Questões e respostas
Comungar na mão - IV
Depois pegar na hóstia com a mão direita e levá-la à boca, tendo o cuidado de que nenhum fragmento fique na mão e se possa perder?
Os documentos dizem assim: «O fiel que recebeu a Eucaristia na mão levá-la-á à boca antes de partir para o seu lugar, afastando-se somente para deixar aproximar-se aquele que o segue e permanecendo voltado para o altar... Deve recomendar-se-lhe que procure não deixar cair fragmentos do pão consagrado» (Congregação do Culto Divino, Notificação acerca da Comunhão na mão, de 03/04/1985, nn. 3. 6; EDREL 2983. 2986; cf. Conselho Permanente da Conferência Episcopal Portuguesa, Nota pastoral sobre a Comunhão na mão, de 10/10/1975, n. 3 c; EDREL 2817; e cf. Secretariado Nacional de Liturgia, Nota explicativa sobre o modo de receber a Comunhão na mão, 10/10/1975, n. 5-III b) e IV; EDREL 2823). Noutro documento, já citado, justifica-se o conselho a dar aos fiéis sobre o modo de colocarem «a mão esquerda sobre a direita» por uma razão prática: «para que depois peguem facilmente na hóstia com a mão direita e a levem à boca» (Congregação do Culto Divino, Notificação acerca da Comunhão na mão, de 03/04/1985, n. 1 e nota 4; EDREL 2981). É este o único lugar onde a forma de levar a hóstia à boca aparece descrita, ainda que de maneira incompleta e pouco explícita. A expressão «para que depois peguem facilmente na hóstia com a mão direita» parece estar a sugerir que se faça com os dedos (polegar e indicador da mão direita), pois pegar de outro modo numa hóstia tão pequena e tão pouco espessa, com a mão toda, é completamente impraticável. Só seria possível e fácil se o pedaço de pão fosse suficientemente grande e pesado. A experiência é fácil de fazer. Se alguém pretendesse pegar com a mão direita no pão colocado no côncavo da mão esquerda, sem a ajuda dos dedos, só com dificuldade o conseguiria, e o gesto de o lavar à boca dessa forma nem seria digno nem significativo.