Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-07-01

Terça-feira da semana XIII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 Gn 19, 15-29; Sl 25 (26), 2-3. 9-10. 11-12
Ev Mt 8, 23-27

* Na Ordem Hospitaleira de S. João de Deus – Aniversário da restauração da Ordem em Portugal, com o Hospício de Santa Marta, em Lisboa, para clérigos pobres (1890).
* Na Ordem de Malta – S. Nicásio van Heeze, cavaleiro e mártir – MO
* Na Congregação das Irmãs Missionárias do Precioso Sangue e na Congregação dos Missionários do Preciosíssimo Sangue – Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, Titular das Congregações – SOLENIDADE
* Na Congregação dos Missionários e Missionárias de S. Carlos (Scalabrinianos/as) – B. Maria Assunta Marchetti – MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo – FESTA

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 46, 2
Louvai o Senhor, povos de toda a terra,
aclamai a Deus com brados de alegria.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que, pela graça de adoção nos tornastes filhos da luz,
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos ímpares) Gn 19, 15-29
«O Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo»

Estas duas cidades são o símbolo do pecado e da impiedade, e o castigo que sofreram manifesta que Deus não pode pactuar com o mal, mas que, mesmo no meio das maiores catástrofes, Ele sabe sempre salvar e libertar. A história dos homens, mesmo quando ela é uma história de pecado, torna-se, pela ação de Deus nela, história de salvação.

Leitura do Livro do Génesis
Naqueles dias, os Anjos que se tinham hospedado em casa de Lot insistiram com ele, dizendo: «Levanta-te, toma a tua esposa e as duas filhas que aqui estão, para que não pereças no castigo de Sodoma». E, como ele hesitasse, os homens tomaram-no pela mão, assim como à esposa e às duas filhas, porque o Senhor queria poupá-los. Quando os levavam para fora da cidade, um deles disse: «Foge, se queres salvar a vida. Não olhes para trás, nem te demores em nenhum lugar da planície. Foge para os montes, para não pereceres». Lot respondeu: «Isso não, meu Senhor, eu te peço. O teu servo encontrou graça a teus olhos e mostraste-me uma grande misericórdia, salvando-me a vida. Mas não posso fugir para os montes, sem que a desgraça caia sobre mim e eu morra. Olha, perto daqui há uma pequena cidade, onde posso refugiar-me e escapar do perigo. Como a cidade é pequena, ali salvarei a vida». Ele respondeu: «Está bem. Concedo-te ainda esta graça: não destruirei a cidade de que falas. Foge depressa para lá, porque nada posso fazer, enquanto não tiveres lá chegado». – É por isso que se deu àquela cidade o nome de Soar –. Começava o sol a aparecer sobre a terra, quando Lot entrou em Soar. Então o Senhor fez chover sobre Sodoma e Gomorra enxofre e fogo que vinham do alto dos céus. Destruiu aquelas cidades e toda a planície, bem como todos os seus habitantes e a vegetação da terra. Entretanto, a mulher de Lot olhou para trás e transformou-se numa estátua de sal. Abraão levantou-se muito cedo e foi ao local onde estivera na presença do Senhor. Olhou para Sodoma e Gomorra e para toda a planície e viu o fumo que subia da terra, como fumo de uma fornalha. Foi assim que, ao destruir as cidades da planície, Deus se recordou de Abraão e fez que Lot escapasse à catástrofe, quando destruiu as cidades em que ele habitara.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 25 (26), 2-3.9-10.11-12 (R. 3a)
Refrão: Tenho sempre diante de mim a vossa bondade. Repete-se

Observai-me, Senhor, e ponde-me à prova,
purificai-me os rins e o coração.
Tenho sempre diante de mim a vossa bondade
e deixo-me guiar pela vossa verdade. Refrão

Não permitais que a minha alma
se junte aos pecadores,
nem a minha vida aos homens sanguinários.
Suas mãos estão cheias de crimes
e a sua dextra foi subornada. Refrão

Eu, porém, procedo com retidão:
salvai-me e tende piedade de mim.
Os meus pés seguem por caminho recto:
nas assembleias bendirei o Senhor. Refrão


ALELUIA Salmo 129 (130), 5
Refrão: Aleluia Repete-se
Eu confio no Senhor,
a minha alma espera na sua palavra. Refrão


EVANGELHO Mt 8, 23-27
«Levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar
e fez-se grande bonança»

Os discípulos mostraram-se “homens de pouca fé”, ao pensarem que Jesus a dormir não os poderia salvar! “Homens de pouca fé”, também nós o somos, quando, no meio das calamidades da vida, não percebemos que o Senhor continua presente e não O invocamos, a Ele que está sempre pronto a salvar-nos.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Mateus
Naquele tempo, Jesus subiu para o barco e os discípulos acompanharam-n’O. Entretanto, levantou-se no mar tão grande tormenta que as ondas cobriam o barco. Jesus dormia. Aproximaram-se os discípulos e acordaram-n’O, dizendo: «Salva-nos, Senhor, que estamos perdidos». Disse-lhes Jesus: «Porque temeis, homens de pouca fé?». Então levantou-Se, falou imperiosamente ao vento e ao mar e fez-se grande bonança. Os homens ficaram admirados e disseram: «Quem é este homem, que até o vento e o mar Lhe obedecem?».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que assegurais a eficácia dos vossos sacramentos,
fazei que este serviço divino
seja digno dos mistérios que celebramos.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 102, 1
A minha alma louva o Senhor,
todo o meu ser bendiz o seu nome santo.

Ou: Cf. Jo 17, 20-21
Pai santo, Eu rogo por aqueles que hão de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste.

Oração depois da comunhão
Concedei-nos, Senhor,
que o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
oferecidos em sacrifício e recebidos em comunhão,
nos deem a verdadeira vida,
para que, unidos convosco em amor eterno,
dêmos frutos que permaneçam para sempre.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Martirológio

1.   Comemoração de Santo Aarão, da tribo de Levi, que Moisés, seu irmão, ungiu com o óleo santo sacerdote do Antigo Testamento e foi sepultado no monte Hor.

2.   Em Vienne, na Gália Lionense, na actual França, São Martinho, bispo.

3.   No mosteiro de Brevon, também na Gália Lionense, São Domiciano, abade, que foi o primeiro eremita nesta região e, depois de ter reunido ali muitos companheiros no serviço de Deus, aspirando sempre ao reino celeste, partiu deste mundo em santa velhice.

4.   No território de Reims, na Nêustria, também na actual França, São Teodorico, presbítero, discípulo do bispo São Remígio. 

5.   Em Angoulème, na Aquitânia, também na actual França, Santo Epárquio, presbítero, que passou trinta e nove anos recluso, totalmente consagrado à oração, ensinando os seus discípulos com esta consigna: «A fé não teme a fome».

6*.   Na Bretanha Menor, também na actual França, São Golveno, bispo, que, depois de ter seguido a vida solitária, conta-se que foi sucessor de São Paulo de Léon.

7.   No mosteiro de Saint-Calais, no território de Le Mans, na Gália, também na actual França, São Carilefo, abade.

8*.   Em Londres, na Inglaterra, os beatos Jorge Beesley e Montford Scott, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por causa do sacerdócio e através de terríveis tormentos alcançaram a coroa do martírio.

9*.   Também em Londres, o Beato Tomás Maxfield, presbítero e mártir, que, no reinado de Jaime I, condenado à morte por ser um sacerdote chegado à Inglaterra, sofreu o suplício no patíbulo de Tyburn, que tinha sido adornado pelos fiéis presentes com grinaldas de flores, como sinal da sua grande veneração.

10.   Também em Londres, o Beato Olivério Plunkett, bispo de Armagh e mártir, que, no reinado de Carlos II, falsamente acusado de traição e condenado à morte, à vista da multidão presente, diante do patíbulo, perdoou aos inimigos e professou firmemente até ao fim a sua fé católica.

11*.   Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, os beatos João Baptista Duverneuil, da Ordem dos Carmelitas Descalços, e Pedro Arédio Labrouhe de Laborderie, cónego de Clermont, presbíteros e mártires, que, durante a Revolução Francesa, foram encarcerados ao mesmo tempo por causa do sacerdócio e morreram consumidos pela enfermidade.

12♦.   Em Stresa, no Piemonte, região da Itália, o Beato António Rosmini, presbítero, teólogo, filósofo e fundador do Instituto da Caridade e da Congregação das Irmãs da Providência.

13*.   Em La Valleta, na ilha de Malta, o Beato Inácio Falzon, clérigo, que se consagrou à oração e ao ensino da doutrina cristã, prestando grande atenção aos soldados e navegantes, para que abraçassem a fé católica antes de partir para a guerra.

14.   Em Zhuhedian, junto de Jieshui, no Hunan, província da China, São Zhang Huailu, mártir, que, na perseguição dos sectários «Yihetuan», ainda catecúmeno declarou espontaneamente que era cristão e, fortalecido pelo sinal da cruz, mereceu ser baptizado no seu sangue.

15.   Em Rancho de las Cruces, localidade de Guadalajara, no México, os santos Justino Orona Madrigal e Atilano Cruz Alvarado, presbíteros e mártires, que, durante a perseguição mexicana, foram assassinados ao mesmo tempo pelo reino de Cristo.

16*.   Perto de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato João Nepomuceno Chrzan, presbítero e mártir, natural da Polónia, que, em tempo de guerra, morreu no campo de concentração de Dachau por defender a fé diante dos perseguidores.