Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-07-02
Quarta-feira da semana XIII
Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L 1 Gn 21, 5. 8-20; Sl 33 (34), 7-8. 10-11. 12-13
Ev Mt 8, 28-34
* Na Companhia de Jesus – Santos Bernardino Realino, João Francisco de Régis e Francisco de Jerónimo; Beatos Julião Maunoir, António Baldinucci, Tibúrcio Arnaiz e João Filipe Jeningen, presbíteros – MF
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 46, 2
Louvai o Senhor, povos de toda a terra,
aclamai a Deus com brados de alegria.
Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que, pela graça de adoção nos tornastes filhos da luz,
não permitais que sejamos envolvidos pelas trevas do erro,
mas permaneçamos sempre no esplendor da verdade.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) Gn 21, 5.8-20
«O filho da escrava não seja herdeiro com meu filho Isaac»
O confronto do filho da escrava com o filho da esposa de Abraão faz-nos compreender, como o dá a entender S. Paulo, o amor com que Deus olha para nós, de quem fez filhos seus, por pura misericórdia, não por mérito nosso. Assim, Ele Se revelara já no nascimento de Isaac, e ainda, embora de outra maneira, nas promessas feitas a Ismael.
Leitura do Livro do Génesis
Abraão tinha cem anos quando lhe nasceu seu filho Isaac.
O menino cresceu e foi desmamado. No dia em que Isaac foi desmamado, Abraão deu uma grande festa. Sara notou que o filho dado a Abraão pela egípcia Agar brincava com o seu filho Isaac e disse a Abraão: «Expulsa esta escrava e o seu filho, para que o filho da escrava não seja herdeiro com meu filho Isaac». Isto desagradou muito a Abraão, por causa de Ismael. Mas Deus disse: «Não te aflijas por causa do menino e da tua escrava. Concede a Sara tudo o que ela te pedir, porque de Isaac sairá a descendência que perpetuará o teu nome. Mas do filho da escrava também farei um grande povo, porque é teu descendente». Abraão levantou-se muito cedo, tomou pão e um odre de água e deu-os a Agar. Em seguida pôs-lhe o menino aos ombros e mandou-a embora. Ela saiu e andou errante no deserto de Bersabé. Quando a água do odre se acabou, Agar deitou o menino debaixo dum arbusto e foi sentar-se em frente dele, à distância de um tiro de arco. Dizia consigo: «Não quero ver morrer o menino». Sentou-se a uma certa distância e o menino começou a chorar. Deus ouviu os gritos do menino e o Anjo de Deus chamou Agar do alto dos Céus, dizendo: «Que tens, Agar? Não temas. Deus ouviu os gritos do menino, no lugar onde Ele está. Ergue-te, levanta o menino e segura-o em teus braços, porque Eu farei dele um grande povo». Deus abriu-lhe os olhos e ela viu um poço de água. Foi encher de água o odre e deu de beber ao menino. Deus estava com o menino e ele cresceu, habitou no deserto e tornou-se um atirador de arco.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 33 (34), 7-8.10-11.12-13 (R. 7a)
Refrão: O Senhor ouviu o clamor do pobre. Repete-se
O pobre clamou e o Senhor o ouviu,
salvou-o de todas as angústias.
O Anjo do Senhor protege os que O temem
e defende-os dos perigos. Refrão
Temei o Senhor, vós os seus fiéis,
porque nada falta aos que O temem.
Os poderosos empobrecem e passam fome,
aos que procuram o Senhor não faltará riqueza alguma. Refrão
Vinde, filhos, escutai-me:
vou ensinar-vos o temor do Senhor.
Qual é o homem que ama a vida,
que deseja longos dias de felicidade? Refrão
ALELUIA Tg 1, 18
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus Pai nos gerou pela palavra da verdade,
para sermos as primícias das suas criaturas. Refrão
EVANGELHO Mt 8, 28-34
«Vieste aqui atormentar os demónios antes do tempo»
O importante desta passagem é o triunfo de Jesus sobre os demónios. Realizando este exorcismo, ali, em terra pagã, e antes do tempo, antes da hora do juízo final, Jesus antecipa a vitória do seu Mistério Pascal do fim dos tempos, que há de pôr termo a toda a ação demoníaca sobre os homens remidos com o seu sangue.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo seg. São Mateus
Naquele tempo, quando Jesus chegou à região dos gadarenos, na outra margem do lago, vieram ao seu encontro, saindo dos túmulos, dois endemoninhados. Eram tão furiosos que ninguém se atrevia a passar por aquele caminho. E disseram aos gritos: «Que tens que ver connosco, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?». Ora, perto dali, andava a pastar uma grande vara de porcos. Os demónios suplicavam a Jesus, dizendo: «Se nos expulsas, manda-nos para a vara de porcos». Jesus respondeu-lhes: «Então ide». Eles saíram e foram para os porcos. Então os porcos precipitaram-se pelo despenhadeiro abaixo e afogaram-se no lago. Os guardadores fugiram e foram à cidade contar tudo o que acontecera, incluindo o caso dos endemoninhados. Toda a cidade saiu ao encontro de Jesus. Quando O viram, pediram-Lhe que Se retirasse do seu território.
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que assegurais a eficácia dos vossos sacramentos,
fazei que este serviço divino
seja digno dos mistérios que celebramos.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 102, 1
A minha alma louva o Senhor,
todo o meu ser bendiz o seu nome santo.
Ou: Cf. Jo 17, 20-21
Pai santo, Eu rogo por aqueles que hão de acreditar em Mim,
para que sejam em Nós confirmados na unidade
e o mundo acredite que Tu Me enviaste.
Oração depois da comunhão
Concedei-nos, Senhor,
que o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
oferecidos em sacrifício e recebidos em comunhão,
nos deem a verdadeira vida,
para que, unidos convosco em amor eterno,
dêmos frutos que permaneçam para sempre.
Por Cristo nosso Senhor.
Martirológio
1. Na Via Aurélia, a duas milhas de Roma, no cemitério de Dâmaso, os santos Processo e Martiniano, mártires. |
2. Comemoração dos santos mártires Liberato, abade, Bonifácio, diácono, Servo e Rústico, subdiáconos, Rogato e Sétimo, monges, e Máximo, uma criança, que, em Cartago, durante a perseguição dos Vândalos, no tempo do rei ariano Hunerico, foram submetidos a cruéis suplícios por terem confessado a fé católica e defenderem a unicidade do baptismo; finalmente flagelados com golpes de remos na cabeça enquanto eram pregados nos lenhos em que iam ser queimados, consumaram o curso do seu admirável combate, recebendo do Senhor a coroa do martírio. |
3. Em Tours, na Nêustria, na actual França, Santa Monegundes, consagrada a Deus, que, deixando a pátria e os pais, se dedicou totalmente à oração. |
4. Em Winchester, na Inglaterra, São Suitino, bispo, que foi insigne pela sua austeridade e amor dos pobres e construiu muitas igrejas, que visitava sempre caminhando a pé. |
5*. Em Sezze, no Lácio, região da Itália, São Lídano, abade e fundador do mosteiro deste lugar, que com os seus monges procurou sanear as terras circunstantes, para os livrar da infestação palúdica. |
6*. Em Villeneuve, perto de Avinhão, na França, o passamento do Beato Pedro de Luxemburgo, bispo de Metz, sempre dedicado à penitência e à oração. |
7*. Em Fabriano, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, a comemoração dos beatos João e Pedro Becchétti, presbíteros da Ordem dos Eremitas de Santo Agostinho, unidos mais pela forma de vida que pelos vínculos de sangue. |
8. Em Lecce, na Apúlia, também região da Itália, São Bernardino Realino, presbítero da Companhia de Jesus, que resplandeceu pela sua grande caridade e benignidade e, deixando todas as honras mundanas, se dedicou ao cuidado pastoral dos presos e dos enfermos e ao ministério da palavra e da penitência. |
9*. Em Liège, na Bélgica, a Beata Eugénia Joubert, virgem da Congregação da Sagrada Família do Sagrado Coração, que dedicou a sua vida a ensinar a doutrina cristã aos pequeninos e, atingida pela tuberculose, seguiu com amor a Cristo paciente. |