Liturgia diária
Agenda litúrgica
2024-09-02
SEGUNDA-FEIRA da semana XXII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha.
L 1 1Cor 2, 1-5; Sl 118 (119), 97-98. 99-100. 101-102
Ev Lc 4, 16-30
* Na Arquidiocese de Évora – Aniversário da entrada solene e tomada de posse de D. Francisco José Villas-Boas Senra de Faria Coelho.
* No Patriarcado de Lisboa – Aniversário da tomada de posse de D. Rui Manuel Sousa Valério, Patriarca (2018).
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Apolinário de Posat, presbítero e mártir, da I Ordem – MF
* Na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas/La Salle) – S. Salomão Leclercq e BB. Rogério e 2 Companheiros, religiosos mártires – MF
* Na Congregação da Missão e na Companhia das Filhas da Caridade – Bb. Luís José Francisco, João Henrique Gruyer e Pedro Renato Rogue, presbíteros e mártires – MO
* Na Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor – Bb. Francisco Luís Hebert e Companheiros, mártires – MO
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 85, 3.5
Tende compaixão de mim, Senhor, que a Vós clamo o dia inteiro.
Vós, Senhor, sois bom e indulgente,
cheio de misericórdia para aqueles que Vos invocam.
Oração coleta
Deus todo-poderoso,
de quem procede todo o dom perfeito,
infundi em nossos corações o amor do vosso nome
e, estreitando a nossa união convosco,
dai vida ao que em nós é bom
e protegei com solicitude esta vida nova.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos pares) 1 Cor 2, 1-5
«Anunciei-vos o mistério de Cristo crucificado»
Os destinatários desta carta são cristãos de Corinto, cidade grega, e os gregos estavam habituados a ligar grande importância à eloquência humana. Mas não foi a força das palavras humanas que levou os Coríntios à fé, mas a força e o poder do Espírito de Deus. A fé não é a adesão a palavras humanas, mas a entrega a Deus em união com Jesus Cristo, que realizou a comunhão deles com o Pai ao dar a vida sobre a Cruz.
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo
aos Coríntios
Quando fui ter convosco, irmãos, não me apresentei com sublimidade de linguagem ou de sabedoria a anunciar-vos o mistério de Deus. Pensei que, entre vós, não devia saber nada senão Jesus Cristo, e Jesus Cristo crucificado. Apresentei-me diante de vós cheio de fraqueza e de temor e a tremer deveras. A minha palavra e a minha pregação não se basearam na linguagem convincente da sabedoria, mas na poderosa manifestação do Espírito Santo, para que a vossa fé não se fundasse na sabedoria humana, mas no poder de Deus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 118 (119), 97-98.99-100.101-102 (R. 97a)
Refrão: Quanto amo, Senhor, a vossa lei. Repete-se
Quanto amo, Senhor, a vossa lei!
Nela medito todo o dia.
Vós me fizestes mais sábio que meus inimigos,
porque tenho sempre comigo os vossos mandamentos. Refrão
Tornei-me mais sábio que todos os meus mestres,
porque medito sempre as vossas ordens.
Sou mais sensato que os anciãos,
porque observo os vossos preceitos. Refrão
Desviei os meus pés de todo o mau caminho,
a fim de guardar a vossa palavra.
Não me tenho afastado dos vossos juízos,
porque sois Vós quem me ensina. Refrão
ALELUIA cf. Lc 4, 18
Refrão: Aleluia Repete-se
O Espírito do Senhor está sobre Mim:
Ele me enviou a anunciar a boa nova aos pobres.
Refrão
EVANGELHO Lc 4, 16-30
«Ele enviou-Me para anunciar a boa nova aos pobres...
Nenhum profeta é bem recebido na sua terra»
Começamos hoje a ler, de maneira continua, o Evangelho de S. Lucas. O Senhor começa a pregação na sua terra, Nazaré, e numa celebração litúrgica do sábado. Podemos verificar aqui os elementos fundamentais dessa celebração, em uso já na Sinagoga: Leitura da Lei, depois dos Profetas, depois a homilia. Jesus apresenta-Se como Aquele que Deus ungiu com o seu Espírito e enviou a anunciar a boa nova. Infelizmente os seus conterrâneos não O souberam compreender!
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, Jesus foi a Nazaré, onde Se tinha criado. Segundo o seu costume, entrou na sinagoga a um sábado e levantou-Se para fazer a leitura. Entregaram-Lhe o livro do profeta Isaías e, ao abrir o livro, encontrou a passagem em que estava escrito: «O Espírito do Senhor está sobre mim, porque Ele me ungiu para anunciar a boa nova aos pobres. Enviou-me a proclamar a redenção aos cativos e a vista aos cegos, a restituir a liberdade aos oprimidos, a proclamar o ano da graça do Senhor». Depois enrolou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-Se. Estavam fixos em Jesus os olhos de toda a sinagoga. Começou então a dizer-lhes: «Cumpriu-se hoje mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir». Todos davam testemunho em seu favor e se admiravam das palavras cheias de graça que saíam da sua boca. E perguntavam: «Não é este o filho de José?». Jesus disse- lhes: «Por certo Me citareis o ditado: ‘Médico, cura-te a ti mesmo’. Faz também aqui na tua terra o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum». E acrescentou: «Em verdade vos digo: Nenhum profeta é bem recebido na sua terra. Em verdade vos digo que havia em Israel muitas viúvas no tempo do profeta Elias, quando o céu se fechou durante três anos e seis meses e houve uma grande fome em toda a terra; contudo, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas a uma viúva de Sarepta, na região da Sidónia. Havia em Israel muitos leprosos no tempo do profeta Eliseu; contudo, nenhum deles foi curado, mas apenas o sírio Naamã». Ao ouvirem estas palavras, todos ficaram furiosos na sinagoga. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e levaram-n’O até ao cimo da colina sobre a qual a cidade estava edificada, a fim de O precipitarem dali abaixo. Mas Jesus, passando pelo meio deles, seguiu o seu caminho.
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Santificai, Senhor, a oferta que Vos apresentamos
e realizai em nós, com o poder da vossa graça,
a redenção que celebramos nestes mistérios.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Sl 30, 20
Como é grande, Senhor, a vossa bondade para aqueles que Vos servem!
Ou: Mt 5, 9-10
Felizes os pacíficos,
porque serão chamados filhos de Deus.
Felizes os perseguidos por amor da justiça,
porque deles é o reino dos céus.
Oração depois da comunhão
Senhor, que nos alimentastes com o pão da mesa celeste,
fazei que esta fonte de caridade
fortaleça os nossos corações
e nos leve a servir-Vos nos nossos irmãos.
Por Cristo nosso Senhor.
Martirológio
1. Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, São Zenão, mártir. |
2. Em Niceia, também na Bitínia, hoje Izmit, na Turquia, Santa Teódota, com seus filhos Evódio, Hermógenes e Calisto, mártires. |
3. Em Edessa, no Osroene, hoje Sanliurfa, na Turquia, Santo Habib, diácono e mártir, que, no tempo do imperador Licínio, concluiu o seu glorioso combate ao ser lançado ao fogo por ordem do governador Lisânias. |
4. Em Apameia, na Síria, Santo Antonino, mártir, que era canteiro, segundo a tradição e foi morto pelos pagãos aos vinte anos de idade por ter destruído os seus ídolos, movido pelo ardor da fé. |
5*. Em Tarragona, na Hispânia, São Próspero, bispo. |
6. Em Lião, na Gália, actualmente na França, o sepultamento de São Justo, bispo, que, depois do Concílio de Aquileia, renunciou ao episcopado e se refugiou com o leitor São Viador num ermo do Egipto, onde viveu alguns anos humildemente com os monges; o seu santo corpo foi trasladado por São Viador para Lião. |
7. No monte Soratte, junto à Via Flamínia, no Lácio, região da Itália, São Nonoso, abade. |
8. Em Autun, na Borgonha, na hodierna França, São Siágrio, bispo, que nos concílios em que tomou parte foi muito notável pela sua sabedoria e zelo. |
9*. Em Avinhão, na Provença, também na actual França, Santo Agrícola, bispo, que, depois da sua vida monástica na ilha de Lérins, auxiliou seu pai, São Magno, e lhe sucedeu no episcopado. |
10. No Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, Santo Elpídio, cujo nome foi adoptado pela cidade onde o seu corpo foi sepultado. |
11*. Em Pôntida, no território de Bérgamo, na Lombardia, região da Itália, os santos Alberto e Vito, monges: o primeiro, preferindo a milícia de Cristo às armas e honras do mundo, construiu na sua cidade um mosteiro com a observância cluniacense; o segundo foi o superior do mosteiro. |
13*. Em Skänninge, na Suécia, a Beata Ingrid Elofsdotter, que, ficando viúva, ofereceu todos os seus bens para o serviço de Deus e, depois de uma peregrinação à Terra Santa, tomou o hábito monástico da Ordem dos Pregadores. |
14*. Em Paris, na França, a paixão dos beatos mártires João Maria du Lau d’Allemans, Francisco José e Pedro Luís de la Rochefoucauld, bispos, e noventa e três companheiros[1], clérigos e religiosos, que, por se terem recusado a prestar o juramento iniquamente imposto ao clero no tempo da Revolução Francesa, foram recluídos no convento dos Carmelitas e assassinados em ódio à religião de Cristo.
[1] São estes os seus nomes: Vicente Abraham, André Angar, João Baptista Cláudio Aubert, Francisco Balmain, João Pedro Bangue, Luís Francisco André Barret, José Bécavin, Tiago Júlio Bonnaud, João António Jacinto Boucharene de Chaumeils, João Francisco Bosquet, Cláudio Cays ou Dumas, João Charton de Millon, Cláudio Chaudet, Nicolau Clairet, Cláudio Colin, Francisco Dardan, Guilherme António Delfaut, Maturino Vítor Deruelle, Gabriel Desprez de Roche, Tomás Nicolau Dubray, Tomás Renato Dubuisson, Francisco Dumasrambaud de Calandelle, Henrique Hipólito Ermès, Armando de Foucauld de Pontbriand, Tiago Friteyre-Durvé, Cláudio Francisco Gagnières des Granges, Luís Lourenço Gaultier, João Goizet, André Grasset de Saint-Sauveur, João António de Guilleminet, João Baptista Janin, João Lacan, Pedro Landry, Cláudio António Rodolfo de Laporte, Roberto le Bis, Maturino Nicolau Le Bous de Villeneuve de la Villecrohain, Olivério Lefèvre, Carlos Francisco Legué, Tiago José Lejardinier Deslandes, Tiago João Lemeunier, Vicente José le Rousseau de Rosencoat, Francisco César Londiveau, Luís Longuet, Tiago Francisco de Lubersac, Gaspar Cláudio Maignien, João Filipe Marchand, Luís Mauduit, Francisco Luís Méallet de Fargues, Tiago Alexandre Menuret, João Baptista Nativelle, Renato Nativelle, Matias Agostinho Nogier, José Tomás Pazery de Thorame, Júlio Honorato Cipriano Pazery de Thorame, Pedro Francisco Pazery de Thorame, Pedro Ploquin, Renato Nicolau Poret, Julião Poulain-Delaunay, João Roberto Quéneau, Francisco Urbano Salins de Niart, João Henrique Luís Samson, João António de Savine, João António Barnabé Séguin, João Baptista Maria Tessier, Lopo Tomás ou Bonnotte, Francisco Vareilhe-Duteil, Pedro Luís José Verrier; e Luís Barreau de la Touche, da Congregação de Santo Amaro da Ordem de São Bento; João Francisco Burté, da Ordem dos Frades Menores; Apolinário (João Tiago) Morel, da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos; Ambrósio Agostinho Chevreux e Renato Julião Massey, da Ordem de São Bento; Bernardo Francisco de Cucsac, Tiago Gabriel Galais, Pedro Gauguin, Pedro Miguel Guérin, Tiago Estêvão Filipe Hourrier, Henrique Augusto Luzeau de la Mulonnière, João Baptista Miguel Pontus, Pedro Nicolau Psalmon e Cláudio Rousseau, da Sociedade de São Sulpício; Carlos Jeremias Bérald du Pérou, Francisco Luís Hébert e Francisco Lefranc, da Sociedade de Jesus e Maria; Urbano Lefévre, da Sociedade das Missões Estrangeiras de Paris; Severino (Jorge) Girauld, da Ordem Terceira Regular de São Francisco; todos presbíteros; Luís Aleixo Matias Bouver, Estêvão Francisco Deusdédit de Ravinel e Tiago Agostinho Robert de Lézardières, diáconos; São Salomão (Guilherme Nicolau Luís) Leclercq, religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs; Augusto Nézel, clérigo, e Carlos Regis Mateus de la Calmette.
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15*. Também em Paris, no mesmo dia e ano, o Beato Pedro Tiago Maria Vitális, presbítero, e vinte companheiros[2], mártires, que, na mesma revolução, foram mortos em ódio à Igreja na abadia de Saint-Germain-des-Prés.
[2] São estes os seus nomes: Daniel Luís André des Pommerayes, Luís Remígio Benoist, Luís Renato Nicolau Benoist, António Carlos Octaviano de Bouzet, João André Capeau, Armando Chapt de Rastignac, Cláudio Fontaine, Pedro Luís Gervais, Santo Huré, João Luís Guyard de Saint-Claire, Alexandre Carlos Lenfant, Lourenço, Luís le Danois, Tomás João Monsaint, Francisco José Pey, João José Rateau, Marcos Luís Royer, João Pedro Simon, Carlos Luís Hurtrel, este último da Ordem dos Mínimos, todos presbíteros, e Luís Benjamim Hurtrel, diácono.
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16♦. Em Orriols, na Catalunha, região da Espanha, o Beato Esíquio José (Baldomero Margenat Puigmitjá), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa. |
17♦. Em Oviedo, nas Astúrias, também da Espanha, o Beato José Maria Laguia Puerto, religioso da Ordem dos Pregadores e mártir. |