Liturgia diária

Agenda litúrgica

2025-07-28

Segunda-feira da semana XVII

Verde – Ofício da féria.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).

L 1 Ex 32, 15-24. 30-34; Sl 105 (106), 19-20. 21-22. 23
Ev Mt 13, 31-35

* Na Arquidiocese de Braga – B. Mário Félix, mártir – MF
* Na Ordem dos Carmelitas Descalços – B. João Soreth, presbítero – MF
* Nos Missionários Combonianos do Coração de Jesus – B. José Ambrosoli – MO
* Na Ordem dos Franciscanos Capuchinhos – B. Maria Teresa Kowalska, virgem e mártir, da II Ordem – MF
* Na Instituição Teresiana – S. Pedro Poveda Castroverde, mártir e Fundador – SOLENIDADE
* Nas Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados – I Vésp. de S. Marta.

 

Missa

 

Antífona de entrada Cf. Sl 67, 6-7.36
Deus vive na sua morada santa,
Ele prepara uma casa para o pobre.
É a força e o vigor do seu povo.

Oração coleta
Senhor nosso Deus, protetor dos que em Vós esperam,
sem Vós nada tem valor, nada é santo.
Multiplicai sobre nós a vossa misericórdia,
para que, conduzidos por Vós,
usemos de tal modo os bens temporais
que possamos aderir, desde já, aos bens eternos.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.


LEITURA I (anos ímpares) Ex 32, 15-24.30-34
«Este povo cometeu um grande pecado, fabricando um deus de ouro»

O povo, que o Senhor tinha tirado do Egito, a terra onde vivera como escravo, substitui-O ele, em momento de insensatez, por um ídolo, um bezerro de oiro, certamente uma imitação daquele que os egípcios adoravam. Assim mostram que, para eles, Deus não era ‘Aquele que é’, como Deus Se tinha manifestado a Moisés, mas um ‘deus’ que apenas encarnava os caprichos deles. Mas Deus não Se inventa; Ele é que nos criou a nós, e só Ele é o nosso Deus, ‘Aquele que é’.

Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, Moisés desceu do monte Sinai, trazendo na mão as duas tábuas da Lei, escritas de ambos os lados, em uma e outra face. As tábuas eram obra de Deus; a escritura era letra de Deus gravada nas tábuas. Josué ouviu a vozearia do povo e disse a Moisés: «Há gritos de guerra no acampamento». Moisés respondeu-lhe: «Não são gritos de vitória, nem lamentos de derrota; o que eu oiço são vozes de gente a cantar». Ao aproximar-se do acampamento, viu o bezerro e as danças. Então Moisés, inflamado em cólera, arremessou as tábuas e fê-las em pedaços no sopé do monte. Pegou no bezerro que eles tinham fabricado, queimou-o e triturou-o até o reduzir a pó; espalhou-o na água e deu-a a beber aos filhos de Israel. Moisés perguntou a Aarão: «Que te fez este povo, para o induzires a pecado tão grave?». Aarão respondeu-lhe: «Não se acenda a cólera do meu senhor. Bem sabes como este povo é inclinado para o mal. Foram eles que me disseram: ‘Faz-nos um deus que vá à nossa frente, porque a esse Moisés, o homem que nos fez sair da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu’. Então eu disse-lhes: ‘Quem tem ouro?’ Eles desfizeram-se do ouro que tinham e deram-mo. Depois eu lancei-o ao fogo e saiu este bezerro». No dia seguinte, Moisés disse ao povo: «Vós cometestes um grande pecado. Mas agora vou subir à presença do Senhor, para ver se posso obter o perdão do vosso pecado». Moisés voltou à presença do Senhor e disse-Lhe: «Este povo cometeu um grande pecado, fabricando um deus de ouro. Se quisésseis ainda perdoar-lhe este pecado... Se não, peço que me risqueis do livro que escrevestes». O Senhor respondeu a Moisés: «Riscarei do meu livro aquele que pecou contra Mim. Agora vai e conduz o povo para onde Eu te disse, que o meu Anjo irá à tua frente. Mas no dia em que Eu tiver de intervir, castigarei o seu pecado».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 105 (106), 19-20.21-22.23 (R. 1a)
Refrão: Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se

Fizeram um bezerro no Horeb
e adoraram um ídolo de metal fundido.
Trocaram a sua glória
pela figura de um boi que come feno. Refrão

Esqueceram a Deus que os salvara,
que realizara prodígios no Egito,
maravilhas na terra de Cam,
feitos gloriosos no Mar Vermelho. Refrão

E pensava já em exterminá-los,
se Moisés, o seu eleito,
não intercedesse junto d’Ele
e aplacasse a sua ira para os não destruir. Refrão


ALELUIA Tg 1, 18
Refrão: Aleluia Repete-se
Deus Pai nos gerou pela palavra da verdade,
para sermos as primícias das suas criaturas. Refrão


EVANGELHO Mt 13, 31-35
«O grão de mostarda torna-se árvore,
de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos»

Duas breves parábolas sobre o reino de Deus que se completam uma à outra: a do grão de mostarda põe em relevo o contraste entre a pequenez dos começos desse reino e o esplendor do fim que ele há de atingir; a do fermento, que leveda toda a massa, sublinha a força e energia do fermento e ainda o contraste entre a pequena quantidade do mesmo e a grande quantidade de massa, que ele é capaz de levedar. Assim é o reino de Deus no meio deste mundo.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus
Naquele tempo, Jesus disse ainda à multidão a seguinte parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao grão de mostarda que um homem tomou e semeou no seu campo. Sendo a menor de todas as sementes, depois de crescer, é a maior de todas as hortaliças e torna-se árvore, de modo que as aves do céu vêm abrigar-se nos seus ramos». Disse-lhes outra parábola: «O reino dos Céus pode comparar-se ao fermento que uma mulher toma e mistura em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado». Tudo isto disse Jesus em parábolas, e sem parábolas nada lhes dizia, a fim de se cumprir o que fora anunciado pelo profeta, que disse: «Abrirei a minha boca em parábolas, proclamarei verdades ocultas desde a criação do mundo».
Palavra da salvação.


Oração sobre as oblatas
Aceitai, Senhor,
os dons que recebemos da vossa generosidade
e trazemos ao vosso altar,
e fazei que estes sagrados mistérios, por obra da vossa graça,
nos santifiquem na vida presente
e nos conduzam às alegrias eternas.
Por Cristo nosso Senhor.

Antífona da comunhão Sl 102, 2
Bendiz, ó minha alma, o Senhor, e não esqueças os seus benefícios.

Ou: Mt 5, 7-8
Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia.
Felizes os puros de coração, porque verão a Deus.

Oração depois da comunhão
Senhor, que nos destes a graça de participar neste divino sacramento,
memorial perene da paixão do vosso Filho,
fazei que este dom do seu amor infinito
sirva para a nossa salvação.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.

 

Martirológio

1.   Comemoração dos santos Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas e Nicolau prosélito de Antioquia, os quais pertencem ao grupo dos sete que, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, foram escolhidos pela multidão dos discípulos e sobre quem os Apóstolos impuseram as mãos para o serviço dos necessitados.

2.   Em Roma, São Vítor I, papa, africano, que estabeleceu que o dia da Páscoa fosse celebrado em toda a Igreja no domingo a seguir à Páscoa judaica.

3.   Comemoração de numerosos mártires, que, na Tebaida do Egipto, padeceram durante a perseguição dos imperadores Décio e Valeriano; vendo que os cristãos desejavam com ardor morrer ao fio da espada pelo nome de Cristo, os astuciosos inimigos, mais empenhados na morte das almas que dos corpos, foram prolongando os suplícios de morte lenta.

4.   Em Mileto, na Cária, na hodierna Turquia, Santo Acácio, mártir no tempo do imperador Licínio.

5.   Em Milão, na Ligúria, actualmente na Lombardia, região da Itália, os santos Nazário e Celso, mártires, cujos corpos foram encontrados por Santo Ambrósio.

6*.   Em Troyes, na Gália, hoje na França, São Cameliano, bispo, que foi discípulo de São Lopo e seu sucessor.

7.   Em Dol, na Bretanha Menor, também na actual França, São Sansão, abade e bispo, que difundiu por todo o território da Domnonée o Evangelho e a disciplina monástica que aprendera do abade Santo Iltudo, no País de Gales.

8*.   Na Suécia, São Botvido, mártir, que, de origem sueca e baptizado na Inglaterra, se dedicou à evangelização da sua pátria, até que foi assassinado por um homem que ele próprio tinha resgatado da escravidão.

9♦.   Em Nishizaka, localidade de Nagasáki, no Japão, o Beato Miguel Kusuriya, mártir.

10.   Em Nam Dinh, cidade do Tonquim, no actual Vietnam, São Melchior Garcia Sanpedro, bispo da Ordem dos Pregadores e mártir, que, por Cristo foi encerrado numa estreitíssima prisão e, por ordem do imperador Tu Duc, morreu dilacerado.

11.   Em Madrid, na Espanha, São Pedro Poveda Castroverde, presbítero e mártir, que fundou o Instituto Teresiano para divulgação da doutrina cristã e, no início da perseguição contra a Igreja, foi morto em ódio à fé, oferecendo a Deus um insigne testemunho.

12*.   Em Purroy de la Solana, local da província de Huesca, também na Espanha, os beatos Manuel Segura López, presbítero, e David Carlos Marañón, religioso, ambos da Ordem dos Clérigos Regrantes das Escolas Pias, mártires na mesma perseguição.

13*.   Em Barcelona, também na Espanha, os beatos José Caselles Moncho e José Castell Camps, presbíteros da Sociedade Salesiana e mártires, que, na mesma perseguição contra a fé, mereceram através do martírio alcançar a glória eterna.

14♦.   Em Ronda, perto de Málaga, também na Espanha, os beatos Miguel Molina de la Torre e Paulo Caballero Lopez, presbíteros, Honório Hernández Martin e João Luís Hernández Medina, religiosos, todos da Sociedade Salesiana e mártires, que foram fuzilados na mesma perseguição contra a Igreja.

15♦.   Em Madrid, também na Espanha, os beatos mártires Sabino Hernández Laso, presbítero da Sociedade Salesiana, e Miguel Léibar Garay, presbítero da Companhia de Maria, que morreram como vítima por Cristo na mesma perseguição contra a fé cristã.

16♦.   Na estrada Madrid-Valência, também na Espanha, os beatos Pedro Alonso Fernández, Primitivo Sandin Miñambres, Lourenço Arribas Palácio e Froilão Lanero Villadangos, presbíteros da Ordem de Santo Agostinho e mártires, que, durante a perseguição religiosa, consumaram o seu martírio fuzilados junto ao muro do cemitério em ódio ao sacerdócio.

17♦.   Em Fernancaballeros, localidade da província de Ciudad Real, na Espanha, o Beato Jesus Aníbal Gómez Gómez, candidato ao sacerdócio na Congregação dos Missionários Filhos do Coração Imaculado de Maria e mártir, que, durante a perseguição religiosa, tendo vindo da Colômbia para os estudos de teologia, foi assasssinado em ódio à fé e ofereceu a Deus o sacrifício perfeito com o derramamento do seu sangue.

18♦.   Em Griñon, cidade da  província de Madrid, na Espanha, o Beato Mário Félix (Manuel José de Sousa), natural de Santa Marta de Bouro, localidade do distrito de Braga, em Portugal, que, depois de ter vivido vários anos no Brasil, voltou à pátria e ingressou na Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e, tendo sido destinado a esta Comunidade, foi preso e fuzilado pelos perseguidores da Igreja em ódio à fé.

19.   Em Tarragona, também na Espanha, São Jaime Hilário (Manuel Barbal Cosan), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs, mártir, que, durante a perseguição contra a fé cristã, foi condenado à morte em ódio à Igreja.

20*.   Em Bharananganan, cidade do estado de Kerala, na Índia, Santa Afonsa da Imaculada Conceição (Ana Muttathupadathu), virgem, que, para evitar um matrimónio imposto, queimou um pé no fogo e, admitida entre as Clarissas Malabarenses, viveu quase continuamente enferma, oferecendo a Deus a sua vida.