Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-11-08

Sábado da semana XXXI

Santa Maria no Sábado – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 Rm 16, 3-9. 16. 22-27; Sl 144 (145), 2-3. 4-5. 10-11
Ev Lc 16, 9-15

* Na Diocese de Bragança-Miranda (Basílica de Santo Cristo de Outeiro) – Aniversário da Basílica de Santo Cristo de Outeiro – SOLENIDADE
* Na Ordem Beneditina – Sufrágios pelos pais, parentes e benfeitores (Laudes e Missa de defuntos).
* Na Ordem Carmelita e na Ordem dos Carmelitas Descalços – S. Isabel da Trindade, virgem – MF
* Na Ordem de São Domingos – Aniversário de todos os irmãos e irmãs defuntos da Ordem dos Pregadores.
* Na Ordem Franciscana – B. João Duns Escoto, presbítero da I Ordem – MO
* I Vésp. da Dedicação da Basílica de Latrão – Compl. dep. I Vésp. dom.

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 37, 22-23
Não me abandoneis, Senhor; meu Deus, não Vos afasteis de mim.
Senhor, socorrei-me e salvai-me.

Oração coleta
Deus omnipotente e misericordioso,
de quem procede a graça de Vos servirmos fiel e dignamente,
fazei-nos caminhar, sem obstáculos,
para os bens por Vós prometidos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.



LEITURA I (anos ímpares) Rm 16, 3-9.16.22-27
«Saudai-vos uns aos outros com o ósculo santo»

A última página da longa epístola aos Romanos é uma série de saudações para os irmãos da comunidade de Roma. Nela podemos ver a participação dos cristãos leigos na ação das Apóstolos e o reconhecimento da Igreja pelo seu trabalho apostólico.

Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Romanos
Irmãos: Saudai Prisca e Áquila, meus colaboradores na obra de Cristo Jesus, que arriscaram a cabeça para me salvar a vida. – Não sou só eu que lhes estou agradecido, mas todas as Igrejas dos gentios –. Saudai também a Igreja que se reúne em sua casa. Saudai o meu querido Epéneto, primícias da Ásia para Cristo. Saudai Maria, que tanto trabalhou por vós. Saudai Andrónico e Júnia, meus parentes e companheiros de prisão, apóstolos eminentes que me precederam na fé em Cristo. Saudai Ampliato, meu amigo no Senhor. Saudai Urbano, nosso colaborador na obra de Cristo, e o meu amigo Estáquis. Saudai-vos uns aos outros com o ósculo santo. Todas as Igrejas de Cristo vos saúdam. – Também eu, Tércio, que escrevi esta carta, vos saúdo no Senhor –. Saúda-vos Gaio, que me hospedou a mim e a toda a Igreja, e Erasto, o tesoureiro da cidade, e também o nosso irmão Quarto. A graça de Nosso Senhor Senhor Jesus Cristo esteja convosco. Àquele que tem o poder de vos confirmar, segundo o meu Evangelho e a pregação de Jesus Cristo – a revelação do mistério encoberto desde os tempos eternos mas agora manifestado e dado a conhecer a todos os povos pelas escrituras dos Profetas segundo a ordem do Deus eterno, para que eles obedeçam à fé – a Deus, o único sábio, por Jesus Cristo, seja dada glória pelos séculos dos séculos. Amen.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 144 (145), 2-3.4-5.10-11 (R. cf. 1)
Refrão: Louvarei para sempre o vosso nome,
Senhor, meu Deus e meu Rei. Repete-se

Quero bendizer-Vos dia após dia
e louvar o vosso nome para sempre.
O Senhor é grande e digno de louvor,
insondável é a sua grandeza. Refrão

Uma geração anuncia à outra as vossas obras
e todas proclamam o vosso poder.
Falam do esplendor da vossa majestade
e anunciam as vossas maravilhas. Refrão

Graças Vos dêem, Senhor, todas as criaturas
e bendigam-Vos os vossos fiéis.
Proclamem a glória do vosso reino
e anunciem os vossos feitos gloriosos. Refrão


ALELUIA 2 Cor 8, 9
Refrão: Aleluia. Repete-se
Jesus Cristo, sendo rico, fez-Se pobre,
para nos enriquecer na sua pobreza. Refrão


EVANGELHO Lc 16, 9-15
«Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro,
quem vos confiará o verdadeiro bem?»

Esta leitura é constituída por uma série de sentenças que aplicam a parábola ontem proclamada. Todas elas se referem ao uso do dinheiro, que é chamado “vil”, em oposição ao “verdadeiro bem” e ao serviço de Deus. Os bens temporais não são maus em si mesmos, mas são frequentemente ocasião e meio pelo qual o homem se perde. Mas há bens maiores que o dinheiro; e a leitura termina com uma afirmação de Jesus sobre os verdadeiros critérios para julgar os valores autênticos da vida. Estes hão de ser sempre iluminados pela palavra de Deus. E, deste modo, a semana termina abrindo já sobre a claridade do dia do Senhor.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Arranjai amigos com o vil dinheiro, para que, quando este vier a faltar, eles vos recebam nas moradas eternas. Quem é fiel nas coisas pequenas também é fiel nas grandes; e quem é injusto nas coisas pequenas, também é injusto nas grandes. Se não fostes fiéis no que se refere ao vil dinheiro, quem vos confiará o verdadeiro bem? E se não fostes fiéis no bem alheio, quem vos entregará o que é vosso? Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque, ou não gosta de um deles e estima o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e ao dinheiro». Os fariseus, que eram amigos de dinheiro, ouviam tudo isto e escarneciam de Jesus. Então Jesus disse-lhes: «Vós quereis passar por justos aos olhos dos homens, mas Deus conhece os vossos corações. O que vale muito para os homens nada vale aos olhos de Deus».
Palavra da salvação.



Oração sobre as oblatas
Senhor, fazei que este sacrifício
seja, para Vós, uma oblação pura
e, para nós, o dom generoso da vossa misericórdia.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Cf. Sl 15, 11
O Senhor me ensinará o caminho da vida,
a seu lado viverei na plenitude da alegria.

Ou: Cf. Jo 6, 58
Assim como o Pai que Me enviou é o Deus vivo e Eu vivo pelo Pai,
também o que Me come viverá por Mim, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão
Multiplicai em nós, Senhor, os frutos da vossa graça,
para que os sacramentos celestes,
que nos alimentam na vida presente,
nos preparem para alcançarmos a herança prometida.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Martirológio

1.   Comemoração dos santos Simproniano, Cláudio, Nicóstrato, Castório e Simplício, mártires, que, segundo a tradição, eram marmoristas em Sírmium, na Panónia, hoje Sremska Mitrovica, na Sérvia, e porque se recusaram, em nome de Jesus Cristo, a esculpir a imagem de Esculápio, foram lançados ao rio por ordem do imperador Diocleciano e coroados por Deus com a graça do martírio. Desde tempos remotos foi venerada a sua memória na basílica do monte Célio, sob o título dos Quatro Coroados.

2.   Na região de Tours, da Gália Lionense, na actual França, São Claro, presbítero, que foi discípulo de São Martinho e, junto do mosteiro do bispo, construiu uma moradia, onde congregou muitos irmãos.

3.   Em Roma, junto de São Pedro, São Deusdado I, papa, que amou o seu clero e o seu povo com admirável simplicidade e sabedoria.

4.   Em Bremen, na Saxónia, actualmente na Alemanha, São Vileado, bispo, natural da Nortúmbria e amigo de Alcuíno, que propagou o Evangelho depois de São Bonifácio na Frísia e na Saxónia e, ordenado bispo, constituiu a sede de Bremen e governou-a com sabedoria.

5.   Em Soissons, na França, o sepultamento de São Godofredo, bispo de Amiens, que, educado desde os cinco anos na vida monástica, sofreu muito na conciliação dos conflitos entre os senhores e o povo da cidade, assim como na reforma dos costumes do clero e do povo.

6*.   Em Colónia, na Lotaríngia, actualmente na Alemanha, o Beato João Duns Escoto, presbítero da Ordem dos Menores, que, oriundo da Escócia, ensinou as disciplinas filosóficas em Cambridge, Oxford, Paris e finalmente em Colónia, como mestre insigne, de engenho subtil e admirável fervor.

7*.   Em Ostra Vétere, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, a Beata Maria Crucificada (Isabel Maria Satéllico), abadessa da Ordem das Clarissas, eminente na meditação do mistério da Cruz e enriquecida com carismas místicos.

8.   Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, actualmente no Vietnam, os santos mártires José Nguyen Dinh Nghi, Paulo Nguyen Ngân, Martinho Ta Due Thinh, presbíteros, Martinho Tho e João Baptista Con, agricultores, que, no tempo do imperador Thieu Tri, foram degolados por causa da sua fé cristã.