Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-01-21
Terça-feira da semana II
S. Inês, virgem e mártir – MO
Vermelho – Ofício da memória.
Missa da memória.
L 1 Heb 6, 10-20; Sl 110 (111), 1-2. 4-5. 9 e 10c
Ev Mc 2, 23-28
* Na Diocese de Portalegre-Castelo Branco – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Antonino Eugénio Fernandes Dias (2001).
* 4.º dia do Oitavário de Orações pela Unidade dos Cristãos.
* Na Diocese do Algarve – I Vésp. de S. Vicente.
* No Patriarcado de Lisboa – I Vésp. de S. Vicente.
* Na Sociedade do Apostolado Católico (Padres Pallotinos) – I Vésp. de S. Vicente Pallotti.
Missa
Antífona de entrada Sl 65, 4
Toda a terra Vos adore, Senhor,
e entoe hinos ao vosso nome, ó Altíssimo.
Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
que governais o céu e a terra,
escutai misericordiosamente as súplicas do vosso povo
e concedei a paz aos nossos dias.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) Heb 6, 10-20
«Na esperança tem a nossa alma uma âncora inabalável e segura»
Diante da dureza da vida e das provações a que a sua fé está sujeita, os cristãos não hão de perder a coragem ou cair na apatia ou no desespero; antes, corajosos e firmes, hão de apoiar-se, em todas as circunstâncias, na fidelidade de Deus às suas promessas. Para nos fazer acreditar nelas, Deus até as quis garantir com um juramento. Por isso, da fé nasce a esperança, que é aqui comparada a uma âncora, garantia de segurança inabalável.
Leitura da Epístola aos Hebreus
Irmãos: Deus não é injusto. Ele não pode esquecer o vosso trabalho e o amor que mostrastes pelo seu nome, colocando-vos ao serviço dos santos, no passado e no presente. Desejamos, porém, que cada um de vós mostre o mesmo zelo, mantendo intacta a sua esperança até ao fim, de modo que não vos torneis tíbios, mas imiteis aqueles que, pela fé e pela esperança, se tornam herdeiros dos bens prometidos. Quando Deus fez a promessa a Abraão, como não tinha outro maior por quem jurar, jurou por Si próprio, dizendo: «Eu te cumularei de bênçãos e multiplicarei a tua posteridade». E por ter perseverado pacientemente, Abraão alcançou a realização da promessa. Os homens, de facto, juram por alguém maior que eles e o juramento é uma garantia que põe fim às suas contendas. Por isso Deus, querendo mostrar solenemente aos herdeiros da promessa como era imutável o seu desígnio, comprometeu-Se com juramento. Assim, por dois atos irrevo¬gáveis, nos quais é impossível Deus mentir, nós temos um forte incentivo para nos refugiarmos firmemente na esperança proposta. Nela tem a nossa alma uma âncora inabalável e segura, que penetra para além do véu, onde entrou Jesus como nosso precursor, constituído sumo sacerdote para sempre segundo a ordem de Melquisedec.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 110 (111), 1-2.4-5.9 e 10c (R. 5b)
Refrão: O Senhor jamais esquecerá a sua aliança. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Louvarei o Senhor de todo o coração,
no conselho dos justos e na assembleia.
Grandes são as obras do Senhor,
admiráveis para os que nelas meditam. Refrão
Instituiu um memorial das suas maravilhas:
o Senhor é misericordioso e compassivo.
Deu sustento àqueles que O temem
e jamais esquecerá a sua aliança. Refrão
Enviou a redenção ao seu povo,
firmou com ele uma aliança eterna.
Santo e venerável é o seu nome;
o louvor do Senhor permanece eternamente. Refrão
ALELUIA cf. Ef 1, 17-18
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus, Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo,
ilumine os olhos do nosso coração,
para conhecermos a esperança a que fomos chamados. Refrão
EVANGELHO Mc 2, 23-28
«O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado»
Não foi fácil, para quem estava acostumado aos hábitos do Antigo Testamento, descobrir a continuidade e, ao mesmo tempo, à novidade da mesma revelação divina no Novo Testamento. A lei do sábado, no Antigo Testamento, e o descanso que lhe estava ligado, tinha um sentido que encontrava em Jesus a sua plenitude. Ele é Senhor do sábado: Ele é a Paz, o encontro do homem com Deus, o repouso em Deus.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Marcos
Passava Jesus através das searas num dia de sábado e os discípulos, enquanto caminhavam, começaram a apanhar espigas. Disseram-Lhe então os fariseus: «Vê como eles fazem ao sábado o que não é permitido». Respondeu-lhes Jesus: «Nunca lestes o que fez David, quando teve necessidade e sentiu fome, ele e os seus companheiros? Entrou na casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu dos pães da proposição, que só os sacerdotes podiam comer, e também os deu aos companheiros». E acrescentou: «O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. Por isso, o Filho do homem é também Senhor do sábado».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Concedei-nos, Senhor, a graça
de participar dignamente nestes mistérios,
pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício
realiza-se a obra da nossa redenção.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 22, 5
Para mim preparais a mesa
e o meu cálice transborda.
Ou: 1Jo 4, 16
Nós conhecemos e acreditámos
no amor de Deus para connosco.
Oração depois da comunhão
Infundi em nós, Senhor, o vosso espírito de caridade,
para que vivam unidos num só coração e numa só alma
aqueles que saciastes com o mesmo pão do céu.
Por Cristo nosso Senhor.
Santo
Santa Inês, virgem e mártir
Martirológio
Memória de Santa Inês, virgem e mártir, que, ainda jovem, deu em Roma o supremo testemunho da fé e consagrou com o martírio o fulgor da castidade. De facto, venceu a tenra idade e o tirano, conquistou profunda admiração entre os gentios e mereceu a glória ainda maior junto de Deus. Neste dia celebra-se a sepultura do seu corpo.
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2. Comemoração de São Públio, bispo de Atenas, que deu testemunho de Cristo com o martírio. |
3. Em Tarragona, na Hispânia Citerior, a paixão dos santos mártires Frutuoso, bispo, Augúrio e Eulógio, seus diáconos, que, no tempo dos imperadores Valeriano e Galieno, depois da sua profissão de fé perante o procurador Emiliano, foram conduzidos ao anfiteatro, onde o bispo proferiu com voz clara para os cristãos presentes uma oração pela paz da Igreja, sendo todos em seguida lançados às chamas e, rezando de joelhos, consumaram o martírio. |
4. Em Troyes, na Gália Lionense, actualmente na França, São Pátroclo, mártir. |
5. Em Pavia, na Ligúria, actualmente na Lombardia, região da Itália, Santo Epifânio, bispo, que, durante a invasão dos bárbaros, trabalhou incansavelmente pela reconciliação dos povos, pela redenção dos cativos, bem como pela reconstrução da cidade destruída. |
6. Nos montes próximos do lago de Zurique, na actual Suíça, São Meinrado, presbítero, que, levando primeiro vida cenobítica e depois eremítica, foi morto por salteadores. |
7*. No monte Mercúrio, na Lucânia, na actual Basilicata, região da Itália, São Zacarias, chamado Angélico, mestre de vida cenobítica. |
8*. Em Londres, na Inglaterra, os beatos Eduardo Stransham e Nicolau Wheeler, presbíteros e mártires, que, no reinado de Isabel I, foram condenados à morte por serem sacerdotes, sofrendo o martírio na praça de Tyburn. |
9. Em Londres, na Inglaterra, Santo Albano Roe, da Ordem de São Bento, e Tomás Green, presbíteros e mártires, que, no reinado de Carlos I, depois de dezassete anos no cárcere, o primeiro, e catorze anos, o segundo, já anciãos foram suspensos ao mesmo tempo no patíbulo de Tyburn. |
10*. No mosteiro de Beniganim, no território de Valência, na Espanha, a beata Josefa Maria de Santa Inês, virgem da Ordem dos Descalços de Santo Agostinho. |
11*. Em Laval, na França, os beatos presbíteros João Baptista Turpin du Cornier e treze companheiros[1], mártires, que, durante a Revolução Francesa, foram decapitados na guilhotina por causa da sua firme fidelidade à Igreja católica.
[1] Os seus nomes são: beatos João Baptista Triquerie, da Ordem dos Frades Menores; João Maria Gallot, José Pellé, Renato Luís Ambroise, Julião Francisco Morvin de la Gérardière, Francisco Duchesne, Tiago André, André Duliou, Luís Gastineau, Francisco Migoret Lambardière, Julião Moulé, Agostinho Manuel Philippot, Pedro Tomás. |
12. No território de Daegu, na Coreia, São João Yi Yun-il, mártir, que, sendo pai de família, agricultor e catequista, superou o espancamento e a fractura dos membros, permaneceu firme na fé cristã e aceitou com serenidade o martírio ao ser decapitado, como última vítima da grande perseguição desencadeada nesta nação. |