Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-10-09
Quinta-feira da semana XXVII
Santos Dinis, bispo, e companheiros, mártires – MF
S. João Leonardo, presbítero – MF
Verde, verm. ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L 1 Ml 3, 13-20a; Sl 1, 1-2. 3. 4 e 6
Ev Lc 11, 5-13
* Na Diocese do Funchal – Virgem santa Maria do Monte, Padroeira principal da cidade do Funchal e secundária da Diocese. No Funchal – SOLENIDADE; nas outras igrejas da Diocese – MO
* Na Ordem Agostiniana – B. António Patrizi, presbítero – MF
* Na Ordem de São Domingos – S. Luís Beltrão, presbítero – MO
* Na Ordem de Cister – B. Vicente de Kadlubeck, bispo – MF
* Na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs (Lassalistas/La Salle) – Santos Jaime Hilário, Cirilo Bertrão e 7 companheiros, religiosos, mártires – MF e MO
* Na Congregação da Paixão de Jesus Cristo – S. Inocêncio Canoura Arnau, presbítero e mártir – MF
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus, nas Irmãs Missionárias Combonianas, nas Missionárias Seculares Combonianas e nos Leigos Missionários Combonianos – I Vésp. de S. Daniel Comboni, bispo, missionário e Fundador.
Missa
Antífona de entrada Cf. Est 4, 17
Senhor, Deus omnipotente, tudo está sujeito ao vosso poder
e ninguém pode resistir à vossa vontade.
Vós criastes o céu e a terra
e todas as maravilhas que estão sob o firmamento.
Vós sois o Senhor do universo.
Oração coleta
Deus todo-poderoso e eterno,
que, na abundância do vosso amor,
cumulais de bens os que Vos imploram,
muito além dos seus méritos e desejos,
pela vossa misericórdia,
libertai a nossa consciência de toda a inquietação
e dai-nos o que nem sequer ousamos pedir.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) Mal 3, 13-20a
«Há-de vir o dia, ardente como uma fornalha»
No livro da Profecia de Malaquias, escrito depois da reconstrução do templo, o profeta censura certos abusos, especialmente no culto. Um dia, o Senhor julgará, separará os maus dos bons, destruirá tudo o que é mau, fará brilhar o bem como o Sol. Esse momento é chamado pelo profeta o “Dia do Senhor”, nome que hoje se aplica ao Domingo, por ele ser o dia que celebra a Páscoa de Jesus, o ato supremo da justiça de Deus, que põe fim ao pecado e à morte e leva o homem à vida gloriosa da ressurreição.
Leitura da Profecia de Malaquias
«As vossas palavras contra Mim são arrogantes – diz o Senhor – e perguntais: ‘Que dissemos contra o Senhor?’. Vós dissestes: ‘É tempo perdido servir a Deus. Que aproveita cumprir os seus preceitos e andar vestido de luto diante do Senhor do Universo? Por isso agora chamamos felizes os soberbos, que praticam o mal e prosperam, que provocam a Deus e ficam impunes’». Então os que temem o Senhor falaram entre si; e o Senhor prestou atenção e escutou-os. Diante d’Ele foi escrito um livro que conserva a memória daqueles que O temem e respeitam o seu nome. «No dia que Eu preparo, Eles serão minha propriedade – diz o Senhor do Universo –. Terei compaixão deles, como um pai se compadece do filho obediente. Então vereis de novo a diferença entre o justo e o pecador, entre aquele que serve a Deus e aquele que não O serve. Porque há de vir o dia, ardente como uma fornalha, em que serão como a palha todos os soberbos e malfeitores. O dia que há de vir os abrasará – diz o Senhor do Universo – e não lhes deixará raiz nem ramos. Mas para vós que temeis o meu nome, nascerá o sol de justiça, trazendo nos seus raios a salvação».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 1, 1-2.3.4 e 6 (R. Salmo 39, 5a)
Refrão: Feliz o homem que pôs a sua esperança no Senhor. Repete-se
Feliz o homem que não segue o conselho dos ímpios,
nem se detém no caminho dos pecadores,
mas antes se compraz na lei do Senhor,
e nela medita dia e noite. Refrão
É como árvore plantada à beira das águas:
dá fruto a seu tempo e sua folhagem não murcha.
Tudo quanto fizer será bem sucedido. Refrão
Bem diferente é a sorte dos ímpios:
são como palha que o vento leva.
O Senhor vela pelo caminho dos justos,
mas o caminho dos pecadores leva à perdição. Refrão
ALELUIA cf. Atos 16, 14b
Refrão: Aleluia Repete-se
Abri, Senhor, o nosso coração,
para recebermos a palavra do vosso Filho. Refrão
EVANGELHO Lc 11, 5-13
«Pedi e dar-se-vos-á»
A oração é, antes de mais, um ato de louvor a Deus. Mas este louvor logo se transforma em súplica, ao reconhecer-se que Deus, que Se mostrou, tantas vezes, atento às necessidades dos homens, continua a ser sempre a fonte e origem de todo o bem, porque é assim a própria natureza de Deus. Por isso, Jesus não cessa de nos dizer que devemos insistir sempre na oração, e na oração de súplica. Com esta insistência, o Senhor quer despertar a nossa fé, para que O invoquemos, e a nossa humildade, para sabermos reconhecer que precisamos d’Ele, e não nos fecharmos na nossa auto-suficiência, bem pouco suficiente.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Se algum de vós tiver um amigo, poderá ter de ir a sua casa à meia-noite, para lhe dizer: ‘Amigo, empresta-me três pães, porque chegou de viagem um dos meus amigos e não tenho nada para lhe dar’. Ele poderá responder lá de dentro: ‘Não me incomodes; a porta está fechada, eu e os meus filhos estamos deitados e não posso levantar-me para te dar os pães’. Eu vos digo: Se ele não se levantar por ser amigo, ao menos, por causa da sua insistência, levantar-se-á para lhe dar tudo aquilo de que precisa. Também vos digo: Pedi e dar-se-vos-á; procurai e encontrareis; batei à porta e abrir-se-vos-á. Porque quem pede recebe; quem procura encontra e a quem bate à porta, abrir-se-á. Se um de vós for pai e um filho lhe pedir peixe, em vez de peixe dar-lhe-á uma serpente? E se lhe pedir um ovo, dar-lhe-á um escorpião? Se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do Céu dará o Espírito Santo àqueles que Lho pedem!».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, o sacrifício
que Vós mesmo nos mandastes oferecer
e, por estes sagrados mistérios que celebramos,
confirmai em nós a obra da redenção.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Lm 3, 25
O Senhor é bom para quem n’Ele confia, para a alma que O procura.
Ou: Cf. 1Cor 10, 17
Porque há um só pão, todos somos um só corpo,
nós que participamos do mesmo pão e do mesmo cálice.
Oração depois da comunhão
Deus todo-poderoso,
que neste sacramento saciais a nossa fome e a nossa sede,
fazei que, ao comungarmos o Corpo e o Sangue do vosso Filho,
nos transformemos n’Aquele que recebemos.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Santo
Santos Dinis, bispo, e companheiros, mártiresSão João Leonardo, presbítero
Martirológio
São Dinis, bispo, e companheiros, mártires. Segundo a tradição, São Dinis, enviado pelo Pontífice Romano à Gália, foi o primeiro bispo de Paris e, juntamente com o presbítero Rústico e o diácono Eleutério, sofreu o martírio nos arredores desta cidade.
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São João Leonardo, presbítero, que, em Luca, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, deixou a profissão de farmacêutico para se tornar sacerdote e, com a finalidade de promover o ensino da doutrina cristã às crianças, restaurar a vida apostólica do clero e propagar em toda a parte a fé cristã, fundou a Ordem dos Clérigos Regrantes, mais tarde designada da Mãe de Deus, tendo sofrido por isso muitas tribulações. Também deu início ao Colégio de Propaganda Fídei em Roma, onde, esgotado pelo peso de tantos trabalhos, descansou piedosamente no Senhor.
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3. Comemoração de Santo Abraão, patriarca e pai de todos os crentes, que, chamado por Deus, saiu da sua pátria, a cidade de Ur dos Caldeus, e se pôs a caminho da terra prometida por Deus a ele e à sua descendência. Manifestou toda a sua fé em Deus, esperando contra toda a esperança, quando não recusou oferecer em sacrifício o seu único filho Isaac, que o Senhor lhe tinha dado, quando ele já era velho e estéril a sua esposa Sara. |
4. Em Laodiceia, hoje Litaquia, na Síria, a paixão dos santos Diodoro, Diomedes e Dídimo. |
5. Em Fidenza, na província de Parma, junto à Via Cláudia, na Itália, São Donino, mártir. |
6. Em Antioquia, na Síria, hoje Antakya, na Turquia, a comemoração de Santa Públia, que, depois da morte do esposo, entrou num mosteiro e, à passagem do imperador Juliano o Apóstata, cantando com as suas companheiras virgens as palavras do salmo «Os ídolos dos gentios são ouro e prata» e «Sejam como eles os que os fazem», por ordem do imperador foi esbofeteada e asperamente repreendida. |
7*. No território de Bigorre, nas encostas dos montes Pireneus, na hodierna França, São Sabino, eremita, que ilustrou a vida monástica na Aquitânia. |
8*. Em Città di Castello, na Úmbria, região da Itália, São Donino, eremita. |
9. No território do Hainaut, na Austrásia, na actual França, São Gisleno, que viveu como monge numa cela por ele mesmo construída. |
10. No mosteiro de Montecassino, no Lácio, região da Itália, São Deusdédit ou Deusdado, abade, que foi recluído no cárcere pelo tirano Sicardo, onde, consumido pela fome e pelos tormentos, entregou o seu espírito a Deus. |
11*. No mosteiro de Brevnov, na Boémia, na Chéquia, o sepultamento de São Guntero, eremita, que, abandonando os bens da terra, abraçou a vida monástica e depois se retirou para a solidão dos bosques situados entre a Baviera e a Boémia, onde viveu e morreu separado dos homens e intensamente unido a Deus. |
12*. No mosteiro de Montsalvy, na França, São Bernardo de Rodez, abade dos Cónegos Regrantes deste cenóbio. |
13. Em Valência, na Espanha, São Luís Beltrão, presbítero da Ordem dos Pregadores, que na América do Sul pregou o Evangelho de Cristo a vários povos indígenas e os defendeu dos opressores. |
14. Em Birmigham, na Inglaterra, São João Henrique Newman, presbítero anglicano, que pelos seus estudos da história da fé reconheceu que as raízes do cristianismo estão na Igreja Católica, à qual, depois da sua conversão, serviu como presbítero e posteriormente como Cardeal. |
15*. Em Turon, localidade das Astúrias, região da Espanha, os santos mártires Inocêncio da Imaculada (Manuel Canoura Arnau), presbítero da Congregação da Paixão, e oito companheiros[1], da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, durante a revolução, em ódio à fé foram assassinados sem prévio julgamento e assim alcançaram a vitória suprema.
[1] São estes os seus nomes: Cirilo Beltrão (José Sanz Tejidor), Marciano José (Filomeno López López), Vitoriano Pio (Cláudio Barnabé Cano), Julião Alfredo (Vilfrido Fernández Zapico), Benjamim Julião (Vicente Alonso Andrés), Augusto André (Romão Martín Fernández), Bento de Jesus (Heitor Valdivieso Sáez) e Aniceto Adolfo (Manuel Seco Gutiérrez).
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