Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-06-17

Terça-feira da semana XI

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 2Cor 8, 1-9; Sl 145 (146), 1-2. 5-6ab. 6c-8ab. 8c-9ab
Ev Mt 5, 43-48

* Na Diocese de Viseu – Aniversário da Ordenação episcopal de D. António Luciano dos Santos Costa (2018).
* Na Ordem de Cister e na Ordem Cisterciense da Estrita Observância – B. Joseph Cassant, monge e presbítero – MF

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 26, 7.9
Ouvi, Senhor, a voz da minha súplica.
Vós sois o meu refúgio:
não me abandoneis, meu Deus, meu Salvador.

Oração coleta
Senhor nosso Deus,
fortaleza dos que esperam em Vós,
atendei propício as nossas súplicas;
e, como sem Vós nada pode a fraqueza humana,
concedei-nos sempre o auxílio da vossa graça,
para que as nossas vontades e ações Vos sejam agradáveis,
no cumprimento fiel dos vossos mandamentos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos ímpares) 2 Cor 8, 1-9
«Cristo fez-Se pobre por vossa causa»

Quando S. Paulo partiu de Jerusalém para as suas viagens apostólicas, os outros Apóstolos pediram-lhe que não se esquecesse da comunidade de Jerusalém, especialmente carecida de meios. S. Paulo prometeu-lhes que assim o faria. O texto de hoje dá testemunho de que ele assim fez. Apontando-lhe o exemplo das Igrejas da Macedónia, estimula agora a de Corinto a ir ao encontro dos pobres de Jerusalém. Mas, o exemplo maior é o do Senhor Jesus, que, de rico que era, Se fez pobre para nos enriquecer com a sua pobreza.

Leitura da Seg. Epístola do apóstolo São Paulo aos Coríntios
Queremos dar-vos a conhecer, irmãos, a graça que Deus concedeu às Igrejas da Macedónia. No meio de grandes tribulações com que foram provadas, distribuíram generosamente e com transbordante alegria, apesar da sua extrema pobreza, os tesouros da sua liberalidade. Sou testemunha de que eles, segundo as suas posses e para além das suas posses, nos pediram espontaneamente e com muita insistência a graça de participarem neste serviço em favor dos cristãos de Jerusalém. Ultrapassando as nossas esperanças, deram-se a si mesmos, primeiro ao Senhor, depois a nós, por vontade de Deus. Por isso pedimos a Tito que levasse a bom termo entre vós esta obra de generosidade, como ele a tinha começado. Portanto, já que sobressaís em tudo __ na fé, na eloquência, na ciência, em toda a espécie de atenções e na caridade que vos ensinámos – procurai também sobressair nesta obra de generosidade. Não vo-lo digo como quem manda, mas quero verificar, perante a solicitude dos outros, a sinceridade da vossa caridade. Conheceis a generosidade de Nosso Senhor Jesus Cristo: Ele, que era rico, fez-Se pobre por vossa causa, para vos enriquecer com a sua pobreza.
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 145 (146 ), 1-2.5-6ab.6c-7ab.7c-8ab.
8c-9ab (R. 2a)
Refrão: Ó minha alma, louva o Senhor. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Louva, minha alma, o Senhor.
Louvarei o Senhor toda a minha vida,
cantarei ao meu Deus enquanto viver. Refrão

Feliz o que tem por auxílio o Deus de Jacob,
o que põe a sua confiança no Senhor, seu Deus,
que fez o céu e a terra, o mar e quanto neles existe. R.

Eternamente fiel à sua palavra,
faz justiça aos oprimidos
e dá pão aos que têm fome. Refrão

O Senhor dá liberdade aos cativos,
o Senhor dá vista aos cegos,
o Senhor levanta os abatidos. Refrão
O Senhor ama os justos,
o Senhor protege os peregrinos,
ampara o órfão e a viúva. Refrão


ALELUIA Jo 13, 34
Refrão: Aleluia Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão


EVANGELHO Mt 5, 43-48
«Amai os vossos inimigos»

A lei fundamental do Evangelho é a do amor, porque todo ele é, antes de tudo, a revelação do amor de Deus pelos homens, em seu Filho feito homem. Amar, para o discípulo de Cristo, é imitar a Deus, que primeiro nos amou. Este amor não tem limites, estendeu-se a todos os homens, até aos inimigos. Se não se chegar até aqui, não se terá ultrapassado a craveira dos pagãos.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo’. Eu, porém, digo-vos: Amai os vossos inimigos e orai por aqueles que vos perseguem, para serdes filhos do vosso Pai que está nos Céus; pois Ele faz nascer o sol sobre bons e maus e chover sobre justos e injustos. Se amardes aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem a mesma coisa os publicanos? E se saudardes apenas os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não o fazem também os pagãos? Portanto, sede perfeitos, como o vosso Pai celeste é perfeito».
Palavra da salvação.



Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
que pelo pão e pelo vinho, apresentados ao vosso altar,
dais ao género humano o alimento que o sustenta
e o sacramento que o renova,
fazei que nunca falte este auxílio ao nosso corpo e à nossa alma.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 26, 4
Uma só coisa peço ao Senhor, por ela anseio:
habitar na casa do Senhor todos os dias da minha vida.

Ou: Cf. Jo 17, 11
Pai santo, guarda no teu nome os que Me deste,
para que sejam em nós confirmados na unidade, diz o Senhor.

Oração depois da comunhão
Fazei, Senhor, que a sagrada comunhão nos vossos mistérios,
sinal da nossa união convosco,
realize a unidade na vossa Igreja.
Por Cristo nosso Senhor.

 

Martirológio

1.   Em Roma, junto à Via Salária Antiga “ad Septem Colúmbas”, os santos Blasto e Diógenes, mártires.

2.   Em Apolónia, na Macedónia, hoje Pojáni, na Albânia, os santos Isauro, Inocêncio, Félix, Hérmias, Peregrino e Basílio, mártires.

3.   Em Doróstoro, na Mésia, hoje Silistra, na Bulgária, os santos mártires Nicandro e Marciano, que, sendo soldados, recusaram ofertas e negaram-se firmemente a sacrificar aos deuses; por isso foram condenados à morte pelo governador Máximo, durante a perseguição do imperador Diocleciano.

4.   Em Besançon, na Gália Lionense, na actual França, Santo Antídio, bispo e mártir, que, segundo a tradição, recebeu a sentença da condenação à morte no tempo de Croco, rei dos Vândalos.

5.   Na Bitínia, território da actual Turquia, Santo Hipácio, hegúmeno do mosteiro dos Rufinianos, que, com uma vida austera e rigorosos jejuns, ensinou aos seus discípulos a perfeita obediência à observância monástica e aos leigos o verdadeiro temor de Deus.

6*.   Na Bretanha Menor, actualmente território da França, Santo Herveu, eremita, que, segundo a tradição, sendo cego de nascença, cantava alegremente a felicidade do Paraíso.

7.   Em Orleães, na Gália, também na actual França, Santo Avito, abade.

8.   Em Pisa, na Etrúria, hoje na Toscana, região da Itália, São Rainério, pobre e peregrino por Cristo.

9.   Em Lorvão, localidade de Portugal, a Beata Teresa de Portugal, cuja memória se celebra em Portugal no dia 20 de Junho, juntamente com suas irmãs Sancha e Mafalda.

10*.   Em Veneza, hoje no Véneto, região da Itália, o Beato Pedro Gambacorta, fundador da Ordem dos Eremitas de São Jerónimo, que teve como primeiros religiosos alguns ladrões por ele convertidos.

11*.   Em Nápoles, na Campânia, também região da Itália, o Beato Paulo Buráli, da Ordem dos Clérigos Regrantes Teatinos, bispo de Piacenza e depois bispo de Nápoles, que trabalhou com toda a sua diligência para restaurar a disciplina da Igreja e confirmar na fé o povo que lhe foi confiado.

12*.   Num barco ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Filipe Papon, presbítero de Autun e mártir, que, sendo pároco, durante a Revolução Francesa, por causa do sacerdócio foi condenado à prisão numa galera e, depois de ter dado a absolvição a um companheiro de prisão moribundo, também ele expirou.

13.   Em Qua-Linh, localidade do Tonquim, hoje no Vietnam, São Pedro , mártir, que, sendo carpinteiro e sacristão, apesar de torturado com muitos e atrozes suplícios no tempo do imperador Tu Duc, permaneceu firme na profissão de fé e finalmente morreu na fogueira.

14♦.   No mosteiro de Santa Maria do Deserto, em Casseneuil, perto de Toulouse, na França, o Beato José Maria Cassant (Pedro José Cassant), presbítero da Ordem Cisterciense da Antiga Observância (Trapista), especialmente egrégio pelo admirável exemplo de penitência, constância e paciência nos sofrimentos e na enfermidade.