Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-10-06
Segunda-feira da semana XXVII
S. Bruno, presbítero – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L 1 Jn 1,1 – 2,1.11; Sl Jn 2, 3. 4. 5. 8
Ev Lc 10, 25-37
* Na Ordem Beneditina – S. Bruno, eremita – MO
* Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – S. Bruno, eremita e presbítero – MO
* Na Ordem Franciscana – S. Maria Francisca das Cinco Chagas, virgem, da III Ordem – MF
* Na Companhia de Jesus – B. Diogo de San Vítores, presbítero e mártir – MF
* Na Congregação das Franciscanas Missionárias da Mãe do Divino Pastor – B. Maria Ana Mogas e Funtecuberta, Fundadora – FESTA
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – B. Isidoro de Loor, religioso – MF
* Na Diocese de Bragança-Miranda (Catedral) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.
* Na Ordem de São Domingos – (Convento de Fátima) – I Vésp. da Virgem santa Maria do Rosário.
* Na Congregação das Missionárias Dominicanas do Rosário – I Vésp. da Virgem santa Maria do Rosário.
Missa
Antífona de entrada Cf. Est 4, 17
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra
e todas as maravilhas que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
que, na abundância do vosso amor,
cumulais de bens os que Vos imploram,
muito além dos seus méritos e desejos,
pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) Jonas 1, 1 – 2, 1.11
«Jonas levantou-se, para fugir da presença do Senhor»
Jonas, enviado por Deus para pregar a penitência em Nínive, tenta escapar-se e embarca para longe. Lançado ao mar como causador da tempestade que logo surgiu, é tragado pelo monstro marinho. Mas, ora ao Senhor e é salvo. Jesus há de referir-se a este episódio, aliás simbólico, para fazer dele uma imagem da sua ressurreição (Mt 12, 39-42; 16,4; Lc 11, 29, 32).
Leitura da Profecia de Jonas
A palavra do Senhor foi dirigida a Jonas, filho de Amitai: «Levanta-te e vai à grande cidade de Nínive e anuncia-lhe que a fama da sua malícia chegou à minha presença». Jonas levantou-se, a fim de fugir para Társis, para longe da presença do Senhor. Desceu a Jope, onde encontrou um navio que ia para Társis. Pagou a sua passagem e embarcou, a fim de seguir com os viajantes para Társis, para longe da presença do Senhor. Mas o Senhor fez que soprasse um forte vento sobre o mar e levantou-se uma grande tempestade, a ponto de o navio ameaçar afundar-se. Os marinheiros estavam aterrados e começou cada qual a clamar pelo seu deus. Para aliviarem o navio, deitaram a carga ao mar. Entretanto, Jonas tinha descido ao porão do navio e, deitado, dormia profundamente. O capitão foi ter com ele e disse-lhe: «Como podes dormir? Levanta-te e invoca o teu Deus. Talvez Ele Se lembre de nós e não pereçamos». Os tripulantes disseram uns para os outros: «Vamos deitar sortes, para sabermos quem é o responsável desta desgraça». Deitaram sortes e a sorte caiu sobre Jonas. Então disseram-lhe: «Declara-nos por que motivo nos vem esta desgraça. Qual é a tua profissão? Donde vens? Qual é a tua terra e a que povo pertences?» Jonas respondeu-lhes: «Eu sou hebreu e presto culto ao Senhor, Deus do Céu, que fez o mar e a terra». Então aqueles homens sentiram um grande temor e disseram-lhe: «Que fizeste? – Pelo que Jonas lhes tinha contado, eles sabiam que fugia da presença do Senhor – Que havemos de fazer-te, para que o mar se acalme à nossa volta?». É que o mar tornava-se cada vez mais impetuoso. Jonas disse-lhes: «Agarrai-me e lançai-me ao mar e o mar acalmar-se-á à vossa volta, porque eu sei que é por minha causa que esta grande tormenta caiu sobre vós». Os marinheiros remaram, tentando alcançar a costa, mas em vão, porque o mar se agitava cada vez mais contra eles. Então invocaram o Senhor, dizendo: «Ah, Senhor! Não queremos morrer por causa deste homem; mas não nos torneis responsáveis pela morte dum inocente, porque Vós, Senhor, fareis o que Vos agrada». Pegaram em Jonas e lançaram-no ao mar e o mar acalmou a sua fúria. Aqueles homens começaram a temer muito o Senhor; ofereceram-Lhe um sacrifício e fizeram-Lhe votos. Então o Senhor enviou um grande peixe para engolir Jonas e Jonas ficou nas entranhas do peixe três dias e três noites. Por fim, o Senhor ordenou ao peixe que vomitasse Jonas na praia.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Jonas 2, 3.4.5.8 (R. 7c)
Refrão: Livrastes a minha vida do profundo abismo,
Senhor, meu Deus. Repete-se
Na minha aflição invoquei o Senhor
e Ele respondeu-me.
Da morada dos mortos clamei por socorro
e ouvistes a minha voz. Refrão
Lançastes-me no profundo abismo dos mares
e as ondas me envolveram;
as vossas torrentes e vagas
passaram sobre mim. Refrão
Na minha aflição eu dizia:
«Fui afastado da vossa presença.
Como poderei ainda
voltar a ver o vosso templo santo?» Refrão
Quando minha alma desfalecia,
lembrei-me do Senhor
e a minha oração chegou à vossa presença,
ao vosso templo santo. Refrão
ALELUIA Jo 13, 34
Refrão: Aleluia. Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão
EVANGELHO Lc 10, 25-37
«Quem é o meu próximo?»
Nesta parábola se mostra como um estrangeiro entendeu melhor o preceito da caridade fraterna do que os membros do povo de Deus. O próximo está ao nosso lado e não é necessário fazer escolhas para o encontrar. A parábola é ainda um sinal da vocação dos pagãos ao Evangelho. Uma antiga tradição interpreta o bom Samaritano como sendo o próprio Cristo, que Se abeirou de nós, estranhos a Ele, para nos curar.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, levantou-se um doutor da lei e perguntou a Jesus para O experimentar: «Mestre, que hei de fazer para receber como herança a vida eterna?». Jesus disse-lhe: «Que está escrito na lei? Como lês tu?». Ele respondeu: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, com todas as tuas forças e com todo o teu entendimento; e ao próximo como a ti mesmo». Disse-lhe Jesus: «Respondeste bem. Faz isso e viverás». Mas ele, querendo justificar-se, perguntou a Jesus: «E quem é o meu próximo?». Jesus, tomando a palavra, disse: «Um homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos dos salteadores. Roubaram-lhe tudo o que levava, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o meio morto. Por coincidência, descia pelo mesmo caminho um sacerdote; viu-o e passou adiante. Do mesmo modo, um levita que vinha por aquele lugar, viu-o e passou também adiante. Mas um samaritano, que ia de viagem, passou junto dele e, ao vê-lo, encheu-se de compaixão. Aproximou-se, ligou-lhe as feridas deitando azeite e vinho, colocou-o sobre a sua própria montada, levou-o para uma estalagem e cuidou dele. No dia seguinte, tirou duas moedas, deu-as ao estalajadeiro e disse: ‘Trata bem dele; e o que gastares a mais eu to pagarei quando voltar’. Qual destes três te parece ter sido o próximo daquele homem que caiu nas mãos dos salteadores?». O doutor da lei respondeu: «O que teve compaixão dele». Disse-lhe Jesus: «Então vai e faz o mesmo».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Lm 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia, para a alma que O procura.
Ou: Cf. 1Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo pão e do mesmo cálice.
Oração depois da comunhão
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Santo
São Bruno, presbítero
Martirológio
São Bruno, presbítero, que, oriundo de Colónia, na Lotaríngia, em território da actual Alemanha, ensinou ciências eclesiásticas na França; mas, aspirando à vida solitária, instalou-se com alguns discípulos no isolado vale de Cartuxa, nos Alpes, onde deu origem a uma Ordem que concilia a solidão eremítica com a forma de vida cenobítica. Chamado a Roma pelo papa Urbano II, para o ajudar nos difíceis problemas da Igreja, conseguiu contudo passar os últimos anos da sua vida num ermo próximo do mosteiro de La Torre, na Calábria.
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2. Em Laodiceia, na Frígia, na actual Turquia, São Ságar, bispo e mártir, que padeceu no tempo de Servílio Paulo, procônsul da Ásia. |
3. Em Agen, na Aquitânia, actualmente na França, Santa Fé, mártir. |
4. Em Sorrento, na Campânia, região da Itália, São Renato, bispo. |
5. Em Auxerre, na Nêustria, na hodierna França, São Romão, bispo. |
6*. Em Veneza, na Itália, a comemoração de São Magno, bispo, que, segundo a tradição, depois de os Lombardos terem ocupado a cidade de Oderzo, com a maior parte do seu povo se trasladou para a laguna véneta, onde fundou a nova cidade de Heracleia e construiu oito igrejas no lugar em que mais tarde se formou a cidade de Veneza. |
7*. Na Bretanha Menor, actualmente na França, Santo Ivo, diácono e monge, discípulo de São Cutberto, bispo de Lindisfarne, que atravessou o mar e foi habitar nesta região, entregue a vigílias e jejuns. |
8*. Em Akrotíri, na ilha de Creta, São João Xenos, que propagou nesta ilha a vida monástica. |
9*. Em Guéret, no território de Limoges, na Aquitânia, hoje na França, São Pardulfo, abade, ilustre pela santidade da sua vida, o qual, segundo a tradição, obrigou a sair do seu mosteiro os Sarracenos que retrocediam ante Carlos Martel. |
10*. Em Lambach, na Baviera, região da Alemanha, o passamento do Beato Adalbero, bispo de Würzburg, que, por defender a Sé Apostólica, suportou muitas tribulações por parte dos cismáticos e, expulso várias vezes da sua sede episcopal, passou os últimos anos da sua vida em paz no mosteiro de Lambach, por ele fundado. |
11*. Na Cartuxa de Arvières por ele fundada, na Borgonha, região da França, Santo Artaldo, bispo de Belley, que, sendo monge com quase noventa anos, foi eleito bispo contra a sua vontade; mas renunciou dois anos depois, voltando à vida monástica, e viveu até à idade de cento e seis anos. |
12♦. Em Kioto, no Japão, os beatos João Hashimoto Tahyoe, sua esposa Tecla Hashimoto e seus filhos Catarina Hashimoto, Tomé Hashimoto, Francisco Hashimoto, Pedro Hashimoto e Luísa Hashimoto, e companheiros[1] mártires.
[1] São estes os seus nomes: Tomé Kian, Tomé Ikegami; Lino Rihyoe, sua esposa Maria; Cosme Shizaburo e seu filho Francisco Shizaburo; António Dómi, Joaquim Ogawa; João Kyusaku, sua esposa Madalena e sua filha Regina; Tomé Koshima Shinshiro, sua esposa Maria; Gabriel; outra Maria e sua filha Mónica; Marta e seu filho Bento; outra Maria e seu filho Sisto; outra Mónica, Tomé Toemon e sua esposa Luzia; Rufina e sua filha Marta; outra Mónica, Manuel Kosaburo, Ana Kajiya e seu filho Tomé Kajya Yoemon; Águeda, Maria Chujó, Jerónimo Soroku e sua esposa Luzia; João Sakurai e sua filha Úrsula Sakurai; Mâncio Kyujiró, Luís Matagoro; Leão Kyusuke e sua esposa Marta; Mência e sua filha Luzia; Madalena, Diogo Tsuzu, Francisco e Maria.
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13. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, Santa Maria Francisca das Chagas de Nosso Senhor Jesus Cristo (Ana Maria Gallo), virgem da Terceira Ordem Secular de São Francisco, admirável pela paciência nas inúmeras e contínuas tribulações e adversidades, bem como pelas penitências e pelo amor de Deus e das almas. |
14*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Francisco Hunot, presbítero e mártir, que, por causa da sua condição de sacerdote, durante a perseguição contra a Igreja foi encarcerado na sórdida galera, onde, afectado pela febre, entregou o espírito a Deus. |
15*. Em Longueuil, localidade do Canadá, a Beata Maria Rosa (Eulália Melâni Durocher), virgem, fundadora da Congregação das Irmãs dos Santos Nomes de Jesus e Maria, para a formação cristã e humana da juventude feminina. |
16. Em An-Hoa, cidade do território do Anam, hoje no Vietnam, São Francisco Tran Van Trung, mártir, que, sendo soldado, resistiu energicamente às ordens de apostatar da fé cristã e por isso o imperador Tu Duc o mandou degolar. |
17*. Em Kostrijk, na Bélgica, o Beato Isidoro de São José de Loor, religioso da Congregação da Paixão, que cumpriu santamente as funções que lhe foram encomendadas e, atingido por grave enfermidade, foi exemplo para os seus irmãos no modo de suportar as terríveis dores. |
18♦. Em Barruelo de Santullán, perto de Palência, na Espanha, o Beato Bernardo (Plácido Fábrega Juliá), religioso da Congregação dos Irmãos Maristas e mártir, que, oprimido pela violência dos inimigos da Igreja, foi ao encontro do Senhor. |