar testemunho de Cristo.

4.   Em Arezzo, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Donato, o segundo bispo desta sede, do qual o papa São Gregório Magno louva a virtude e a eficácia da oração.

5.   Em Chalons, na Gália Bélgica, hoje na França, São Donaciano, bispo.

6.   Em Ruão, também na Gália Bélgica, hoje na França, São Vitrício, bispo, que, ainda soldado, por ter deixado o exército no tempo do imperador Juliano para seguir a Cristo, foi submetido pelo tribuno a muitas torturas e condenado à morte; mas, alcançando a liberdade, depois de ter sido consagrado bispo, conduziu à fé cristã as fogosas populações dos Morinos e dos Nérvios, na Gália Setentrional.

7*.   Em Besançon, na Borgonha, também na actual França, São Donato, bispo, que compôs uma Regra para as Virgens segundo os ensinamentos dos santos Bento, Columbano e Cesário.

8*.   No território da Venécia, hoje na região do Véneto, na Itália, o Beato Jordão Forsaté, abade, que fundou mosteiros em Pádua e, não tendo podido, apesar de todos os esforços, evitar a ruína da sua pátria, foi para o exílio onde viveu de modo irrepreensível e, deixando admirável exemplo de virtude consumada e de sabedoria, adormeceu piedosamente no Senhor.

9*.   Em Messina, na Sicília, região da Itália, Santo Alberto dégli Abbáti, presbítero da Ordem dos Carmelitas, que pela sua pregação converteu muitos judeus a Cristo e, durante o cerco da cidade, foi intermediário providente.

10*.   Em Sassoferrato, no Piceno, hoje nas Marcas, também região da Itália, o Beato Alberto, monge da Ordem dos Camaldulenses, insigne pela sua vida austera e pela fiel observância da Regra.

11*.   Em L’Áquila, no território dos Vestinos, também na hodierna Itália, o Beato Vicente, religioso da Ordem dos Menores, ilustre pela sua humildade e espírito de profecia.

12*.   Em Gondar, na Etiópia, os beatos Agatângelo de Vendôme (Francisco Nourry) e Cassiano de Nantes (Gonçalo Vaz Lopes-Neto de Nantes), presbíteros da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e mártires, que, na Síria, Egipto e Etiópia procuraram reconciliar os cristãos separados com a Igreja católica; mas, por ordem do rei da Etiópia, foram suspensos das árvores com os seus próprios cordões franciscanos e finalmente apedrejados até à morte.

13*.   Em Lencastre, na Inglaterra, os beatos Martinho de São Félix (João Woodcock), da Ordem dos Frades Menores, Eduardo Bamber e Tomás Whitaker, presbíteros e mártires, que, por serem sacerdotes e entrarem nos domínios do rei Carlos I, sofreram o suplício da forca.

14*.   Em York, também na Inglaterra, o Beato Nicolau Postgate, presbítero e mártir, que, no reinado de Carlos II, que por ser sacerdote e ter exercitado clandestinamente o seu ministério entre os pobres durante cerca de cinquenta anos, foi suspenso no patíbulo.

15*.   Em Gorka Duchowna, cidade próxima de Poznam, na Polónia, o Beato Edmundo Bojanowski, que se dedicou ardorosamente à instrução dos pobres e populações rurais segundo os preceitos do Evangelho e fundou a Congregação das Escravas do Imaculado Coração da Mãe de Deus.

16.   Em Colima, no México, São Miguel de la Mora, presbítero e mártir, que, durante a perseguição contra a Igreja, por ser sacerdote foi coroado com o martírio.

17♦.   Em Los Yébanes, próximo de Toledo, na Espanha, os beatos Teodósio Rafael (Diodoro López Hernando), Carlos Jorge (Dalmácio Bellota Pérez) e Eustáquio Luís (Luís Villanueva Montoya),  religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, durante a perseguição contra a Igreja, receberam dos homens a morte, mas de Deus a vida eterna.