Liturgia diária
Agenda litúrgica
2025-09-12
Sexta-feira da semana XXIII
Santo Nome de Maria – MF
Verde ou br. – Ofício da féria ou da memória.
Missa à escolha (cf. p. 19, n. 18).
L 1 1Tm 1, 1-2. 12-14; Sl 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 11
Ev Lc 6, 39-42
* Na Ordem de Cister – S. Pedro de Tarantaise, bispo – MF
* Na Congregação dos Irmãos Maristas – Santíssimo Nome de Maria – MO
Missa
Antífona de entrada Sl 118, 137.124
Vós sois justo, Senhor, e são retos os vossos julgamentos.
Tratai o vosso servo segundo a vossa bondade.
Oração coleta
Senhor nosso Deus, que nos enviastes o Salvador
e nos fizestes vossos filhos adotivos,
atendei com paternal bondade as nossas súplicas
e concedei que, pela nossa fé em Cristo,
alcancemos a verdadeira liberdade e a herança eterna.
Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus
e convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo,
por todos os séculos dos séculos.
LEITURA I (anos ímpares) 1 Tim 1, 1-2.12-14
«Tinha sido blasfemo, mas alcancei misericórdia»
Começamos hoje a leitura da Primeira Epístola de S. Paulo a Timóteo. A Carta começa com a saudação do costume, logo seguida de uma ação de graças. A primeira atitude de quem quiser falar do mistério de Deus, revelado na história da salvação e na sua própria vida, é reconhecer como a sua misericórdia nos envolve, e como é dom que vem d’Ele tudo o que por Ele desejamos fazer.
Leitura da Primeira Epístola do apóstolo São Paulo a Timóteo
Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por ordem de Deus, nosso Salvador, e de Jesus Cristo, nossa esperança, a Timóteo, meu verdadeiro filho na fé: A graça, a misericórdia e a paz da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, nosso Senhor. Dou graças Àquele que me deu força, Jesus Cristo, Nosso Senhor, porque me julgou digno de confiança e me chamou ao seu serviço, a mim que tinha sido blasfemo, perseguidor e violento. Mas alcancei misericórdia, porque agi por ignorância, quando ainda era descrente. A graça de Nosso Senhor superabundou em mim, com a fé e a caridade que temos em Cristo Jesus.
Palavra do Senhor.
SALMO RESPONSORIAL Salmo 15 (16), 1-2a e 5.7-8.11 (R. cf. 5a)
Refrão: O Senhor é a minha herança. Repete-se
Defendei-me, Senhor; Vós sois o meu refúgio.
Digo ao Senhor: Vós sois o meu Deus.
Senhor, porção da minha herança e do meu cálice,
está nas vossas mãos o meu destino. Refrão
Bendigo o Senhor por me ter aconselhado,
até de noite me inspira interiormente.
O Senhor está sempre na minha presença,
com Ele a meu lado não vacilarei. Refrão
Dar-me-eis a conhecer os caminhos da vida,
alegria plena em vossa presença,
delícias eternas à vossa direita. Refrão
ALELUIA cf. Jo 17, 17b.a
Refrão: Aleluia. Repete-se
A vossa palavra, Senhor, é a verdade:
consagrai-nos na verdade. Refrão
EVANGELHO Lc 6, 39-42
«Poderá um cego guiar outro cego?»
Numa breve leitura, estão agrupados três ensinamentos de Jesus: não pode alguém que é cego guiar outro cego; o discípulo não é mais do que o mestre; e não se há de ter a hipocrisia de querer julgar os outros, porque todos somos também culpados e talvez mais que os outros. A vida de relação com os outros há de assentar na humildade, na prudência, na caridade, na consciência das próprias limitações.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas
Naquele tempo, disse Jesus aos discípulos a seguinte parábola: «Poderá um cego guiar outro cego? Não cairão os dois nalguma cova? O discípulo não é superior ao mestre, mas todo o discípulo perfeito deverá ser como o seu mestre. Porque vês o argueiro que o teu irmão tem na vista e não reparas na trave que está na tua? Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o argueiro que tens na vista’, se tu não vês a trave que está na tua? Hipócrita, tira primeiro a trave da tua vista e então verás bem para tirar o argueiro da vista do teu irmão».
Palavra da salvação.
Oração sobre as oblatas
Senhor nosso Deus,
autor da verdadeira devoção e da paz,
fazei que esta oblação Vos glorifique dignamente
e que a nossa participação nos sagrados mistérios
reforce os laços da nossa unidade.
Por Cristo nosso Senhor.
Antífona da comunhão Cf. Sl 41, 2-3
Como suspira o veado pela corrente das águas,
assim minha alma suspira por Vós, Senhor.
A minha alma tem sede do Deus vivo.
Ou: Cf. Jo 8, 12
Eu sou a luz do mundo, diz o Senhor;
quem Me segue não anda nas trevas, mas terá a luz da vida.
Oração depois da comunhão
Senhor, que nos alimentais e fortaleceis
à mesa da palavra e do pão da vida,
fazei que recebamos de tal modo estes dons do vosso Filho
que mereçamos participar da sua vida imortal.
Ele que vive e reina pelos séculos dos séculos.
Santo
Santíssimo Nome de Maria
Martirológio
Santíssimo Nome da Virgem Santa Maria. Neste dia se evoca o inefável amor da Mãe de Deus para com o seu santíssimo Filho e se propõe aos olhos dos fiéis a figura da Mãe do Redentor para ser piedosamente invocada.
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2. Na Bitínia, na hodierna Turquia, Santo Autónomo, bispo e mártir. |
3. Em Alexandria, no Egipto, os santos Crónides, Leôncio e Serapião, que, segundo a tradição, foram lançados ao mar no tempo do imperador Maximino por confessarem o nome de Cristo. |
4*. Em Imlech, cidade da Momónia, província da Irlanda, Santo Albeu, bispo, que pregou o Evangelho em muitos lugares desta ilha. |
5. Em Anderlecht, no Brabante, actualmente na Bélgica, São Guido, que depois de ter sido sacristão da igreja de Mariensee, se dedicou com suma liberalidade ao auxílio dos pobres, fez-se peregrino dos Lugares Santos durante sete anos e finalmente regressou à sua terra, onde morreu piedosamente. |
6*. Em Omura, no Japão, os beatos Apolinário Franco, da Ordem dos Frades Menores, e Tomás Zumárraga, da Ordem dos Pregadores, presbíteros, e quatro companheiros[1], mártires, que, em ódio à fé cristã, foram metidos no cárcere e depois queimados vivos.
[1] São estes os seus nomes: Francisco de São Boaventura e Pedro de Santa Clara, religiosos da Ordem dos Frades Menores, e Domingos Magoshichi e Mateus de São Tomás Chiwiato, religiosos da Ordem dos Pregadores.
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7*. Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort, na França, o Beato Pedro Sulpício Cristóvão Faverge, irmão da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, tendo sido encarcerado durante a Revolução Francesa por ser religioso, dedicou todos os seus cuidados aos companheiros de prisão, até que, atingido por uma enfermidade contagiosa, morreu piedosamente. |
8. Em Seul, na Coreia, São Francisco Ch’oe Kyong-hwan, mártir, que era catequista e, recusando abjurar da fé cristã ante a intimação do governador, foi recluído no cárcere, onde continuou a dedicar-se à oração e à catequese, até que, extenuado pela atrocidade dos tormentos, consumou o seu martírio. |
9♦. Em Trévi, cidade da Úmbria, região da Itália, Maria Luísa (Gertrudes Prósperi), abadessa da Ordem de São Bento, dotada de experiências espirituais extraordinárias e generosidade para com os necessitados. |
10♦. Em Ruidellots, perto de Gerona, na Espanha, os beatos Emério José (José Plana Rebugent), e Hugo Julião (Julião Delgado Díez), religiosos da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártires, que, na mesma perseguição, em virtude da sua intrépida fidelidade recebeu do Senhor a recompensa eterna. |
11♦. Em Manlleu, perto de Barcelona, também na Espanha, o Beato Miguel de Jesus (Jaime Puigferrer Mora), religioso da Congregação dos Irmãos das Escolas Cristãs e mártir, que, na violenta perseguição contra a Igreja, foi assassinado em ódio à vida religiosa. |