Questões e respostas
Genuflexões e inclinações
Aquando da purificação dos ministros extraordinários há ou não lugar a inclinação (igual à devida sempre que se recebe ou entrega algo ao celebrante)? Quando, no fim da comunhão o Santíssimo é recolhido ao Sacrário, devem os acólitos genuflectir ou fazer apenas uma inclinação profunda?
Resposta:
Aquando da eventual ajuda a prestar por um acólito a um ministro extraordinário na purificação dos dedos, depois de distribuir a Comunhão (se alguma vez for necessária), não há lugar a inclinação nenhuma (cf. IGMR 278). Não se deve fazer da liturgia uma sessão de salamaleques, por tudo e por nada. Essas inclinações podem ser muito “engraçadas”, mas a Instrução geral nada diz a seu respeito. É preferível ser-se sóbrio. Não inventemos inclinações, caso contrário passará a haver tantas quantos os autores das “novidades”.
Quando sobram partículas consagradas, o ministro (bispo, presbítero ou diácono) leva-as ao tabernáculo e genuflecte (Ritual da Sagrada Comunhão e do Culto Eucarístico fora da Missa, n. 36). Nada mais. Não inventemos genuflexões. Os gestos e atitudes dizem respeito aos ministros que fazem uma acção determinada, não aos outros, a não ser que, em casos específicos, se diga expressamente que o gesto feito por um também é feito pelos outros.
Um colaborador do SNL