Questões e respostas

Leitura interrompida

Quando, poucos momentos após o início de uma leitura tivermos de a interromper por qualquer motivo imprevisto, devemos recomeçá-la onde fomos forçados a interrompê-la ou voltar a ler tudo desde o princípio?

 

Em qualquer situação anómala que possa acontecer na liturgia, os seus protagonistas devem agir com a maior naturalidade possível.

Particularmente durante a Liturgia da Palavra podem apresentar-se casos imprevistos que obriguem o leitor a interromper a proclamação há pouco iniciada, umas vezes por questões de ordem técnica (interrupção da luz eléctrica durante um grande espaço de tempo ou da amplificação sonora), outras por problemas de origem pessoal (ataque repentino de tosse por parte do leitor ou sua indisposição passageira) e outras ainda por circunstâncias fortuitas (pessoa que desmaia e cai por terra, gerando um movimento espontâneo de ajuda, criança que começa a chorar tão alto que torna impossível ouvir o leitor, entrada intempestiva de um animal doméstico), etc.

Não é possível dizer, sem mais, qual a melhor solução em cada caso, nem isso importa muito. Faça cada um como lhe parecer melhor, com naturalidade.

Mesmo assim, aqui vão algumas sugestões:
a) se estava mesmo a iniciar a leitura, pare, e logo que a situação se normalize volte a ler tudo desde o princípio;
b) se estava a meio do trecho ou a terminar a leitura, recomece a frase onde a interrompera ou leia de novo todo o parágrafo onde se encontrava, para que a assembleia reencontre o sentido do que começara a ouvir.

No entanto, lembre-se de que o mais importante para um leitor, em tais circunstâncias, é manter uma atitude de serenidade e de paz diante da assembleia.


Um colaborador do SNL