Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-04-10

Quinta-feira da semana V

Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. I da Paixão.

L 1 Gn 17, 3-9; Sl 104 (105), 4-5. 6-7. 8-9
Ev Jo 8, 51-59

* Aniversário da Ordenação episcopal de D. Pio Gonçalo Alves de Sousa, Bispo Emérito de Acque Flaviae (2011).
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Aniversário da entrada solene de D. Ildo Augusto dos Santos Lopes Fortes.
* Na Diocese de Aveiro (Sé) – I Vésp. do aniversário da Dedicação da Igreja Catedral.

 

Missa

 

Antífona de entrada Heb 9, 15
Cristo é o mediador da nova aliança.
Pela sua morte, os eleitos recebem a herança eterna prometida.

Oração coleta
Atendei, Senhor, as nossas súplicas
e olhai benignamente por aqueles que esperam na vossa misericórdia,
para que, purificados das suas culpas,
vivam santamente e alcancem as vossas promessas.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I Gn 17, 3-9
«Será pai de um grande número de nações»

Abraão, que Jesus vai recordar no Evangelho, aparece aqui como o homem com quem Deus faz Aliança e que, por isso mesmo, se torna o pai de todo o futuro povo de Deus. Abraão é igualmente o símbolo de todos os que se entregam, confiadamente, ao poder da palavra de Deus, e, por isso, se tornam instrumento providencial da ação de Deus entre os homens e objeto da sua divina intimidade.

Leitura do Livro do Génesis
Naqueles dias, Abrão caiu de rosto por terra e Deus falou-lhe assim: «Esta é a minha aliança contigo: Serás pai de um grande número de nações. Já não te chamarás Abrão, mas Abraão será o teu nome, porque farei de ti o pai de um grande número de nações. Farei que tenhas incontável descendência que dês origem a povos e de ti sairão reis. Estabelecerei a minha aliança contigo e com a tua descendência, de geração em geração. Será uma aliança perpétua, para que Eu seja o teu Deus e o Deus dos teus futuros descendentes. A ti e à tua futura descendência darei a terra em que tens habitado como estrangeiro, toda a terra de Canaã, em posse perpétua. Serei o vosso Deus». Deus disse ainda a Abraão: «Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência futura de geração em geração».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 104 (105), 4-5.6-7.8-9 (R. 8a)
Refrão: O Senhor recorda a sua aliança para sempre. Repete-se

Procurai o Senhor e o seu poder,
buscai sempre a sua face.
Recordai as suas maravilhas,
os seus prodígios e os oráculos da sua boca. Refrão

Vós, descendentes de Abraão, seu servo,
filhos de Jacob, seu eleito,
o Senhor é o nosso Deus
e as suas sentenças são lei em toda a terra. Refrão

Ele recorda sempre a sua aliança,
a palavra que empenhou para mil gerações,
o pato que estabeleceu com Abraão,
o juramento que fez a Isaac. Refrão



ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO cf. Salmo 94 (95), 8ab
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória. Repete-se
Se hoje ouvirdes a voz do Senhor,
não fecheis os vossos corações. Refrão


EVANGELHO Jo 8, 51-59
«Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia»

Toda a obra de Jesus é o que é e tem o valor que tem por Ele ser quem é: o Filho de Deus, imagem do Pai. Aquele que estabelece a aliança entre o Pai e os homens. Esta aliança já vem de longe: um dos seus grandes momentos foi quando Deus a fez com Abraão. Mas Jesus é maior do que Abraão, e é antes dele e será depois dele. Por isso, a aliança selada no sangue da sua cruz é aliança eterna, que havemos de recordar perpetuamente, como também Ele jamais a esquecerá.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos judeus: «Em verdade, em verdade vos digo: Se alguém guardar a minha palavra, nunca verá a morte». Responderam-Lhe os judeus: «Agora sabemos que tens o demónio. Abraão morreu, os profetas também, mas Tu dizes: ‘Se alguém guardar a minha palavra, nunca sofrerá a morte’. Serás Tu maior do que o nosso pai Abraão, que morreu? E os profetas também morreram. Quem pretendes ser?» Disse-lhes Jesus: «Se Eu Me glorificar a Mim próprio, a minha glória não vale nada. Quem Me glorifica é meu Pai, Aquele de quem dizeis: ‘É o nosso Deus’. Vós não O conheceis, mas Eu conheço-O; e se dissesse que não O conhecia, seria mentiroso como vós. Mas Eu conheço-O e guardo a sua palavra. Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia; ele viu-o e exultou de alegria». Disseram-Lhe então os judeus: «Ainda não tens cinquenta anos e viste Abraão?!» Jesus respondeu-lhes: «Em verdade, em verdade vos digo: Antes de Abraão existir, ‘Eu sou’». Então agarraram em pedras para apedrejarem Jesus, mas Ele ocultou-Se e saiu do templo.
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Olhai com bondade, Senhor,
para o sacrifício que Vos apresentamos
e fazei que ele sirva para a nossa conversão
e para a salvação de todos os homens.
Por Cristo nosso Senhor.

Prefácio I da Paixão do Senhor.

Antífona da comunhão Rm 8, 32
Para nos salvar, Deus não poupou o seu próprio Filho,
mas entregou-O à morte por todos nós.
Com Ele tudo nos deu.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos saciais com os vossos dons sagrados,
concedei-nos, por este sacramento,
com que nos alimentais na vida presente,
a comunhão convosco na vida eterna.
Por Cristo nosso Senhor.

Oração sobre o povo (facultativa)
Sede propício, Senhor, ao vosso povo,
para que se afaste sempre do que Vos desagrada
e se alegre todos os dias da sua vida
na fiel observância dos vossos mandamentos.
Por Cristo nosso Senhor.

 

 

Martirológio

1.   Na África Proconsular, os santos Terêncio, Africano, Máximo, Pompeu, Alexandre, Teodoro e quarenta companheiros, mártires, que, no tempo do imperador Décio, morreram pela fé cristã.

2.   Em Alexandria, no Egipto, Santo Apolónio, presbítero e mártir.

3*.   Em Auxerre, cidade da Nêustria, na actual França, São Paládio, bispo, que, tendo sido abade no mosteiro de Saint-Germain de Auxerre, depois de receber o episcopado participou em vários concílios e se aplicou com grande diligência na restauração da disciplina eclesiástica.

4*.   Em Gavello, na Venécia, no actual Véneto, região da Itália, São Beda o Jovem, monge, que, depois de ter passado quarenta e cinco anos ao serviço dos reis, passou o resto da sua vida ao serviço do Senhor num mosteiro.

5.   Em Gand, na Flandres, actualmente na Bélgica, São Macário, peregrino, que, benignamente recebido entre os monges de São Bavo, foi vitimado pela peste no ano seguinte.

6*.   Em Chartres, na França, São Fulberto, bispo, que a muitos alimentou com a sua doutrina, iniciou a reconstrução da catedral com a sua munificência e sabedoria e promoveu a devoção à Virgem Maria Rainha de Misericórdia.

7*.   Em Túnis, no litoral da África Setentrional, o Beato António Neyrot, presbítero da Ordem dos Pregadores e mártir, que, levado preso pelos piratas para a África, caiu na apostasia; mas, com o auxílio da graça divina, na Quinta-Feira da Ceia do Senhor retomou publicamente o hábito religioso, expiando a precedente culpa apedrejado até à morte.

8*.   Em Piacenza, na Emília-Romanha, região da Itália, o Beato Marcos de Bolonha Fantúzzi, presbítero da Ordem dos Menores, insigne pela sua piedade, prudência e pregação.

9.   Em Valladolid, na Espanha, São Miguel dos Santos, presbítero da Ordem da Santíssima Trindade, que se consagrou totalmente às obras de caridade e à pregação da palavra de Deus.

10.   Em Verona, no Véneto, região da Itália, Santa Madalena de Canossa, virgem, que renunciou espontaneamente a todas as riquezas do seu património para seguir a Cristo e fundou os dois institutos das Filhas e dos Filhos da Caridade, para fomentar a formação cristã da juventude.

11*.   No campo de concentração de Dachau, próximo de Munique, cidade da Baviera, na Alemanha, o Beato Bonifácio Zukowski, presbítero da Ordem dos Frades Menores Conventuais e mártir, que, durante a guerra, extenuado com as torturas sofridas por causa da sua fé, consumou no cárcere o seu martírio.