Questões e respostas

Questões sobre o Ministro Extraordinário da Comunhão

A exposição do Santíssimo para adoração por um Mec pode ser feita somente no cibório ou pode ser no ostensório?

 

A exposição do Santíssimo por um Mec pode ser feita quer no cibório quer no ostensório: “Na ausência do sacerdote ou do diácono, ou estando eles legitimamente impedidos, podem expor o Santíssimo à adoração pública dos fiéis e repô-lo depois, o acólito (instituído) e outro ministro extraordinário da sagrada comunhão, ou outrem designado pelo Ordinário do lugar. Todos eles podem fazer a exposição abrindo o tabernáculo, ou ainda, se for oportuno, depondo a píxide sobre o altar, ou colocando a hóstia na custódia. No fim da adoração repõem o Santíssimo no tabernáculo. Mas não lhes é permitido dar a bênção com o Santíssimo” (Ritual do Culto Eucarístico fora da Missa, n. 117).

Pergunta:
Na procissão de entrada para a Missa é levado a cruz processional e o Evangeliário por ministros e ao chegar ao altar, qual o procedimento do Mec que leva o Evangeliário e a cruz processional?

Resposta:
Na procissão de entrada, a cruz processional é levada por um acólito e o Evangeliário, no caso de não haver diácono, por um leitor. O Mec é ministro da distribuição da Comunhão, e não deve fazer mais do que isso, salvo quando não houver acólitos nem leitores. Na liturgia, cada ministro ou fiel deve fazer tudo o que deve mas apenas isso.

Como procede o acólito na procissão de entrada? “Na procissão de entrada, o acólito pode levar a cruz, ladeado por outros dois ministros com os círios acesos. Chegando ao altar, põe a cruz junto dele, para se tornar a cruz do altar, ou então coloca-a num lugar digno. Em seguida, ocupa o seu lugar no presbitério” (IGMR 188).

E como procede o leitor? “Na procissão de entrada, na ausência do diácono, o leitor... pode levar o Evangeliário um pouco elevado. Neste caso, vai à frente do sacerdote; se não, vai junto com os outros ministros. Chegando ao altar, faz com os outros uma inclinação profunda. Se leva o Evangeliário, sobe ao altar e sobre ele depõe o Evangeliário. Depois ocupa o seu lugar no presbitério, junto com os outros ministros (ou na assembleia)” (IGMR 194-195).

Pergunta:
Todos fazem a reverência à cruz ou apenas aqueles que não levam nada nas mãos?

Resposta:
Na procissão de entrada, se o sacrário com o Santíssimo Sacramento estiver no presbitério, todos genuflectem, excepto “os ministros que levam a cruz processional ou os círios, que em vez de genuflectirem fazem uma inclinação de cabeça” (IGMR 274). Quando o Santíssimo não estiver no presbitério, todos fazem apenas inclinação à cruz ou ao altar.

Pergunta:
Quando o sacrário está na capela, retirado do altar, qual o horário apropriado para se buscar o cibório para depois ser usado para distribuir a Eucaristia?

Resposta:
A IGMR, no n. 162, diz várias coisas importantes relacionadas com a distribuição da Comunhão: “Na distribuição da Comunhão, o sacerdote pode ser ajudado por outros presbíteros eventualmente presentes. Se estes não estiverem disponíveis e o número dos comungantes for demasiado grande, o sacerdote pode chamar em seu auxílio os ministros extraordinários, isto é, o acólito devidamente instituído ou também outros fiéis, que tenham sido devidamente nomeados para isso (como é o caso dos Mecs). Em caso de necessidade, o sacerdote pode designar, só para essa ocasião, alguns fiéis idóneos.

Este ministros não devem aproximar-se do altar antes de o sacerdote ter tomado a Comunhão; e recebem sempre da mão do sacerdote celebrante o vaso com as espécies da Santíssima Eucaristia a distribuir aos fiéis”.

Esses vasos ou podem estar, desde a apresentação dos dons, sobre o altar (no caso de grandes comunhões, em que é preciso consagrar pão suficiente), ou podem estar no sacrário até ao momento da comunhão, e serem então trazidos e colocados sobre o altar.

No caso de estar presente algum diácono ou outros sacerdotes, é a eles que pertence trazer as píxides do sacrário para o altar, onde são colocadas. No caso de não estarem presentes nem diácono nem outros sacerdotes, poderá ir buscá-las o próprio presidente ou encarregar um acólito ou um Mec de o fazer.

Em que momento se trazem as píxides para o altar? A IGMR não o diz, mas penso que deve fazer-se entre o canto do Cordeiro de Deus e o momento em que o presidente diz: Felizes os convidados... Há que ter em conta a distância a que está a Capela do Santíssimo.

Pergunta:
Ao servir ao altar, é feita inclinação ao altar durante a celebração ou somente ao chegar ao presbitério/altar .

Resposta:
Se ao Santíssimo Sacramento, quando o sacrário está no presbitério, o sacerdote, o diácono e os outros ministros só genuflectem quando chegam ao altar e quando se afastam dele, mas não durante a própria celebração (IGMR 274), com maioria de razão os acólitos só devem fazer a inclinação profunda ao altar no princípio e no fim da celebração. Embora a IGMR o não diga em parte nenhuma, penso que é lógico fazer assim. Evidentemente que se exceptua o caso da inclinação do corpo, quando, no Símbolo, se dizem as palavras E encarnou pelo Espírito Santo, ou a inclinação de cabeça ao nomear o nome de Jesus.

Um colaborador do SNL
(BPL 141-142)