Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-12-01
Segunda-feira da semana I
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. I do Advento.
Toma-se o Lecionário ferial (Advento – IV).
L 1 Is 2, 1-5 (ou ano A: Is 4,2-6);Sl 121 (122),1-2.3-4ab.4cd-5.6-7.8-9
Ev Mt 8, 5-11
* Em todas as dioceses de Portugal – B. Maria Clara do Menino Jesus, virgem e Fundadora – MF
* Na Arquidiocese de Évora – Nas igrejas onde não se conhece a data da dedicação: Aniversário da Dedicação da Igreja – Solenidade
* Na Diocese de Bragança-Miranda – Todos os Santos e Beatos da Diocese – MO
* Na Diocese de Vila Real – Assembleia sacerdotal e sufrágio pelos bispos e presbíteros falecidos.
* Na Companhia de Jesus – Santos Edmundo Campion e Roberto Southwell, presbíteros, e companheiros, mártires – MO
* Na Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição – B. Maria Clara do Menino Jesus, virgem e fundadora – FESTA
* Na Fraternidade das Irmãzinhas de Jesus de Carlos de Foucauld – S. Carlos de Foucauld, presbítero – MF
Missa
Antífona de entrada Cf. Jr 31, 10; Is 35, 4
Ouvi, ó povos, a palavra do Senhor
e proclamai-a até aos confins da terra.
Não temais. Deus vem salvar-nos.
Oração coleta
Senhor nosso Deus,
fazei-nos esperar ansiosamente a vinda do vosso Filho,
para que, quando Ele bater à nossa porta,
nos encontre vigilantes na oração
e alegres no seu louvor.
Ele que é Deus e convosco vive e reina,
na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Is 2, 1-5
O Senhor chama todos os povos à paz eterna do reino de Deus
O livro de Isaías vai acompanhar-nos ao longo de todo o Advento. Embora todo o livro se chame de Isaías, ele não é todo de um só autor; mas a sua mensagem é toda ela uma mensagem de esperança voltada para o Messias, que virá da parte de Deus como salvação, não só para o povo judeu, mas para todas as nações. O “monte do Senhor” e o “templo” a que se refere a leitura antecipam a imagem da Igreja, a comunidade dos discípulos de Jesus Cristo, que acolhe todos os que procuram o Senhor e donde irradia para todos os homens a luz que lhes pode mostrar o caminho.
Leitura do Livro de Isaías
Visão de Isaías, filho de Amós, acerca de Judá e de Jerusalém: Sucederá, nos dias que hão de vir, que o monte do templo do Senhor se há de erguer no cimo das montanhas e se elevará no alto das colinas. Ali afluirão todas as nações e muitos povos acorrerão, dizendo: «Vinde, subamos ao monte do Senhor, ao templo do Deus de Jacob. Ele nos ensinará os seus caminhos e nós andaremos pelas suas veredas. De Sião há de vir a lei e de Jerusalém a palavra do Senhor». Ele será juiz no meio das nações e árbitro de povos sem número. Converterão as espadas em relhas de arado e as lanças em foices. Não levantará a espada nação contra nação, nem mais se hão de preparar para a guerra. Vinde, ó casa de Jacob, caminhemos à luz do Senhor.
Palavra do Senhor.
No Ano A, em vez da leitura anterior, pode utilizar-se- a seguinte:
LEITURA I Is 4, 2-6
«Será a alegria dos sobreviventes»
O Advento não quebra o ritmo em que o final do Tempo Comum nos vinha mantendo, antes o intensifica, a saber, põe-se na expectativa do Dia do Senhor, o Dia da sua vinda gloriosa. Este Dia é o dia da libertação do Universo, da vida no seu pleno esplendor que o profeta apresenta com imagens maravilhosas. Algumas destas imagens são imitadas do Êxodo, a passagem da Terra da escravidão para a da liberdade. O Advento prepara-nos para essa última vinda do Senhor, que a próxima celebração do Natal simboliza, prepara e garante.
Leitura do Livro de Isaías
Naquele dia, o gérmen do Senhor será o ornamento e a glória dos sobreviventes de Israel, o fruto da terra será o seu esplendor e alegria. Os que restarem em Sião e os sobreviventes de Jerusalém serão chamados santos, serão todos inscritos para a vida em Jerusalém. Quando o Senhor tiver lavado as impurezas das filhas de Sião e limpado o sangue do meio de Jerusalém, com o sopro da sua justiça, um sopro abrasador, Ele criará sobre todo o espaço do monte Sião e sobre as suas assembleias uma nuvem de fumo durante o dia e um esplendor de fogo ardente durante a noite. Por cima de tudo, a glória do Senhor será uma cobertura e uma tenda, para fazer sombra contra o calor do dia e servir de refúgio e abrigo contra a chuva e a tempestade.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 121 (122), 1-4a.(4b-7).8-9 (R. cf. 1)
Refrão: Vamos com alegria para a casa do Senhor. Repete-se
(As estrofes terceira e quarta são facultativas)
Alegrei-me quando me disseram:
«Vamos para a casa do Senhor».
Detiveram-se os nossos passos
às tuas portas, Jerusalém. Refrão
Jerusalém, cidade bem edificada,
que forma tão belo conjunto!
Para lá sobem as tribos,
as tribos do Senhor. Refrão
Segundo o costume de Israel,
para celebrar o nome do Senhor;
ali estão os tribunais da justiça,
os tribunais da casa de David. Refrão
Pedi a paz para Jerusalém:
vivam seguros quantos te amam.
Haja paz dentro dos teus muros,
tranquilidade em teus palácios. Refrão
Por amor dos meus irmãos e amigos,
pedirei a paz para ti.
Por amor da casa do Senhor nosso Deus,
pedirei para ti todos os bens. Refrão
ALELUIA cf. Salmo 79, 4
Refrão: Aleluia. Repete-se
Vinde libertar-nos, Senhor, nosso Deus;
mostrai-nos o vosso rosto e seremos salvos. Refrão
EVANGELHO Mt 8, 5-11
«Do Oriente e do Ocidente virão muitos para o reino dos Céus»
Desde o primeiro dia ferial do Advento fica sublinhada a ideia do universalismo do reino de Deus; ele vem para todos os homens. A primeira vinda do Filho de Deus foi resposta às promessas de Deus a Abraão e à sua descendência, o povo de Israel, embora se destinasse já a todos os homens. A última vinda, que o Advento também prepara, fará sentar à mesa do reino de Deus, com Abraão e os seus descendentes, homens vindos de todos os povos, desde que animados da fé do centurião, que era de origem pagã.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, ao entrar Jesus em Cafarnaum, aproximou-se d’Ele um centurião, que Lhe suplicou, dizendo: «Senhor, o meu servo jaz em casa paralítico e sofre horrivelmente». Disse-lhe Jesus: «Eu irei curá-lo». Mas o centurião respondeu-Lhe: «Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa; mas diz uma só palavra e o meu servo ficará curado. Porque eu, que não passo dum subalterno, tenho soldados sob as minhas ordens: digo a um ‘Vai’ e ele vai; a outro ‘Vem’ e ele vem; e ao meu servo ‘Faz isto’ e ele faz». Ao ouvi-lo, Jesus ficou admirado e disse àqueles que O seguiam: «Em verdade vos digo: Não encontrei ninguém em Israel com tão grande fé. Por isso vos digo: Do Oriente e do Ocidente virão muitos sentar-se à mesa, com Abraão, Isaac e Jacob, no reino dos Céus».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor, estes dons
que recebemos da vossa bondade
e fazei que os sagrados mistérios
que celebramos no tempo presente
sejam para nós penhor de redenção eterna.
Por Cristo nosso Senhor.
Prefácio I ou I-A do Advento.
Antífona da comunhão Cf. Sl 105, 4-5; Is 38, 3
Vinde visitar-nos, Senhor, e dai-nos a paz,
para que nos alegremos de todo o coração na vossa presença.
Oração depois da comunhão
Fazei frutificar em nós, Senhor,
os mistérios que celebramos,
pelos quais, durante a nossa vida na terra,
nos ensinais a amar os bens do céu
e a viver para os valores eternos.
Por Cristo nosso Senhor.
Martirológio
1. Comemoração de São Nahum, profeta, que pregou Deus como Aquele que governa o curso dos tempos e julga os povos com justiça. |
2. Em Milão, na Transpadânia, agora na Lombardia, região da Itália, São Castriciano, bispo. |
3*. Em Poitiers, na Aquitânia, actualmente na França, Santa Florência, virgem, que, convertida ao Deus verdadeiro pelo bispo Santo Hilário durante o seu desterro na província da Ásia, o seguiu no regresso à sua terra. |
4*. Em Fréjus, na Provença, também na actual França, São Leôncio, bispo, que apoiou a fundação monástica de Santo Honorato na ilha de Lérins e a quem São João Cassiano, seu amigo, dedicou as dez primeiras «Colações». |
5. Em Le Mans, na Nêustria, hoje na França, São Donolo, bispo, que antes tinha sido abade do mosteiro de São Lourenço de Paris e resplandeceu pelo dom dos milagres. |
6. Em Verdun, na Austrásia, também na hodierna França, Santo Agérico, bispo, que edificou igrejas e baptistérios e, por ter convertido a sua igreja em asilo de prófugos, suportou duras perseguições do rei Teodorico. |
7. Em Noyon, na Nêustria, igualmente na actual França, Santo Elói, bispo, que, sendo ourives e conselheiro do rei Dagoberto, edificou mosteiros e fabricou relicários dos Santos com exímia arte e beleza; mais tarde, foi nomeado para a sede de Noyon e de Tournai, dedicando-se com grande zelo ao trabalho apostólico. |
8*. Em Cotignola, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato António Bonfadíni, presbítero da Ordem dos Frades Menores, que pregou durante longo tempo a palavra de Deus em muitas regiões da Itália e lugares da Terra Santa. |
9*. Em Colchester, na Inglaterra, o Beato João Beche, presbítero da Ordem de São Bento e mártir, que, sendo abade do mosteiro de São João, foi condenado à morte e conduzido ao patíbulo no reinado de Henrique VIII sob pretexto de crime de traição, mas de facto por manter a fidelidade ao Romano Pontífice. |
10. Em Londres, também na Inglaterra, os santos Edmundo Campion, Rodolfo Sherwin e Alexandre Briant, presbíteros e mártires durante o reinado de Isabel I, exímios pela sua sabedoria e fortaleza de ânimo. Santo Edmundo, que ainda jovem tinha professado a fé católica, foi admitido na Companhia de Jesus em Roma e ordenado presbítero em Praga, regressando depois à sua pátria, onde consolidou solidamente as almas dos fiéis com a sua palavra e os seus escritos; por isso, depois de suportar muitos tormentos, foi morto em Tyburn. Com ele sofreram os mesmos suplícios São Rodolfo e Santo Alexandre, merecendo este último, já no cárcere, ser admitido na Companhia de Jesus. |
11*. Em York, também na Inglaterra, o Beato Ricardo Langley, mártir, que, no mesmo reinado de Isabel I, foi condenado à pena capital e enforcado por ter dado hospedagem a sacerdotes. |
12♦. Em Lisboa, cidade de Portugal, a Beata Maria Clara do Menino Jesus (Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque), virgem, que, atraída pelo ardente desejo de anunciar o Evangelho pelo exercício das obras de misericórdia, fundou a Congregação das Irmãs Hospitaleiras da Imaculada Conceição, para acolhimento dos pobres e desvalidos; num tempo de grande perturbação política, de leis adversas à Igreja e a qualquer acção evangelizadora, dirigiu a Congregação com admirável fortaleza de ânimo durante vinte e oito anos, fazendo-a florescer com uma vasta obra de fundações – colégios, hospitais, assistência a inválidos e crianças e outras obras de assistência social, em Portugal e missões Ad Gentes. |
13♦. Em Tamanrasset, na Argélia, São Carlos de Foucauld (Carlos de Jesus), presbítero, apóstolo entre os tuaregues, fundador dos Pequenos Irmãos de Jesus. |
14*. No campo de concentração de Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, o Beato Casimiro Sykulski, presbítero e mártir, que, durante a guerra, por perseverar firmemente na fé perante os perseguidores da Igreja de Deus, foi fuzilado. |
15*. Em Dire Dawa, cidade da Etiópia, a Beata Liduína Meneguzzi (Elisa Ângela Meneguzzi), virgem do Instituto de São Francisco de Sales, que se tornou verdadeiro espelho de humildade e caridade cristã, manifestando a misericórdia de Deus entre os pobres, enfermos e cativos. |
16*. Em Isiro, localidade da região interior da República Popular do Congo, a Beata Clementina Nengapeta Anuarite, virgem da Congregação das Irmãs da Sagrada Família e mártir, que, durante a perseguição religiosa na guerra civil, detida com outras religiosas, as exortou a vigiar e orar e, resistindo com grande fortaleza à sensualidade do comandante dos soldados, foi morta por ele, num excesso de cólera, e deu a vida por Cristo, seu Esposo. |
17♦. Em Sassuolo, na Emília-Romanha, região da Itália, a Beata Maria Rosa Pellési (Bruna Pellési), virgem da Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Cristo. |