Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-04-03
Quinta-feira da semana IV
Roxo – Ofício da féria.
Missa da féria, pf. da Quaresma.
L 1 Ex 32, 7-14; Sl 105 (106), 19-20. 21-22. 23
Ev Jo 5, 31-47
* Na Diocese de Mindelo (Cabo Verde) – Aniversário da Ordenação episcopal de D. Ildo Augusto dos Santos Lopes Fortes (2011).
Missa
Antífona de entrada Cf. Sl 104, 3-4
Alegre-se o coração dos que procuram o Senhor.
Buscai o Senhor e o seu poder, procurai sempre a sua face.
Oração coleta
Senhor, que, na vossa clemência infinita,
nos purificais pela penitência e nos santificais pelas boas obras,
fazei que perseveremos fielmente na observância dos vossos preceitos
e cheguemos confiantes às festas pascais.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I Ex 32, 7-14
«Perdoai a culpa do vosso povo»
Apesar das obras que Deus realiza a favor do seu povo, tanto na saída do Egito como depois na travessia do deserto, este mesmo povo, “de dura cerviz”, provoca o Senhor com os seus pecados, como hoje se lê na adoração do bezerro de ouro à imitação do que tinha visto fazer aos egípcios, que adoravam o boi Ápis. Valeu-lhes a intercessão de Moisés, que apela diante de Deus para a glória do meu nome que mais se manifestará no perdão do que no castigo.
Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, o Senhor falou a Moisés, dizendo: «Desce depressa, porque o teu povo, que tiraste da terra do Egito, corrompeu-se. Não tardaram em desviar-se do caminho que lhes tracei. Fizeram um bezerro de metal fundido, prostraram-se diante dele, ofereceram-lhe sacrifícios e disseram: ‘Este é o teu Deus, Israel, aquele que te fez sair da terra do Egito’». O Senhor disse ainda a Moisés: «Tenho observado este povo: é um povo de dura cerviz. Agora deixa que a minha indignação se inflame contra eles e os destrua. De ti farei uma grande nação». Então Moisés procurou aplacar o Senhor seu Deus, dizendo: «Por que razão, Senhor, se há de inflamar a vossa indignação contra o vosso povo, que libertastes da terra do Egito com tão grande força e mão tão poderosa? Porque hão de dizer os egípcios: ‘Foi com má intenção que o Senhor os fez sair, para lhes dar a morte nas montanhas e os exterminar da face da terra’? Abandonai o furor da vossa ira e desisti do mal contra o vosso povo. Lembrai-Vos de Abraão, de Isaac e de Israel, vossos servos, a quem jurastes pelo vosso nome: ‘Farei a vossa descendência tão numerosa como as estrelas do céu e dar-lhe-ei para sempre em herança toda a terra que vos prometi’». Então o Senhor desistiu do mal com que tinha ameaçado o seu povo.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 105 (106), 19-20.21-22.23 (cf. 8a)
Refrão: Para glória do vosso nome, salvai-nos, Senhor. Repete-se
Fizeram um bezerro no Horeb
e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram a sua glória
pela figura de um boi que come feno. Refrão
Esqueceram a Deus que os salvara,
que realizara prodígios no Egito,
maravilhas na terra de Cam,
feitos gloriosos no Mar Vermelho. Refrão
E pensava já em exterminá-los,
se Moisés, o seu eleito,
não intercedesse junto d’Ele
e aplacasse a sua ira para os não destruir. Refrão
ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 3, 16
Refrão: Louvor a Vós, Jesus Cristo, Rei da eterna glória. Repete-se
Deus amou tanto o mundo
que entregou o seu Filho Unigénito;
quem acredita n’Ele tem a vida eterna. Refrão
EVANGELHO Jo 5, 31-47
«Outro vos acusará: Moisés,
em quem pusestes a vossa esperança»
Diante das obras de Jesus, só o orgulho e a má fé podem fechar o coração. Tudo e todos dão testemunho a seu favor: João Batista, as Escrituras, Moisés... Só um povo de “cabeça dura”, que não dobra o pescoço, poderá não se abrir a Deus que Se revela na palavra e nas obras de Jesus. O Filho de Deus veio ao mundo como revelação do Pai; a sua missão é revelar o Pai aos homens e levar os homens ao Pai. Em Cristo, Deus deixou de ser distante para os homens, e que graça maior devia haver do que ter Deus junto de si e ser levado a Deus pelo próprio Filho de Deus feito homem! A Quaresma é tempo particularmente oportuno para nos encontrarmos em Cristo e por Ele sermos levados ao Pai!
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, Jesus disse aos judeus: «Se Eu der testemunho de Mim mesmo, o meu testemunho não será considerado verdadeiro. É outro que dá testemunho de Mim e Eu sei que o testemunho que Ele dá de Mim é verdadeiro. Vós mandastes emissários a João Batista e ele deu testemunho da verdade. Não é de um homem que Eu recebo testemunho, mas digo-vos isto para que sejais salvos. João era uma lâmpada que ardia e brilhava e vós, por um momento, quisestes alegrar-vos com a sua luz. Mas Eu tenho um testemunho maior que o de João, pois as obras que o Pai Me deu para consumar – as obras que realizo – dão testemunho de que o Pai Me enviou. E o Pai, que Me enviou, também Ele deu testemunho de Mim. Nunca ouvistes a sua voz, nem vistes a sua figura e a sua palavra não habita em vós, porque não acreditais n’Aquele que Ele enviou. Examinais as Escrituras, pensando encontrar nelas a vida eterna; são elas que dão testemunho de Mim e não quereis vir a Mim para encontrar essa vida. Não é dos homens que Eu recebo glória; mas Eu conheço-vos e sei que não tendes em vós o amor de Deus. Vim em nome de meu Pai e não Me recebeis; mas se vier outro em seu próprio nome, recebê-lo-eis. Como podeis acreditar, vós que recebeis glória uns dos outros e não procurais a glória que vem só de Deus? Não penseis que Eu vou acusar-vos ao Pai: o vosso acusador será Moisés, em quem pusestes a vossa esperança. Se acreditásseis em Moisés, acreditaríeis em Mim, pois ele escreveu a meu respeito. Mas se não acreditais nos seus escritos, como haveis de acreditar nas minhas palavras?».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Concedei-nos, Deus todo-poderoso,
que a oblação deste sacrifício nos purifique de toda a mancha
e nos fortaleça contra todos os males.
Por Cristo nosso Senhor.
Prefácio I-VI da Quaresma.
Antífona da comunhão Cf. Jr 31, 33
Imprimirei a minha lei na sua alma, gravá-la-ei no seu coração.
Eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo, diz o Senhor.
Oração depois da comunhão
Por este sacramento que recebemos, Senhor,
purificai-nos de toda a culpa,
para que, livres da opressão do pecado,
nos alegremos com a plenitude deste remédio celeste.
Por Cristo nosso Senhor.
Oração sobre o povo (facultativa)
Senhor nosso Deus, protetor dos que em Vós esperam,
abençoai o vosso povo,
salvai-o, defendei-o e preparai-o com a vossa graça,
para que, livre do pecado e protegido dos seus inimigos,
persevere sempre no vosso amor.
Por Cristo nosso Senhor.
Martirológio
1. Em Roma, São Sisto I, papa, que, no tempo do imperador Adriano, foi o sexto sucessor de São Pedro na direcção da Igreja. |
2. Em Constança, cidade da Cítia, na actual Roménia, os santos Cresto e Papo, mártires. |
3. Em Tiro, na Fenícia, hoje no Líbano, Santo Ulpiano, mártir, que, ainda adolescente, durante a perseguição de Maximino Daïa César, foi encerrado com um cão e uma serpente num saco de coiro e consumou o martírio afogado no mar. |
4. Em Nápoles, na Campânia, região da Itália, São João, bispo, que morreu na Noite Santa da Páscoa, quando celebrava os sagrados mistérios e, acompanhado pela multidão dos fiéis neófitos, foi sepultado na solenidade da Ressurreição do Senhor. |
5. No mosteiro de Medíkion, na Bitínia, na actual Turquia, São Nicetas, hegúmeno, que, no tempo do imperador Leão o Arménio, suportou o cárcere e o exílio por defender as sagradas imagens. |
6. Em Constantinopla, hoje Istambul, na Turquia, São José o Hinógrafo, presbítero e monge, que na perseguição desencadeada contra o culto das sagradas imagens, foi enviado a Roma para pedir a protecção da Sé Apostólica e, depois de ter suportado muitos tormentos, finalmente recebeu o encargo de guardar os objectos sagrados da igreja de Santa Sofia. |
7. Em Chichester, na Inglaterra, São Ricardo, bispo, que, exilado pelo rei Henrique III e de novo restituído à sua sede, manifestou uma grande generosidade para com os pobres. |
8*. Em Polízzi, na Sicília, região da Itália, São Gandolfo de Binasco Sáchi, presbítero da Ordem dos Menores, que se entregou a uma austera vida de solidão e iluminou as regiões limítrofes com a pregação da palavra de Deus. |
9*. Em Penna, no Piceno, hoje nas Marcas, região da Itália, o Beato João, presbítero, um dos primeiros companheiros de São Francisco, que foi enviado para a Gália Narbonense, onde propagou a forma de vida evangélica. |
10*. Em Lencastre, na Inglaterra, os beatos Roberto Middleton, da Companhia de Jesus, e Turstão Hunt, presbíteros e mártires: o segundo foi preso quando tentava libertar o primeiro durante uma tranferência de prisioneios; condenados ambos à morte, no reinado de Isabel I, por causa do seu sacerdócio, mereceram, através dos tormentos, ser glorificados à direita de Cristo. |
11. Em Údine, no Véneto, região da Itália, São Luís Scrosóppi, presbítero da Congregação do Oratório, que fundou a Congregação das Irmãs da Divina Providência, para formar as jovens no espírito cristão. |
12♦. Em Guadalajara, região de Jalisco, no México, os beatos Ezequiel (José Luciano) Huerta Gutiérrez e Salvador (José) Huerta Gutiérrez, pais de família e mártires. |
13♦. Em Mancha Real, perto de Jaén, na Espanha, o Beato João de Jesus e Maria (João Otazua y Madariaga), presbítero da Ordem da Santíssima Trindade e mártir, que, durante a perseguição religiosa, com o seu martírio seguiu os passos de Cristo. |
14*. Perto de Cracóvia, na Polónia, no campo de concentração de Auschwitz, o Beato Pedro Eduardo Dankowski, presbítero e mártir, que, durante a ocupação militar da sua pátria por um regime militar estrangeiro, foi encarcerado por causa da fé cristã e através dos tormentos consumou o martírio. |