Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-03-31
Segunda-feira da semana IV
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Is 65, 17-21; Sl 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b
Ev Jo 4, 43-54
Nos dias feriais mais oportunos desta semana, em vez das leituras indicadas para esses dias, podem tomar-se as leituras dominicais do Ano A, para favorecer a catequese batismal na Quaresma.
* Na Diocese de Setúbal – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Américo Manuel Alves Aguiar, Cardeal (2019).
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 30, 7-8
Confio em Vós, Senhor.
Hei de alegrar-me e exultar com a vossa misericórdia,
porque conhecestes as angústias da minha alma e pusestes os meus pés em caminho largo.
Oração coleta
Senhor nosso Deus,
que renovais o mundo com admiráveis sacramentos,
fazei que a vossa Igreja se enriqueça sempre mais
com estes benefícios eternos
e nunca lhe faltem os auxílios temporais.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Is 65, 17-21
«Nunca mais se hão de ouvir vozes de pranto nem gritos de angústia»
Com esta semana, começa a segunda parte da Quaresma. Embora, do ponto de vista litúrgico, não se pretenda estabelecer uma divisão deste tempo em dois, o facto é que nestas últimas semanas, com a aproximação da Páscoa, se intensifica a preparação para este termo. A partir de hoje leremos, de maneira contínua e até ao fim do Tempo Pascal, o Evangelho de S. João. A liturgia da palavra sublinha fortemente a perspectiva pascal: a Páscoa de Jesus é a nova criação, a passagem a “novos céus e nova terra”, onde os mais ambiciosos desejos humanos encontrarão a sua realização, se eles forem segundo a vontade de Deus, que tem alegria no seu povo renovado. E o salmo, que será de novo cantado na Vigília pascal, desde já dá graças pela libertação da morte. Assim, a Quaresma orienta-se claramente para a Ressurreição.
Leitura do Livro de Isaías
Assim fala o Senhor: «Eu vou criar os novos céus e a nova terra e não mais se recordará o passado, nem voltará de novo ao pensamento. Haverá alegria e felicidade eterna por aquilo que Eu vou criar: vou fazer de Jerusalém um motivo de júbilo e do seu povo uma fonte de alegria. Exultarei por causa de Jerusalém e alegrar-Me-ei por causa do meu povo. Nunca mais se hão de ouvir nela vozes de pranto nem gritos de angústia. Já não haverá ali uma criança que viva só alguns dias, nem um velho que não complete o número dos seus anos, porque o mais novo morrerá centenário e quem não chegar aos cem anos terá incorrido em maldição. Construirão casas e habitarão nelas; plantarão vinhas e comerão os seus frutos».
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 29 (30), 2 e 4.5-6.11 e 12a e 13b (R. 2a)
Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, porque me salvastes. Repete-se
Eu Vos glorifico, Senhor, porque me salvastes
e não deixastes que de mim
se regozijassem os inimigos.
Tirastes a minha alma da mansão dos mortos,
vivificastes-me para não descer ao túmulo. Refrão
Cantai salmos ao Senhor, vós os seus fiéis,
e dai graças ao seu nome santo.
A sua ira dura apenas um momento
e a sua benevolência a vida inteira. Refrão
Ao cair da noite vêm as lágrimas
e ao amanhecer volta a alegria.
Ouvi, Senhor, e tende compaixão de mim,
Senhor, sede Vós o meu auxílio.
Vós convertestes em júbilo o meu pranto:
Senhor meu Deus, eu Vos louvarei eternamente. R.
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO cf. Am 5,14
Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Sabedoria do Pai. Repete-se
Buscai o bem e não o mal, para que vivais,
e o Senhor estará convosco. Refrão
EVANGELHO Jo 4, 43-54
«Vai, que o teu filho vive»
A cura de que fala o Evangelho é apresentada por S. João, (diferentemente dos Sinópticos), como um “sinal”, sinal de que Jesus é a Vida e fonte da Vida. Mas não é Ele o Verbo por quem tudo foi feito? É também Ele por quem agora tudo é refeito como nova criação, anunciada na leitura anterior.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus saiu da Samaria e foi para a Galileia. Ele próprio tinha declarado que um profeta nunca era apreciado na sua terra. Ao chegar à Galileia, foi recebido pelos galileus, porque tinham visto quanto Ele fizera em Jerusalém, por ocasião da festa, a que também eles tinham assistido. Jesus voltou novamente a Caná da Galileia, onde convertera a água em vinho. Havia em Cafarnaum um funcionário real cujo filho se encontrava doente. Quando ouviu dizer que Jesus viera da Judeia para a Galileia, foi ter com Ele e pediu-Lhe que descesse a curar o seu filho, que estava a morrer. Jesus disse-lhe: «Se não virdes sinais e prodígios, não acreditareis». O funcionário insistiu: «Senhor, desce, antes que meu filho morra». Jesus respondeu-lhe: «Vai, que o teu filho vive». O homem acreditou nas palavras que Jesus lhe tinha dito e pôs-se a caminho. Já ele descia, quando os servos vieram ao seu encontro e lhe disseram que o filho vivia. Perguntou-lhes então a que horas tinha melhorado. Eles responderam-lhe: «Foi ontem à uma da tarde que a febre o deixou». Então o pai verificou que àquela hora Jesus lhe tinha dito: «O teu filho vive». E acreditou, ele e todos os de sua casa. Foi este o segundo milagre que Jesus realizou, ao voltar da Judeia para a Galileia.
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Concedei-nos, Senhor,
os frutos da oblação que Vos consagramos,
para que, purificados da velhice do homem terreno,
vivamos a vida nova do homem celeste.
Por Cristo nosso Senhor.
Prefácio I-VI da Quaresma.
Antífona da comunhão Ez 36, 27
Diz o Senhor: Infundirei em vós o meu espírito
e farei que sigais os meus preceitos e obedeçais fielmente às minhas leis.
Oração depois da comunhão
Nós Vos suplicamos, Senhor,
que estes dons sagrados renovem a nossa vida,
para que, seguindo o caminho da santidade,
alcancemos os bens eternos.
Por Cristo nosso Senhor.
Oração sobre o povo (facultativa)
Renovai interior e exteriormente, Senhor, o vosso povo;
Vós, que não quereis privá-lo dos bens corporais,
fazei que procure sempre os bens espirituais.
Por Cristo nosso Senhor.
Martirológio
1. Em Argol, localidade da antiga Pérsia, hoje no Irão, São Benjamim, diácono, que, por persistir em pregar a palavra de Deus, no reinado de Vararáne V, torturado com canas agudas cravadas nas unhas, consumou o seu martírio. |
2. Em Roma, a comemoração de Santa Balbina, cuja basílica no monte Aventino testemunha a veneração do seu nome. |
3*. Em Colónia, na Austrásia, actualmente na Alemanha, Santo Agilolfo, bispo, ilustre pela sua pregação e santidade de vida. |
4*. Em Borgo San Donino, localidade da província de Parma, na Itália, São Guido, abade do mosteiro de Pomposa, que, depois de ter recebido muitos discípulos e construído edifícios sagrados, se consagrou inteiramente à oração, à contemplação e ao culto divino, e quis viver no ermo para se concentrar só em Deus. |
5*. Em Toulouse, na França, a Beata Joana, virgem da Ordem das Carmelitas. |
6*. Em Údine, no território de Friúli-Venézia Giúlia, região da Itália, o Beato Boaventura de Forli, presbítero da Ordem dos Servos de Maria, que, pregando em diversas regiões da Itália, exortou o povo à penitência e morreu octogenário durante uma pregação quaresmal. |
7*. Em Carlisle, na Inglaterra, a comemoração do Beato Cristóvão Robinson, presbítero e mártir, que foi testemunha do martírio de São João Boste e, passado algum tempo, no reinado de Isabel I, também ele, conduzido à forca em dia desconhecido, igualmente em ódio ao sacerdócio recebeu a coroa de glória. |
8*. Em Ravensbrück, localidade da Alemanha, a Beata Natália Tulasiewicz, mártir, que, durante a ocupação militar da Polónia, sua pátria, depois de ter sido encerrada num campo de concentração por sequazes duma nefasta doutrina hostil à dignidade humana e à fé, com a inalação de gás letal entregou a alma a Deus.
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